Cinema espanhol domina o feriadão no Museu da Imagem e do Som

Museu faz sessão Cinematographo com "Volver", de Almodovár, e mostra de cinema espanhol gratuita

Que tal aproveitar o feriadão no Museu da Imagem e do Som? Entre os dias 11 e 14, o cinema espanhol domina a programação da instituição.

Penélope Cruz no filme “Volver”, que é exibido no MIS com trilha sonora ao vivo no dia 14, às 15h
Créditos: Reprodução
Penélope Cruz no filme “Volver”, que é exibido no MIS com trilha sonora ao vivo no dia 14, às 15h

No domingo, dia 14, às 15h, a sessão especial Cinematographo, com trilha sonora tocada ao vivo, é com o filme “Volver” (2006),de Pedro Almodovár. O longa com Penélope Cruz conta a história de Raimunda, sua filha Paula e a sua irmã Sole que, após saberem da morte da tia, retornam à cidade natal no interior da Espanha. Suas vidas são transformadas quando o fantasma da mãe morta aparece para ajudá-las a resolver questões do passado. Quem sonoriza a obra é a banda paulistana Claustrofonia. Os ingressos custam até R$ 12 e podem ser comprados pela internet.

Já nos dias 11, 12 e 13 acontece a XV Mostra de Cinema Atual Espanhol. Cinco filmes são exibidos GRATUITAMENTE no museu. Para curtir, basta retirar os ingressos na recepção uma hora antes do início da sessão. Confira a programação completa no evento do Facebook.

O longa “A Noiva” (2015), de Paula Ortiz, é uma adaptação da obra “Bodas de Sangre”, de Federico García. Na história, Leonardo, o noivo e a noiva formaram um triangulo inseparável desde pequenos, mas, quando se aproxima a data do casamento, as coisas se complicam porque entre ela e Leonardo sempre houve algo mais que amizade. A crescente tensão entre ambos é como um elo invisível que não se pode explicar e tampouco se romper.

Em “Sete Minutos Depois Da Meia Noite” (2016), o diretor A. Bayona conta a história de Connor, um menino de 12 anos que, após a separação dos pais, precisa ocupar-se das tarefas de casa, pois sua mãe está com câncer. Diante disso, ele tenta superar seus medos e fobias com a ajuda de um monstro. Com este trabalho, J.A. Bayona fecha sua trilogia sobre as relações entre mães e filhos que iniciou com “El Orfanato” e continuou com “Loimposible”.

O documentário “Doñana” (2014), de Javier Molina Lamothe, aborda o ciclo anual de um símbolo natural da Espanha, o Parque Nacional de Doñana que fica na região de Andaluzia. É um relato que mostra a biodiversidade e as mudanças estacionais.

Na dramédia “Desnorteados” (2015), Nacho G. Velilla conta a história de Hugo e Braulio, dois jovens com formação universitária, cansados de não encontrar trabalho na Espanha que decidem emigrar para a Alemanha após assistir “Espanhóis pelo mundo”, um programa que apresenta narrativas de sucesso de espanhóis emigrantes. Porém, logo eles descobrem que perseguir o sonho alemão pode ser muito apavorante.

Por fim, o drama “A Colmeia” (1982), de Mario Camus, é é um reflexo da áspera e dolorosa realidade após a guerra civil espanhola. A ação tem lugar no café “La Delicia” de Madri, em plena pós-guerra espanhola. É baseado no no livro homônimo de Camilo José Cela.