Embora a relação entre carne vermelha e a doença já fosse conhecida, cientistas descobriram o possível motivo por trás dessa conexão
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A carne vermelha, rica em proteínas e minerais, está associada ao aumento do risco de câncer quando consumida em excesso, especialmente o câncer colorretal.
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Pesquisadores identificaram como o ferro da carne vermelha pode acelerar o desenvolvimento de células cancerígenas no intestino, ligando o consumo ao câncer.
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O ferro ativa a telomerase por meio da proteína pirina, acelerando o crescimento de células tumorais. A telomerase ajuda as células a se dividir, característica comum em tumores.
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Normalmente controlada, a telomerase é reativada em células tumorais, permitindo sua multiplicação descontrolada, como descobriram os cientistas no estudo publicado na Cancer Discovery.
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O ferro da carne vermelha, aliado a fatores genéticos, reativa a telomerase, promovendo o crescimento de tumores malignos no intestino, segundo os pesquisadores.
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Estudos observacionais mostram que consumir menos carne vermelha pode reduzir o risco de câncer colorretal, incluindo outros tipos, como câncer de mama e próstata.
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Um estudo de 2022 revelou que quem consome menos carne vermelha tem 9% menos risco de câncer colorretal do que aqueles que consomem grandes quantidades.
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Dietas vegetarianas e veganas têm sido associadas a menores riscos de câncer, sugerindo que a moderação no consumo de carne pode ajudar na prevenção de doenças.
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Reduzir o consumo de carne vermelha pode ser uma estratégia preventiva, mas mais estudos são necessários para compreender totalmente essa relação e confirmar os benefícios.
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