Casas sustentáveis começam a ser erguidas em Curitiba

Feitas com a tecnologia Wood Frame, as habitações ficam prontas em menos tempo, geram menos resíduos e economizam energia

Recentemente, têm surgido na capital paranaense uma série de iniciativas que, se saírem do papel, podem contribuir para torná-la uma das cidades mais verdes do continente. Depois dos tetos verdes obrigatórios, a cidade presencia agora a construção de casas sustentáveis.

A tecnologia permite tanto a construção de casas para famílias de média e alta renda, como para projetos de habitação social.

A técnica do Wood Frame, que ergue as casas, consiste em placas de lâmina de aço e madeira que se encaixam e formam as paredes pré-moldadas. A estrutura é feita com um tipo de madeira de reflorestamento que pode durar até cem anos e o  isolamento térmico com lã de vidro ou garrafas pet.

Este modelo foi criado na Alemanha e trazido para o Brasil em 2010. Segundo a TecVerde, empresa que implantou a tecnologia na capital paranaense, as casas custam o mesmo que as de alvenaria, mas suas obras duram um quarto do tempo de uma obra convencional e economizam em 80% os resíduos e a emissão de carbono, além de utilizarem quatro vezes menos mão de obra.

Fora de Curitiba, a tecnologia tem sido usada para a construção de moradias para famílias de baixa renda. Em Rio Bom e Prado Ferreira, dois municípios no norte do Paraná, 43 casas populares foram erguidas utilizando a tecnologia verde em junho deste ano. Em Porto Alegre, capital do Rio grande do Sul, 300 casas sustentáveis foram construídas para o programa federal “Minha Casa, Minha Vida”, em 2012.

Por Redação