Casa Vilanova Artigas mistura natureza, cultura, café e coworking

Casa construída em 1949 é um marco na arquitetura brasileira e hoje tem suas portas abertas para o público em geral

Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado

De quarta a sábado, das 10 às 17h, às terças, somente visitas em grupo agendadas pelo e-mail casanovavilanovaartigas@gmail.com

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Grátis

Pensa em um lugar lindo, com muitas plantas e ideal para relaxar, trabalhar ou apenas curtir um café. Esse lugar existe e está no Campo Belo, em São Paulo. O Instituto Casa Villanova Artigas, além de ter uma arquitetura daquelas de cair o queixo, que valoriza a natureza, é um espaço que mistura arte e cultura com café e coworking. Para visitar e usufruir a casa, é só entrar!

A casa também abriga um café e um coworking
Créditos: Giulia Granchi - Wikimedia Commons
A casa também abriga um café e um coworking

O local abriga um museu, que mostra a trajetória do famoso arquiteto João Batista Vilanova Artigas, e leva ao público exposições relacionadas à arquitetura, design, patrimônio histórico e arte.  O espaço também está preparado para receber outros eventos com essas temáticas. Vem coisa boa por aí!

O café

O que deixa o instituto ainda mais charmoso é o Café Artigas, localizado no pátio. O menu não poderia ser mais especial: é todo inspirado nos arquitetos modernistas e tem pratos assinados por André Galante (conhecido por ter trabalhado no Pecorino e no Dalva e Dito, de Alex Atala).

Um dos destaques é uma iguaria preferida de Villanova: a famosa tábua de frios e embutidos. Para completar, o visitante pode degustar um café exclusivo, vindo de um microprodutor do Paraná e desenvolvido pela barista premiada Sílvia Magalhães.

Quanto ao coworking, ele é composto por 12 estações de trabalho, instaladas no quarto de Artigas. Já a sala de reuniões funciona no antigo escritório do arquiteto. Chique, não é mesmo?

O projeto

Construída em 1949, a casa é conhecida pelo nome técnico de Segunda Residência do Arquiteto e representou um marco na área. O projeto despertou a atenção pela ausência de uma porta de acesso direto da cozinha para o quintal, de dependências para empregados e de uma fachada regular para rua. Pode-se dizer que essas características rompem em definitivo com o período escravagista.

No terreno há outra edificação, conhecida como Casinha, construída em 1942, para ser uma residência de fim de semana para a família. Seus ambientes são completamente integrados – o único que tem porta é o banheiro – e ela serviu de quartel-general informal para o Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao qual Artigas se filiou quando tinha 30 anos. Esse espaço não está aberto ao público, mas é possível contemplar a influência arquitetônica de Frank Lloyd Wright no projeto.

Vilanova Artigas foi o criador do projeto da FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, junto com Carlos Cascaldi, do Estádio do Morumbi e de vários edifícios residenciais como o Louveira, em Higienópolis.

Para acompanhar a programação do espaço, siga o Instagram do Instituto Casa Villanova Artigas.