Exposição abre ao público o ateliê do modernista Victor Brecheret

Mostra do Museu Catavento faz parte das comemorações ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922! Saiba mais:

Você sabia que o escultor modernista Victor Brecheret (1894-1955) produzia suas belas obras no Palácio das Indústrias, onde hoje funciona o Museu Catavento? Em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna, a instituição recebe a exposição “O Ateliê de Brecheret”, sobre o legado desse grande artista ítalo-brasileiro!

A mostra pode ser conferida entre os dias 10 de fevereiro e 31 de março, de terça a domingo, das 9h às 17h. Os ingressos custam até R$15 (mas às terças a entrada é grátis) e podem ser comprados aqui.

Você sabia que Victor Brecheret tinha um ateliê no prédio do Museu Catavento?
Créditos: Victor Brecheret - reprodução | Escultura "Soror Dolorosa": site do Museu Catavento - reprodução
Você sabia que Victor Brecheret tinha um ateliê no prédio do Museu Catavento?

A exibição tem proposta de contar para o público um pouquinho sobre a trajetória de Victor Brecheret, autor de obras famosas como o “Monumento às Bandeiras”, mais conhecido como “Deixa-que-eu-empurro”, aquela icônica escultura do lado externo do Ibirapuera. Para tal, reúne obras do artista, ferramentas que ele usava em seu trabalho e outros itens.

O escultor instalou seu ateliê no belo Palácio das Indústrias em 1919, em um espaço meio improvisado, cedido pelo famoso engenheiro Ramos de Azevedo (1851-1928). Ele tinha acabado de voltar da Europa, onde estudou com o mestre Arturo Dazzi (1881-1966) e foi fortemente influenciado pelo trabalho do francês Auguste Rodin (1840-1917), precursor da escultura moderna.

Você sabia que Victor Brecheret tinha um ateliê no prédio do Museu Catavento?
Créditos: Museu Catavento: Joca Duarte - site da instituição
Você sabia que Victor Brecheret tinha um ateliê no prédio do Museu Catavento?

Em 1920, durante uma visita ao palácio ainda em construção, um grupo de artistas modernistas – ninguém menos do que Mário de Andrade (1893-1945), Menotti Del Picchia (1892-1988), Oswald de Andrade (1890-1954) e Di Cavalcanti (1897-1976) – foi fortemente impactado pelo trabalho irruptivo e ainda pouco conhecido de Brecheret, que tinha apenas 25 anos.

Depois desse encontro, os modernistas passaram a difundir as obras do colega ítalo-brasileiro. Fato curioso é que Victor Brecheret logo passou a ser um dos ícones do Modernismo, inclusive foi o artista com maior número de obras – 12 esculturas – expostas na Semana de 1922. E, na época, ele não pode comparecer a esse evento histórico, porque era bolsista em Paris, na França.

A maioria desses trabalhos foi produzida nesse ateliê no Palácio da Indústria. Foi lá também que ele começou a trabalhar no “Monumento às Bandeiras”, encomendado pelo Governo de SP em 1921 e que só ficaria pronta em 1953.

Legal, né? Agora é só visitar a exposição “O Ateliê de Brecheret”, que é realizada em parceria com o Instituto Victor Brecheret, para saber mais sobre a bela trajetória do artista. Aproveite a visita para conhecer o Museu Catavento, um espaço incrível dedicado à ciência e à tecnologia!

Quer mais rolês em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922? Toma: