Arte urbana é destaque na QAZ Galeria

Nomes da nova geração da arte urbana, como Apolo Torres, Cranio, Rage e Ricardo Pennino conquistaram respeito e admiração através de suas intervenções no cenário concretista da capital paulista. Com curadoria da QAZ Galeria, a coletiva “O Que Tá Rolando?” reúne trabalhos dos quatro artistas, seja pelas ruas, muros, calçadas ou dentro dos tradicionais espaços culturais.

Com o objetivo de materializar uma ponte entre a arte em espaços públicos e o circuito convencional de exposições, as obras abordam temas de forte influência do universo pop com raízes na cultura brasileira.

Os artistas

Embora formado em Ciências Biológicas, Ricardo Penino desde sempre esteve envolvido com a produção de obras artísticas. Atuou como assistente ilustrador, pintor de cenários e em quase todas as áreas de expressão visual. Também faz pesquisas sobre as relações corpo-espaço, unindo dança e pintura. Nesta mostra, apresenta pinturas de grande formato e cores vibrantes.

Mergulhado em pesquisas sobre intervenções urbanas criativas, Rage (Renato Oliveira), é o mais novo entre os participantes. Suas teias de aranha feitas de barbantes podem ocupar lugares abandonados pelas autoridades municipais ou salientar nossa distância da natureza, quando sobem pelas árvores em praças públicas. Nesta exposição, apresenta suas caixas de remédio gigantes que curam algumas das piores doenças da sociedade.

Conhecido pelas famosas ilustrações de índios azuis, que ocupam muros e becos sempre em cenas inusitadas e carregadas de crítica social e bom humor, Cranio é grafiteiro desde 1998.  O artista já participou de vários eventos culturais por todo o Brasil e, nesta m exposição, apresenta suas mais recentes obras.

Apolo Torres possui um trabalho bastante poético e vibrante, sem esquecer as técnicas de desenho e pintura que aprendeu como ilustrador, artista plástico e grafiteiro.
Suas pinturas apontam e extraem beleza das dificuldades da vida urbana como inundações e abandono.

Por Redação