Cinema de Hong Kong é tema de mostra no CCBB SP

Até 16 de julho de 2018

Sábado

Segundas, Quartas, Quintas e Sextas das 17:00 às 19:15 | Sábados das 17:00 às 19:00 | Domingos das 16:00 às 18:00 |

10,00

Mesmo quando era uma colônia britânica, Hong Kong foi o principal centro de produção de cinema asiático, lançando grandes astros, como Bruce Lee, Jackie Chan e Chow Yun-Fat. Para relembrar essa história, o CCBB SP apresenta a mostra “Cidade em Chamas: o Cinema de Hong Kong”, trazendo 23 longas-metragens realizados entre os anos 1960, no auge da produtora Shaw Brothers, e o fim da década de 1990.

Entre os dias 20 de junho e 16 de julho de 2018, o público pode conferir toda a pluralidade e liberdade desse cinema, tendo contato, inclusive, com filmes pouco conhecidos, como os trabalhos dos atores Bruce Lee e Jackie Chan, e de diretores como John Woo e Tsui Hark, antes se consagrarem no Ocidente. Os ingressos custam R$ 10 (com direito a meia entrada), mas alguns filmes têm entrada franca, com senhas distribuídas uma hora antes do início da sessão.

O curador Filipe Furtado, redator da Revista Cinética e ex-editor da Revista Paisá, selecionou filmes dos mais diversos gêneros e registros: artes marciais, comédias rasgadas, musicais melodramáticos, filmes policiais, filmes de horror, fantasia, sucessos de crítica e aclamados pelo público. Obras dos principais diretores, como King Hu, Chang, Cheh, Patrick Tam, Tsui Hark, John Woo, também estão presentes.

Alguns dos destaques são “Nômade” (1982), de Patrick Tam, um dos pontos altos do Cinema Novo de Hong Kong e que teve grande influência sobre Wong Kar-Wai, “Sonhos da ópera de Pequim” (1986), de Tsui Hark, sobre um grupo de revolucionários na China de 1913 à beira de uma guerra civil, e “O Arco” (1969), de Cecile Tang, um dos primeiros filmes orientais dirigido por uma mulher, que lida com a falta de opções femininas e estratificação social.

A cinematografia de Hong Kong viveu um período de grande efervescência entre os anos 1950 e o fim da década de 1990, chegando a lançar 200 filmes por ano. No geral, haviam poucas preocupações com bom gosto e preferência pelo excesso. A ordem era: se o longa sair rápido e dentro do orçamento, não havia restrição de conteúdo. Nos anos 1980, os filmes de kung fu conquistaram o mundo, de modo que até o cinema norte-americano passou a importar talentos locais.

Atividades Extras

A mostra promove duas atividades extras, com entrada franca, e lança um catálogo que pode ser trocado por cinco ingressos de filmes assistidos durante o evento. No dia 5 de julho, quinta, às 19h, será realizado um debate, com tradução para linguagem de LIBRAS, com o curador da mostra Filipe Furtado, o crítico de cinema Ruy Gardnier, e mediação do produtor da mostra Júlio Bezerra. E, nos dias 25, 28 e 29 de junho, das 14h às 15h30, será oferecido curso “O cinema de Hong Kong”, com Filipe Furtado. As inscrições para o curso devem ser feitas pelo e-mail hongkongccbb@gmail.com.

Confira a programação completa no site do CCBB SP.