Canções de Marcelo Jeneci embalam musical sobre amor líquido

'Canções para Amores Líquidos' fica em cartaz de 1º a 30 de setembro na Cia da Revista, em Santa Cecília.

Até 30 de setembro de 2018

Sábado - Domingo

Sábados, às 21; domingos, às 20h

R$ 40 e R$ 20 (meia)

“Vai chover, vai chover desilusão,” diz a primeira música do espetáculo Canções para Amores Líquidos. “Tempestade Emocional” e outras composições do cantor Marcelo Jeneci (junto a parceiros como Arnaldo Antunes e Tulipa Ruiz), dão o tom do musical, que estreia no dia 1º de setembro na Espaço Cia. da Revista, em Santa Cecília. Inspirada no conceito de “amor líquido”, do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, a peça traz um olhar sobre relacionamentos amorosos na sociedade contemporânea.

Surgem, em cena, pessoas em diferentes situações, como um casal que está começando a se conhecer e um casamento de 10 anos posto em dúvida. Sexo casual, aplicativos de encontros e relacionamentos abertos também estão entre as histórias. Com ingressos por R$ 40 e R$ 20 (meia), as apresentações acontecem aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 20h; até o dia 30.

‘Canções para Amores Líquidos’ traz olhar sobre relacionamentos contemporâneos
Créditos: Divulgação
‘Canções para Amores Líquidos’ traz olhar sobre relacionamentos contemporâneos

Os conceitos de liquidez de Bauman, discutidos por toda sua obra, afirmam que as relações humanas são, hoje, menos frequentes e duradouras. A Cia. Opsis de Teatro, responsável pela montagem, estuda o sociólogo já há alguns anos, conta Cadu Witter, roteirista do projeto. “Com ele, entendemos que cada geração aprende o amor de uma forma diferente”, diz.

É a partir deste conflito de identidades e interesses que se desenvolve o espetáculo. “Tentamos representar como diferentes gerações, da que tem 20 a que tem 40 anos hoje, aprenderam a amar”, explica Witter. Segundo o dramaturgo Sérgio Virgilio (que co-assina o texto ao lado de Alexandre Martins), a peça pergunta como elas lidam com o que Bauman chamou de amor líquido.

A música de Marcelo Jeneci, sempre acompanhado de outros artistas em suas composições, foi ideia do diretor Luiz Rodrigues. Junto a Witter, ele focou nos dois álbuns do cantor, “Feito pra Acabar (2010)” e “De Graça” (2013), para criar as situações vistas na peça. “Nossa preocupação maior era que a música conduzisse a cena. A música faz parte da dramaturgia”, conta o roteirista. Canções como “Dia a Dia, Lado a Lado” e “Feito pra Acabar” são interpretadas pelo elenco, composto por Witter, Beatriz Amado, Le Allvez, Leticia Chiochetta, Marcela Gibo e Tiago Valente.

Em parceria com SP Escola de Teatro

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