5 exposições gratuitas ocupam o Centro de Arte Hélio Oiticica
Mostras dialogam com temas que abordam questões sociais, étnicas e econômicas
Até 20 de outubro de 2018
Segunda - Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado
Segunda-feira a sábado, das 12h às 18h
Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento
Grátis
Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica
Rua Luís de Camões, 68 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Telefone: (21) 2242-1012
Olha aí a super dica: o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, no Centro do Rio, está com cinco exposições gratuitas em cartaz. Quem visitar o espaço pode conferir instalações, vídeos, pinturas, fotografias, impressões e performances que abordam questões sociais, étnicas, econômicas e políticas. Juntas, as obras dialogam entre si e com a linha curatorial do espaço.
Vem saber mais sobre cada uma delas:
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1. ’18’ Linhas Provisórias Exposição Permanente’
Como democratizar as relações entre público e instituição pública de arte? A mostra é uma tentativa nesse sentido. Com curadoria Daniele Machado, a exposição permanente pretende continuar apoiando jovens artistas que já apresentaram seus trabalhos no local.
Obras de Analu Zimmer, Antonio Gonzaga Amador, Nicolle Crys e Rodrigo Pinheiro dialogam com a trajetória do espaço: pinturas, objetos, cópia mimeográfica, instalação sonora, forja de escritos, vídeo arte e outras técnicas distintas invadem o túnel de Richard Serra no térreo do prédio.
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2. ‘Copy-Art/ Xerox Art 80 anos – Coleção Baudot’
O Rio é a primeira cidade da América do Sul a receber a mostra, que tem curadoria de Alexandre Murucci e celebra os 80 anos da Copy-Art, movimento artístico mundial que começou com a invenção da copiadora xerográfica.
O público pode conferir cerca de 300 obras de artistas brasileiros, como Anna Bella Geiger, Paulo Bruscky, Hudinilson Jr., Josias Benedicto, Tiago Duarte, Tadeusz Zielowski, e também de artistas internacionais, entre eles Paty Hill, Sonia Landy Sheridan, Sol Lewitt e Gil Wolman.
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3. ‘Impróprio’
Com obras de João Paulo Racy e curadoria de Leno Veras, a mostra tem como base um material inédito resultante da pesquisa do artista nos territórios afetados pelas políticas de desapropriação antes dos Jogos Olímpicos de 2016.
No último andar, a exposição exibe impressões em lambe-lambe, aplicadas em tapumes de mdf, com o intuito de aproximar a instalação desses cenários do entorno.
As imagens que Racy amplia em grande formato são documentos visuais que retratam vestígios, resquícios e indícios dos modos de vida dos cidadãos que ali habitaram.
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4. ‘Hip Hop: Culturas de Rua, Memórias, Políticas’
A exposição apresenta a trajetória de quatro pessoas como possibilidades de fazer memória do Hip Hop e de debater sua atualidade: a grafiteira pernambucana Gabi Bruce; a produtora cultural Giordana Moreira e o cineasta Marcio Graffiti, representando a Baixada Fluminense; e o ambulante cultural Mv Hemp, da Zona Oeste.
São exibidos mais de 150 trabalhos na mostra, entre cadernos de pixação, fotografias, vídeos, instalação sonora e documentos. A curadoria é de Daniele Machado.
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5. ‘Africanizze Performática’
Com curadoria de Candé Costa e Silvana Marcelina, a mostra apresenta dez artistas e seus trabalhos em Performance Arte, que deformam seus limites através de pesquisas que desviam dos sistemas gerais da Arte por elementos como: vivência, negritude, lugar de fala, mulherismos e feminismos, revoluções sexuais e de gênero.
São eles: Helen Nzinga, Nelson Aleida, André Vargas, Geancarlos Barbosa, Ismael David, Rafa Ferreira, Uhura Bqueer, Victor Oliveira, Odaraya Mello e Rastros de Diógenes.