Assista a concertos de graça dentro da cripta da Catedral da Sé 🎹
Talentosos instrumentistas tocam música clássica em um dos cartões postais mais icônicos de SP! E as apresentações também são transmitidas online
Já pensou em assistir a um concerto na Cripta da Catedral da Sé? Para celebrar os 100 anos desse espaço impressionante, talentosos instrumentistas da música erudita se apresentam em vários cantos dessa que é considerada a mais alta igreja católica de SP.
O projeto, que havia sido interrompido por conta da pandemia de Covid-19, retoma as apresentações presenciais e anunciou as próximas atrações, que acontecem entre os dias 23 de outubro e 20 de novembro.
Os concertos são gratuitos e acontecem sempre aos sábados, às 16h, com lotação máxima de 50% da capacidade e distribuição de ingressos por ordem de chegada. Fique ligado(a), pois o rolê é bem concorrido e a cripta, por exemplo, abriga apenas 35 pessoas.
Se você ainda não se sente seguro(a), ou simplesmente não quer correr o risco de não conseguir garantir seu ingresso, pode assistir às apresentações por meio deste site aqui.
#DicaCatraca: sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado? ❤
Vamos às atrações?
O primeiro desses concertos na cripta da catedral da Sé é comandado pelo grupo Le Nuove Musiche, formado por jovens talentosos que apresentam um repertório de peças do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750) no dia 23 de outubro.
O quarteto de violões Coletivo Contratempo toca, no dia 30 de outubro, clássicos desse instrumento como as canções do mestre João Pernambuco.
No dia 6 de novembro, as atrações são grupos criados dentro do núcleo de desenvolvimento de carreira da EMESP Tom Jobim. O Trio Lazúli, composto por pela soprano Giulia Moura, pela mezzo-soprano Luiza Girnos e pelo pianista Emily Alberto, apresenta peças de Offenbach, Massenet, Brahms e outros.
Já o Trio Allium executa obras do italiano Claudio Monteverdi (1567-1643), do inglês Henry Purcell (1659-1695), do alemão Georg Friedrich Handel (1685-1759) e outros do período Barroco. O grupo é formado pelas sopranos Line Souza e Joyce Bastos e pelo cravista Bruno Tadeu.
Composições do francês Claude Debussy (1862-1918), do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e do tcheco Antonín Dvořák (1841-1904) embalam a apresentação do Quarteto Ziggy no dia 13 de novembro. O grupo conta com a participação de Lucas Alvares (viola), Ana Carolina Rebouças (violino), Breno Barone (violoncelo) e Lucas Martins (flauta).
E os dois últimos concertos na cripta da Catedral da Sé são da São Paulo Schola Cantorum no dia 20 de novembro e do premiado duo de violões Siqueira Lima no dia 27.
A Cripta da Catedral da Sé
Inaugurada no dia 16 de janeiro de 1919, a cripta da Catedral da Sé é uma capela subterrânea que fica a sete metros abaixo do nível da praça da Sé e abriga 30 câmaras mortuárias. O espaço tem formato de cruz e conta com 365 metros quadrados.
Entre as pessoas que estão sepultadas lá, estão o Padre Diogo Antonio Feijó, que foi regente do Império do Brasil entre 1835 e 1837; e o índio Tibiriçá, cacique da tribo tupiniquim que habitava a região de Piratininga na chegada dos portugueses, em 1554.
A cripta foi inaugurada oito anos após a demolição da antiga igreja da Sé, que aconteceu em 1911, e seis anos depois do começo da construção da catedral como conhecemos hoje, em 1913.
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