Bianca Bin e Sergio Guizé estrelam ‘O homem que matou Liberty Valance’
Com direção de Mário Bortolotto, espetáculo western faz temporada grátis na plataforma Teatro Sérgio Cardoso Digital
Até 19 de dezembro de 2021
Quinta - Sexta - Sábado - Domingo
21h
Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento
Fã de histórias de faroeste desde a infância, o diretor e dramaturgo Mário Bortolotto, do grupo Cemitério de Automóveis, não podia perder a oportunidade de adaptar uma trama dessas para os palcos. Assim nasceu o espetáculo “O homem que matou Liberty Valance”.
As exibições são gratuitas e acontecem na plataforma Teatro Sérgio Cardoso Digital entre os dias 2 e 19 de dezembro, de quinta a domingo, sempre às 21h. Para reservar seu ingresso, basta acessar este link aqui. A classificação é 16 anos e a duração é de 100 minutos.
A peça marca a estreia de Bianca Bin no teatro – e bem ao lado de seu companheiro Sergio Guizé. No elenco também estão Carcarah, Heloisa Lucas, Eldo Mendes, Walter Figueiredo e o próprio Bortolotto.
Na narrativa, o saloon de Hallie, localizado na cidade de Twotrees, recebe a visita inesperada do velho pistoleiro Bert Barricune. Ele carrega no lombo do seu cavalo a carcaça maltratada de Ransome Foster, que foi brutalmente espancado no deserto.
Foster é um jovem educado de Nova Iorque que partiu rumo ao oeste selvagem em busca de uma nova vida. No entanto, é recebido pela dura realidade das planícies empoeiradas. Ao ser salvo, Twotrees se torna seu lar, onde os fora-da-lei imperam e as armas decidem o destino de muitos. Foster encontra propósitos na figura de Hallie, mas será suficiente para enfrentar a gangue de Liberty Valance?
Ao longo da montagem, fica evidente a relação peculiar e turbulenta entre a sociedade e a política. O texto é do escritor e diretor de teatro britânico Jethro Compton e foi baseado em um conto da década de 1950 escrito pela premiada autora norte-americana Dorothy M. Johnson (1905-1984).
Em 1962, essa narrativa se transformou no longa “O Homem que Matou o Facínora”, com direção de John Ford e roteiro de Warner Bellah e Willis Goldbeck.
Na sua versão de “O homem que matou Liberty Valance”, Bortolotto deu uma nova roupagem para a linguagem do western, mesclando elementos clássicos a uma nova abordagem.
Ainda inédito no Brasil, o espetáculo dialoga com a pesquisa que o grupo Cemitério de Automóveis desenvolve desde 2012, quando passou a investigar textos estrangeiros com a intenção de fazer o intercâmbio entre manifestações teatrais que se enquadram na linguagem realista adotada pela companhia ao longo de seus quase 40 anos de trajetória.
Essa pesquisa resultou nos espetáculos “Mulheres” (2012), a partir do romance homônimo de Charles Bukowski; “Killer Joe” (2014), de Tracy Letts; “O Canal” (2015), de Gary Richards; “Criança Enterrada” (2016) e “O Oeste Verdadeiro”, ambos de Sam Shepard; e “Birdland” (2018), de Simon Stephens.
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