Conto erótico: Michê, a fast-foda

Texto escrito por Pietro Mirandez no Superela

“Quem quer pau, quem quer pau, quem quer pau”, entrei cantarolando no quarto, com o meu na mão, num movimento que ainda me causará L.E.R.; ela se perdia entre olhares e risadas de inconformismo, afinal, havia negociado uma foda, e não um stand up nada engraçadinho. Aliás, deixe-me contar: sou michê… Garoto de programa, puto, prostituto ou outras denominações que você queira usar, podendo ser amor, amante, personal fucker ou pirocaria – seguindo a tendência gourmet de adicionar “ria” ao final de tudo.

Para situá-los: aquela que rira era uma cliente nova, que estava um tanto quanto apressada ao telefone por sinal, na certa por haver alguém ao redor, o que fez com que falasse meio sussurrado. Confesso ter me sentido um pouco Mario Alberto ao ouvir aquela mulher dizer “eu quero foder”. Eu quero, tu queres… Nós queremos: acertamos trinta minutos de fast foda, que poderia não ser ideal, mas enganava bem.

Voltando a este conto que eu lhes conto. O ar de comédia dissipou-se rápido naquele local. Talvez o fato de ter uma rola a frente envesgando-lhe os olhos, o que fez um tesão absurdo encharcá-la, tenha contribuído para a mudança de postura. De praxe, foda-se os nomes, eu não perguntei quando atendi ao telefone, nem perguntaria agora que se postava diante de mim – não perguntei nada, na verdade -, apenas disse singelamente: “Contanto que não me enfie nada rabo adentro, faça o que quiser”.

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PARTICIPE: Quero ter um p.a. me deem dicas?

Sentou-se na beirada da cama e abriu as pernas, roçando-se com três dedos por cima da calcinha; puxou-me suavemente para mais perto pelo meu pau e iniciou uma punheta delicada, carinhosa, quase como a hábil mão de uma namorada que deseja relaxá-lo faz, aproveitando para olhar no meu rosto o quanto eu estava apreciando aquilo – ah, porra… Não é porque faço o que faço que não gosto de carinho! O melhor foi que na medida em que os toques em si iam se intensificando, aumentava o ritmo em mim. De punhetação para a chupação foi um piscar: engoliu-me fazendo uma sucção literalmente do caralho. Já usou bomba peniana? Nem eu, mas a sensação deve ser aquela… E era bom demais. As bochechas eram sugadas para dentro do rosto enquanto a língua prensava a chapeleta contra o céu da boca, tudo para comprimir ao máximo o espaço ali dentro e dar uma sensação prazerosamente claustrofóbica. Depois, descia os lábios úmidos rola abaixo, mais ou menos até a metade, e retornava àquele belíssimo movimento compassado na cabeça. Mesmo com toda a experiência que possuo, sou obrigado a dizer que um boquete bem feito ainda me tira do sério, e que não dou desconto por conta disso.

Com o tempo curto, contrariando minha vontade de encher de porra aquela boca de modo que gerasse pigarro esbranquiçado para uma semana inteira, sugeri que partíssemos para o fight logo. Eu não farei uma grande descrição da anatomia da minha cliente, contudo, digo-lhes que era uma MILF perfeita, dessas de brilhar os olhos de garotos que estão descobrindo o quão legal é bater punheta com a mão dormente.

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“Alguma posição?”, questionei-a como bom cavalheiro, e ouço o tradicional “frango assado” como resposta, fazendo com que eu descartasse o kama sutra mentalmente. “Boa escolha”, falei como um sommelier de foda. Pego a camisinha e me distraio tentando acertar a parte do picote da embalagem, tempo o suficiente para ela se jogar na cama, colocar as pernas num ângulo de noventa graus e deslizar a calcinha até que a retirasse por completo, enfiar os dedos médio e anelar na buceta e ainda gemer. Resumindo: eu devo ter demorado para caralho para colocar a camisinha.

Encapado, fui à direção dela, tomei-a pelas ancas a trazendo para mais perto e abri suas pernas. Lord que sou, encostei a cabeça na entrada e coloquei aos poucos, quase um pedido de licença, nada de invasão bárbara, sentindo toda a temperatura daquele corpo. Quando todo dentro, percebi algo que se alternavam entre contrações e relaxações bem ritmados. “Pompoarismo”, perguntei-a, ao que me respondeu com um risinho safado e um sim bem baixinho – já falei que tenho as melhores clientes? Comecei um vai e vem bem afinado com o dela, que levantava sutilmente o quadril facilitando ainda mais o movimento – estávamos tão íntimos que quase perguntara o que teríamos para o jantar.

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