Exposições para visitar com entrada Catraca Livre

Com várias opções de museus, galerias de arte e centros culturais, a cidade de BH reúne em sua programação exposição de artistas alternativos e que você precisa conhecer. Pensando nisso, separamos aqui algumas exposições que Beagá tem em cartaz. Todas as mostras têm entrada Catraca Livre. 

Confira abaixo a seleção:

[tab:Sonata]

Mais que expor recortes sobre a vida, a fotografia é capaz de criar novos mundos, de conceber uma realidade própria que sugere várias formas de compreensão. Esse é o ponto de partida do trabalho realizado pelo artista visual Gui Mazzoni, cuja exposição Sonata ocorre em Belo Horizonte.

Autor de experimentações que investigam possibilidades de observação via aparelhos de ultrassonografia, Mazzoni, que também é médico, abriu mão das câmeras convencionais para criar uma nova técnica fotográfica, a Sonofotografia. Um híbrido de arte e ciência, o método possibilitou a criação de imagens com cores e ritmos, abrindo um leque para perspectivas que vão além da análise das estruturas humanas em si.

Por meio da subversão do aparato clínico, e utilizando o próprio corpo, o artista visual quer chamar atenção para uma nova percepção da vida. Um fato interessante, segundo ele, é que a imagem gerada pelos aparelhos de ultrassonografia não são uma representação da “realidade” – assim como a “verdade” não é retratada pelas câmeras.

Onde? Espaço Cultural Otto Cirne, na Associação Médica de Minas Gerais – Avenida João Pinheiro, 161, Centro, Belo Horizonte
Quando visitar? Até 31 de outubro. De segunda a sexta, das 8h às 21h; sábados das 8h ao meio-dia

[tab:Leveza]

As montanhas e serras que contornam as cidades mineiras são paisagens que fazem parte do cotidiano dos mineiros, e exatamente por isso, muitas vezes, passam despercebidas por eles. Na percepção de um artista, no entanto, esses horizontes tornam- se inspiração para obras primas.

Desde jovem, Nicia Braga, natural de Belo Horizonte, sempre teve um interesse especial pelas paisagens mineiras e isso se refletiu em seu trabalho como ceramista. Aspirante a jornalista e professora de inglês em um primeiro momento, o trabalho com a cerâmica surgiu como um hobby que se tornou profissão.

A Galeria de Arte Copasa recebe um acervo de cerca de 50 peças de Nícia Braga em sua exposição “Leveza”. As peças de porcelana, bases de ferro, arames achados pelo caminho e trabalhados com maestria, dão às suas peças características pessoais e regionais. A modelagem manual, o acabamento, o lento processo de secagem e queima particularizam cada trabalho.

Onde? Galeria de Arte Copasa – Rua Mar de Espanha, 525 – Santo Antônio
Quando visitar? Até 5 de novembro. Diariamente, das 8h às 19h.

[tab:Destilado a Seco – quando o preto é luz, quando a luz é fogo, quando o queimado é vivo]

O Museu Inimá de Paula recebe a partir de 5 de outubro, a exposição “Destilado a Seco – quando o preto é luz, quando a luz é fogo, quando o queimado é vivo”, do artista plástico mineiro Marcus Amaral. Com influência da estética construtivista, a mostra traz obras que tencionam a relação entre o universo da razão e dos sentidos. Nela, o fogo é utilizado como ferramenta de transformação das peças e o resultado é uma serie de arranjos tridimensionais com texturas e impressões sensoriais que desafiam o visitante a repensar os usos dos objetos, a infinitude de suas formas e um mergulho nas possibilidades.

A exposição conta com uma experiência de realidade virtual desenvolvida pela ReVirtua,  que preparou um ambiente digital com alguns dos quadros do artista, onde o público poderá andar livremente. Para desenvolver os espaços em realidade virtual foi necessário digitalizar os quadros do artista, que originalmente possuem menos de um metro quadrado, e transformá-los em um ambiente de mais de quinhentos metros quadrados. Além disso, foi desenvolvido um breve documentário em 360°, o qual Marcus fala sobre seu processo criativo em seu ateliê.

Onde? Museu Inimá de Paula – R. da Bahia, 1201, Centro
Quando visitar? Até 3 de dezembro. De terças, quartas e sextas-feiras e sábados das 10h às 18h30, nas quintas de 12h às 20h30 e aos domingos e feriados de 10h às 16h30.

