Grátis! Pina Estação abre grande mostra de Rosângela Rennó

A exposição comemora os 35 anos de carreira da artista, reunindo fotografias, videoinstalações, coleções e muito mais! Saiba tudo:

Por: Redação

Até 07 de março de 2022

Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo

De quarta a domingo, das 10h às 17h30

Você sabe o que é “fotografia expandida”? O termo fala sobre um tipo de fotografia que não se preocupa só com a imagem em si, mas também com os seus processos técnicos e sociais. Achou interessante? Esse é um dos temas da exposição de Rosângela Rennó em cartaz na Pina Estação.

Fotografia Expandida: Realismo Fantástico (1991) é uma das instalaçõesfotográficas que integram a mostra Pequena Ecologia da Imagem
Créditos: Divulgação/ Assessoria de Imprensa da Pinacoteca
Fotografia Expandida: Realismo Fantástico (1991) é uma das instalações
fotográficas que integram a mostra Pequena Ecologia da Imagem

Chamada de “Pequena Ecologia da Imagem”, a mostra comemora os 35 anos de carreira da artista e reúne 130 obras – produzidas de 1987 até 2021 – incluindo trabalhos inéditos. E você confere tudo gratuitamente até o dia 7 de março!

Nesse montante, a curadora Ana Maria Maia reuniu peças das mais diversas linguagens, entre fotografias, objetos, instalações e criações audiovisuais, só pra citar alguns exemplos.

Todos esses trabalhos estão organizados em três salas, cada uma delas discutindo temas importantes na carreira de Rosângela Rennó, como memória, construção de subjetividades e processos políticos.

A primeira sala, que trata de privacidade e políticas da memória, exibe algumas produções do início da sua carreira, quando uma das suas fontes de inspiração eram os arquivos de família, misturados a produções mais recentes.

É nessa sala que se encontra “Pequena Ecologia da Imagem” (1988), obra que dá nome à exposição e que reimagina o álbum de fotos tiradas pelo pai da artista.

Já “Corpo da Alma” (2003) coleciona recortes de jornais em que parentes de pessoas desaparecidas seguram fotos de seus familiares. Para a artista, a fotografia não é só sobre a memória, mas também é um atestado da existência de alguém.

Nas outras salas é possível ver “Arquivo Universal”, série iniciada em 1992 e na ativa até hoje, que reúne dezenas de matérias de jornal para discutir as fotos ausentes neles.

O público também confere a inédita “Eaux des colonies”, fruto de uma residência artística em Colônia, na Alemanha, em 2020. Na obra, Rennó discute justamente as relações de expansionismo e colonialismo, abordando a história da água de colônia e as rotas mercantis traçadas entre a Europa e o resto do mundo.

A videoinstalação “Terra de José Ninguém” é um trabalho inédito feito especialmente para esta exposição
Créditos: Divulgação / Assessoria de Imprensa da Pinacoteca
A videoinstalação “Terra de José Ninguém” é um trabalho inédito feito especialmente para esta exposição

Além dessa instalação, composta de diversos frascos de água de colônia, é possível ver outras obras inéditas, como “Seres Notáveis do Mundo” (2014-2021), produzida na Espanha e nunca exposta aqui, e a videoinstalação “Terra de José Ninguém” (2021) comissionada pela Pinacoteca especialmente para esta exposição.


#DicaCatraca: sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado? ❤


E aí, deu vontade de conhecer a variedade de trabalhos da artista? Então aproveite que a entrada é gratuita e reserve seu ingresso aqui.

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