‘Encontros Ameríndios’: conheça artistas indígenas das Américas
Mostra gratuita no Sesc Vila Mariana (SP) apresenta 45 trabalhos, entre pinturas, desenhos, arte digital, bordados e entalhes em madeira
Até 13 de fevereiro de 2022
Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo
Terça e quinta, das 15h às 18h
Quarta e sexta, das 10h30 às 15h30
Sábados e domingos, das 10h30 às 13h30 (é obrigatório reservar o ingresso online) (a mostra conta com recursos de acessibilidade, basta informar antecipadamente no e-mail [email protected])
A exposição “Encontros Ameríndios” reúne obras de artistas indígenas de diferentes etnias do Peru, Panamá, Canadá e Brasil. O que esperar? Reflexões sobre ancestralidade, temas contemporâneos e obras que expressam as culturas desses povos. Tem mais: a entrada é gratuita!

“Encontros Ameríndios” fica em cartaz no Sesc Vila Mariana entre os dias 31 de julho de 2021 e 13 de fevereiro de 2022, de terça-feira a domingo. Lembre-se de que é obrigatório realizar o agendamento prévio no site do Sesc SP.
Da América do Sul, estão expostas obras de artistas dos povos Huni Kuin (Terra Indígena do Alto Rio Jordão, Acre, Brasil) e Shipibo-Konibo (Comunidade de Cantagallo, Lima, Peru, e Alto Ucayali, Amazônia Peruana).
Também compõem a mostra obras dos povos Guna (Comarca Kuna Yala, Panamá), Haida (Arquipélago de Haida Gwaii, Colúmbia Britânica, Canadá) e Tahltan (Telegraph Creek e Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá), que pertencem às Américas do Norte e Central.

As diferentes Américas se articulam por meio da escolha dos cerca de 30 artistas. São 45 trabalhos, entre pinturas, desenhos, arte digital, bordados e entalhes em madeira. Nessa seleção, percebem-se questões filosóficas e cosmológicas presentes nas artes desses povos.
Os canadenses Gwaai Edenshaw e Jaalen Edenshaw, do povo Haida, se dedicaram, entre 2009 e 2017, ao entalhe em madeira para replicar a Grande Caixa de Potlach Haida. Também do Canadá, o artista Alano Edzerza traz ilustrações de animais comuns à tradição do povo Tahltan.

Do Panamá, as mulheres do povo Guna exibem as molas, arte têxtil produzida a partir de camadas de tecidos, representando desde a vegetação nativa até a vida urbana, cada vez mais presente em seu cotidiano.

Mais ao sul, as peruanas Wilma Maynas Inuma e Olinda Silvano apresentam os bordados do povo Shipibo Konibo. Este povo é um dos mais antigos identificados no Ucayali e na Amazônia peruana!
Os kenés, tecidos desenhados, bordados ou tingidos são uma tradição das mulheres desses povos. Originalmente, esses tecidos eram amarrados na cintura. Em 2008, o governo peruano protegeu o kené shipibo, declarando-o como patrimônio nacional cultural.
A obra coletiva de artistas do povo Huni Kuin (coletivo MAHKU) representa o Brasil por meio de um painel que explora o universo xamanístico do Nixi Pae (ayahuasca). O trabalho foi elaborado na própria comunidade exclusivamente para a mostra.
“Encontros Ameríndios” tem coordenação da Profa. Dra. Sylvia Cauiby Novaes e curadoria do Dr. Aristoteles Barcelos Neto. No dia 31 de julho, às 15h, o canal do YouTube do Sesc Vila Mariana transmite um bate-papo especial sobre a exposição.
#DicaCatraca: sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado? :coração:
A mostra “Encontros Ameríndios” é uma excelente oportunidade para conhecer e aprender a rica cultura dos povos originários desse continente tão complexo.
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