[tab:O Corpo da Matéria. A matéria do Corpo]

Os artistas italianos Paolo Grassino e Luigi Mainolfi desembarcam na Casa Fiat de Cultura, de 5 de outubro a 3 de dezembro de 2017, para apresentar a exposição O Corpo da Matéria. A Matéria do Corpo. A mostra de arte contemporânea conta com 25 obras, entre esculturas, pinturas, instalações e videoarte, e inspira indagações sobre a atualidade, ricas de tensões e paradoxos, a partir de experimentações com a matéria e o corpo no fazer artístico. Esta é a primeira vez que Grassino (Turim, Itália, 1967) expõe suas obras no Brasil, enquanto Mainolfi (Rotondi, Itália, 1948), que foi seu mestre no início da carreira, já participou da Bienal de São Paulo, em 1981.

Para a mostra na Casa Fiat de Cultura, cada um projetou uma obra inédita: Mainolfi expõe o conjunto de esculturas Terre nove (Nove Terras) e Grassino cria nova apresentação para a instalação Per sedurre gli insetti (Para seduzir os insetos). A curadoria é do crítico de arte italiano Alessandro Demma e a expografia do arquiteto italiano Edoardo Fontana.

A escolha do material pelos artistas é definitiva para a construção conceitual do processo criativo. As matérias carregam significados que são evidenciados quando se transformam em corpos artísticos. As obras de Paolo Grassino são feitas de material contemporâneo – espuma sintética, resina, alumínio, tubo enrugado, cabos elétricos e lâmpadas –, enquanto as peças de Luigi Mainolfi são feitas com material mais tradicional – como terracota, bronze e aço.

Nas 10 obras que apresenta na exposiçãoGrassino constrói uma dramatização da existência humana. Em um universo que desafia os estados de ânimo do espectador, que desorienta as percepções da realidade, seu trabalho inspira uma reflexão sobre a sociedade moderna, que vive entre o natural e o artificial, ou seja, entre o que é essencial à existência e as futilidades às quais nos prendemos. Oindividualismo e a influência da comunicação de massa são temas recorrentes em sua obra, por exemplo. Grassino escolhe utilizar materiais do cotidiano em sua produção artística como forma de refletir sobre a sociedade atual.

Em 15 obras, Mainolfi traz elementos da natureza e da fantasia para a mostra, em incessante relação entre o real e o imaginário, criando um jogo de oposições intensas e provocativas que envolve o espectador. Nas peças estão presentes carac­terísticas estilísticas fundamentais do artista, tanto na escultura tridimensional como nas peças bidimensionais: a monumentalidade e a de­licadeza com a qual intervém na superfície, e uma busca por conexão com a natureza, como demonstra a frequente utilização da terracota como material artístico. O homem, por sua vez, é parte essencial da natureza e, por consequência, das reflexões do artista.

Onde? Casa Fiat de Cultura – Praça da Liberdade, 10 – Funcionários
Quando visitar? Até 3 de dezembro. De terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

[tab:Oriente Risco]

Em Oriente Risco, um coletivo formado por 17 fotógrafos retrata a busca por uma escrita imagética que passa ao largo de uma imagem confortável e pitoresca da região Nordeste. Com curadoria de Gabriela Sá, Pedro David e João Castilho, a exposição reúne 60 imagens e propõe uma impressão mais intimista e, ao mesmo tempo, reveladora do nordeste brasileiro.

Foto de Marília Camelo, na exposição Oriente Risco
Créditos: MARILIA CAMELO
Foto de Marília Camelo, na exposição Oriente Risco

Em vez de registrarem o que é óbvio e comumente reconhecido, os artistas lançam um novo olhar sobre cenas e cenários do cotidiano nordestino, abordando a relação das pessoas com sua própria região. As imagens selecionadas também resgatam uma relação étnica, cultural e geográfica que propõem um processo de descoberta da região Nordeste, fugindo de estereótipos para traçar um ambiente múltiplo.

O curador João Castilho destaca que os trabalhos selecionados têm uma linguagem própria, evidenciando as potencialidades da arte fotográfica.

