Letícia Sabatella encena ‘A Vida Em Vermelho’ de graça em SP
O espetáculo promove um encontro improvável entre Bertolt Brecht (1898-1956) e Edith Piaf (1915-1963)
Até 29 de julho de 2018
Domingo - Quinta - Sexta - Sábado
Quinta-feira a sábado, às 20h
Domingo, às 19h
Grátis
Site: itaucultural.org.br
Telefone: (11) 2168-1777
Em cartaz até 29 de julho, o espetáculo “A Vida Em Vermelho“, encenado por Letícia Sabatella e Fernando Alves Pinto, ganha curta temporada no palco do Itaú Cultural, em São Paulo. Com texto de Aimar Labaki e direção de Bruno Perillo, a montagem põe em cena o poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht (1898-1956) e a cantora francesa Edith Piaf (1915-1963), num passeio por reflexões e uma coletânea de grandes canções, interpretadas ao vivo.
Com tradução em Libras, as sessões ocorrem de quinta-feira a domingo, 19 a 22 e 26 a 29 de julho, e contam com entrada inteiramente gratuita. A retirada de ingressos ocorre com 1h de antecedência (limite de um por pessoa).
Desde 2016 nos palcos, “A Vida em Vermelho” promove o encontro de dois grandes artistas do século XX, com ideologias e visões de mundo radicalmente opostas. Bertolt Brecht conceituou a tragédia do homem, revolucionou o teatro mundial e lançou um olhar profundo para as relações humanas no sistema capitalista, a mesma sociedade que a consumiu. Já Edith Piaf, viveu na miséria ao longo da infância, sofreu as dores do amor, virou uma das cantoras mais amadas da França, viveu com intensidade e encontrou a solidão – poderia ser uma personagem do teatro brechtiano.
Nesse improvável encontro, a dupla se reúne ao entardecer para um ensaio em um antigo cabaret, onde se apresentarão à noite acompanhados por três músicos. Vidas, obras, anseios, medos e realizações são alguns dos temas que conduzem a conversa entre os dois.
Como se estivesse em uma competição, o duo interpreta suas principais canções, além de músicas de época. Mas, mais do que competir pelo título de melhor cancioneiro, eles disputam pelo melhor modo de vida. A partir de cartas, solilóquios, memórias e autocitações, Brecht coloca o homem em xeque, enquanto Piaf expõe a própria alma – ao longo da encenação, no entanto, esses dois universos mostram que podem coexistir.
Também participam do espetáculo os músicos Demian Pinto (piano), Zéli Silva (contrabaixo acústico) e Giba Favery (bateria e percussão).