Onde? CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – Av. Afonso Pena, 1537
Quando visitar? Até 18 de novembro. De terça a sábado, das 9h30 às 21h

[tab:Dias Comuns]

Na exposição Dias Comuns, que tem curadoria de João Castilho, as fraturas e recomposições são o mote de um trabalho que reúne uma série com 22 fotografias acerca do cotidiano de Paula. Em 2015, a fotógrafa passou por um procedimento cirúrgico para retirada de um tumor no quadril. Foi a partir do repouso que Paula encontrou inspiração para iniciar esse trabalho.

Obra da exposição “Dias Comuns”
Créditos: Pablo_Lobato
Obra da exposição “Dias Comuns”

A exposição conta com fotografias de objetos domésticos que dialogavam com o momento de recuperação em que a artista se encontrava. São imagens de plantas, ovos, massinha de modelar, louças quebradas e talheres, entre outros.

Onde? CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – Av. Afonso Pena, 1537
Quando visitar? Até 18 de novembro. De terça a sábado, das 9h30 às 21h

[tab:O Tempo dos Sonhos: A Arte Aborígene Contemporânea da Austrália]

Um acervo de mais de 70 obras, entre pinturas, esculturas, litografias e bark paintings (pinturas em entrecasca de eucalipto). A mostra apresenta a expressão artística contemporânea e narrativas da cultura aborígene com obras representativas das diversas regiões daquele país continente.

A seleção abrange desde a década de 1970, período em que a Austrália deu início a políticas de valorização e resgate dessas comunidades, e de um movimento em prol da difusão de sua rica e diversificada arte. A exposição conta com obras de renomados artistas, como Rover Thomas e Emily Kame Kngwarreye, e já passou por São Paulo, Fortaleza, Rio de Janeiro e Brasília.

Onde? Casa Fiat de Cultura – Praça da Liberdade, 10 – Funcionários
Quando visitar? Até 19 de novembro. De terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

[tab:Tropicália 50 anos]

Pela terceira vez, os fãs do movimento cultural mais importante do país poderão conferir a mostra “Tropicália 50 anos” em novo espaço. Após ser cenário de dois shows da banda “Nem Secos” neste ano, desta vez o Fôlego Cultural abriu suas portas para receber a exposição, que conta com diversos elementos linguísticos e audiovisuais, como imagens, textos, músicas e instalações especiais.

Exposição “Tropicália 50 anos”

O momento é muito especial, pois o Fôlego Cultural está reabrindo as suas portas, após reformulações. O espaço existe há seis anos e foi criado por um grupo de amigos de várias áreas de formação.

São 13 painéis com os perfis dos artistas da Tropicália, que trazem no verso pinturas feitas pelos alunos do Colégio, além de diversos textos sobre o movimento e suas influências culturais e sociais no Brasil e no exterior. A trilha sonora do ambiente é especial, composta pelas principais canções que marcaram a Tropicália. A reprodução será em vitrola.

Onde? Fôlego Cultural – Rua da Bahia 1176, loja 3, ao lado do Edifício Arcângelo Maletta – Centro
Quando visitar? Até 21 de outubro. De terça à sexta, das 10h às 19h, e aos sábados das 14h às 18h

[tab:Prosaica Humanidade]

O homem comum em suas atividades, do banal, passando pelo sofrimento e o trabalho até chegar à morte. A partir dessa linha de condução, a cAsA – Obras Sobre Papel volta o olhar ao seu acervo e inaugura sua nova exposição, a coletiva “Prosaica Humanidade”. São 37 gravuras de 29 artistas, entre eles Erik Desmazières, Käthe Kollwitz, Evandro Carlos Jardim, Francisco Goya, Marc Chagall, Oswaldo Goeldi e Renina Katz.

A curadoria assinada pela equipe da cAsA, Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, Prosaica Humanidade busca trazer a discussão sobre a representação do homem que, na historiografia tradicional das artes, sempre foi retratado com idealização.

As gravuras da exposição expõem o banal, pessoas em suas atividades íntimas, a vida rotineira em família, mães amamentando, pessoas bebendo, trabalhadores dormindo. Pode-se ver também o sofrimento, como a figura materna acolhendo o filho morto na obra impactante de Käthe Kollwitz. O trabalho se faz presente por meio de imagens de operários, açougueiros, trabalhadores campesinos e desempregados, revelando a face desumana do labor. Rostos humanos também aparecem, caminhando do realismo até imagens degradadas, em que na última gravura, de Erik Desmazières, há apenas uma caveira. O fim.

Este mote revela a representação do humano no acervo da cAsA, mas de maneira a buscar um olhar mais apurado para o homem, não uma mera visão romântica.

Onde? cAsA – Obras Sobre Papel – Av. Brasil 75 – Sta. Efigênia
Quando visitar? Até 23 de dezembro, de segunda a sexta, das 10h às 19h. Aos sábados de 10h às 14h

[tab:Visualidades e Memória]

Visualidades, que se refere à ação de tornar visíveis, socialmente, os grupos ou artistas sem espaço de apresentação, os quais, por motivos diversos, não conseguem expor suas obras ao público geral ou familiarizado com a área de artes visuais; e a Memória, responsável por revisitar o passado, valorizando-o, atualizando-o ou propondo novas questões por meio de pesquisas e problematizações do presente.

A exposição realiza uma retrospectiva dos artistas que expuseram no Centro Cultural UFMG nesses últimos anos.

Onde? Centro Cultural UFMG – Av. Santos Dumont, 174 – Centro
Quando visitar? Até 26/11. De terça a sexta, de 10h às 21h; sábados e domingos, de 10h às 18h

[tab:Jardins]

As telas expostas foram inspiradas pelo ambiente dos jardins, porque, segundo o artista, foram nestes espaços os melhores momentos por ele recordados. As brincadeiras de infância, o regar de plantas e seu cultivo, todas essas lembranças podem ser percebidas nas obras de FIVO, que transpõe para seu trabalho o saudosismo de seu olhar.

“Jardins”, de Felipe Volponi – FIVO

Com 10 pinturas em técnicas mistas, duas réplicas de telas já adquiridas e uma instalação artística, a exposição terá ainda uma tela branca, em que o artista irá desenvolver mais um jardim, enquanto a mostra estiver em cartaz.

Onde? Casa do Baile – Av. Otacílio Negrão de Lima, 751 – Pampulha
Quando visitar? Até 21 de outubro, de terça a domingo, das 9h às 17h

[tab:Children’s Corner]

s pinturas de Renata Egreja recebem impulsos energéticos ritmados pela dança. Inspirado pela natureza seu trabalho traduz as formas das flores, bulbos e folhas, a utilização do decalque e de máscaras servem, sobretudo para delimitar essa paisagem exuberante e sensual.

“Minha pintura é de contemplação e movimento. Daí a relação com a musicalidade. As relações de luz (solar) que aparecem numa pintura circulando no espaço e tempo, uma pintura que parece apresentar dois tempos”, explica a artista.

Onde? dotART galeria – Rua Bernardo Guimarães, 911 – Funcionários
Quando visitar? De 23 de agosto até 21 de outubro, de segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábado, das 9h às 13h

[tab:Meu mundo teu]

Este trabalho de Alexandre Sequeira registra o documento de um encontro entre o fotógrafo e dois personagens: Jefferson Oliveira – morador da ilha do Combú, e Tayana Wanzeler – residente no bairro do Guamá. Uma história construída com parceria, afeto e, acima de tudo, reconhecimento do outro como verdadeiro coautor da nova imagem de mundo revelada.

“Meu mundo teu”, de Alexandre Sequeira

Em 2007, os dois personagens registraram, a partir da intermediação do fotógrafo, momentos em que se descobririam por meio de cartas e fotografias. Este diálogo combinava referências verbais e visuais: uma pergunta numa carta resultava muitas vezes numa resposta em imagem, gerando curiosas traduções da realidade de cada um.

Assim, os três mergulharam numa aventura de recortes e colagens de fragmentos de realidade, que confundiam cada vez mais os limites entre seus mundos. Se permitiram contaminar e ser contaminado pelo olhar do outro em experimentações fotográficas.

Onde? dotART galeria – Rua Bernardo Guimarães, 911 – Funcionários
Quando visitar? De 23 de agosto até 21 de outubro, de segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábado, das 9h às 13h

[tab:Re -]

A exposição de Barrão reúne obras em gesso e resina na cor branca, moldadas de objetos do cotidiano. Desde 2013, o artista passou a se interessar em explorar as fronteiras das esculturas de uma maneira diversa da usada em seu conhecido trabalho com louça, em que encontrava bibelôs, partia e colava pedaços, criando figuras híbridas.

“Re-“, de Barrão

Decidiu usar o gesso, que alterou seu processo de criação. O artista fez moldes de objetos cotidianos de diferentes materiais – como vidro, plástico, metal, madeira e até mesmo comida – para criar suas esculturas de formas híbridas, todas com uma aparência uniforme ao final, brancas. Para a exposição “Re-“, na dotART, Barrão preparou, ainda, aquarelas inéditas e duas novas esculturas.

Onde? dotART galeria – Rua Bernardo Guimarães, 911 – Funcionários
Quando visitar? De 23 de agosto até 21 de outubro, de segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábado, das 9h às 13h

[tab:Instante Infinito]

Tudo começou com um convite do BDMG Cultural a Jorge dos Anjos para uma exposição que somasse a programação de comemoração dos 55 anos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Surgiu então um outro motivo para celebrar, as quase três décadas de amizade com Ricardo Aleixo. A ideia se transformou na exposição inédita: Infinito Instante.

“Instante Infinito”, de Jorge dos Antos e Ricardo Aleixo

A exposição, planejada especialmente para ocupar a galeria da instituição e o entorno do edifício, parte de uma estrutura que cruza três conceitos presentes nos projetos individuais dos artistas: o desejo, a liberdade e a construção. Jorge dos Anjos realizou uma de suas primeiras exposições da carreira no BDMG Cultural, em 1989. Como aluno de Amílcar de Castro, aprendeu muito com a sua arte concretista.

Onde? Galeria de Arte BDMG Cultural – R. Bernardo Guimarães, 1600 – Lourdes
Quando visitar? De 26 de agosto a 16 de outubro, diariamente (inclusive sábados, domingos e feriados), de 10h às 18h. Quinta-feira, de 10h às 21h.

[tab:Retratistas do Morro]

Imagens históricas, raras e inéditas, produzidas por fotógrafos retratistas tradicionais há cerca de 40 anos no Aglomerado da Serra, compõem a mostra com relatos e fotografias produzidas por João Mendes e o Afonso Pimenta.

Entre gestos fotográficos quase despretensiosos, voltados para o registro de uma realidade familiar e seus movimentos cotidianos acompanhando intimamente o acontecimento de casamentos, nascimentos, batizados, jogos de futebol, velórios, formaturas, bailes e construções de barracos, deixa-se transparecer as mudanças que ocorreram, ao longo do tempo, nos cenários social, político, econômico e cultural no contexto do Aglomerado da Serra.

Onde? Memorial Minas Gerais Vale – Praça da Liberdade, 640
Quando visitar? Até 31 de dezembro, às terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, quintas, das 10h às 21h30, e domingos, das 10h às 15h30

[tab:Presépio do Pipiripau]

Com peças modeladas em argila, papel machê, conchas e outros materiais – e engenhoso maquinário desenvolvido a partir de barbante, carretéis de linha, polias, mecanismos de relógio, radiola, gramofone e todo tipo de maquinário que seu criador fosse conhecendo através das décadas – o Pipiripau é patrimônio cultural e artístico e uma das mais significativas expressões da arte popular de Belo Horizonte.

Em 1984 o Presépio do Pipiripau foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Presépio foi fechado em abril de 2012, quando foi executado o diagnóstico para reparo. A partir daí, foram elaborados os projetos complementares para a nova edificação, como instalações elétricas, hidrossanitárias e de prevenção a incêndio, segurança eletrônica, sonorização, sinalização de emergência, entre outros.

A restauração de todas as peças do Presépio foi mapeada e registrada em vídeos e fotografias. O processo foi encerrado em fevereiro de 2017. O projeto, que abrangeu a restauração e modernização da obra, foi aprovado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com financiamento regulado pela Lei Rouanet. A captação total de R$ 565 mil foi firmada com o Instituto Unimed.

Onde? Museu de História Natural e Jardim Botânico – Rua Gustavo da Silveira, 1035 – Santa Ines
Quando visitar? Quartas, quintas e sextas, às 11h e às 16h, e aos sábados e domingos, às 11h, 12h, 15h e 17h

[tab:END]