‘Feminismo Plural’: exposição a céu aberto colore a Avenida Paulista

Veja 30 obras inéditas criadas por Criola e Claudia Liz especialmente para essa mostra - só não esqueça sua máscara e seu álcool em gel!

Até 30 de junho de 2021

Todos os dias

24h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Grátis

Todo mundo tem uma mulher importante na vida, pode ser a mãe, irmã, tia, avó, namorada, esposa, amiga… A exposição “Feminismo Plural”, na Avenida Paulista, fala desta mulher e de todas as outras! Considerada uma das maiores mostras a céu aberto do mundo, ela fica ocupa SP durante todo o mês de junho.

Com curadoria de Lilian Pacce, as artistas Claudia Liz e Criola mostram suas visões sobre o universo e as questões atuais da mulher e da população preta do Brasil.

Obra “Marielle Franco”.  A ativista está sempre presente nas pautas femininas
Créditos: Claudia Liz/ Assessoria de Imprensa Vicente Negrão
Obra “Marielle Franco”.  A ativista está sempre presente nas pautas femininas

Esta é a 7ª edição do projeto Exposição na Paulista, organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT). Os painéis com as 30 obras estão dispostos ao longo de um quilômetro, na região da ciclovia, entre a Rua Augusta e a Alameda Campinas. As obras são inéditas e foram criadas especialmente para a mostra.

A jornalista Lilian Pacce selecionou duas artistas mulheres, com origens e trajetórias distintas, para traduzirem o tema da exposição. Segundo a curadora, as imagens da mostra possuem uma mensagem de alento e alerta.

Na obra “O Futuro é Retorno”, Criola mostra como a ancestralidade ecoa em sua arte
Créditos: Criola/ Assessoria de Imprensa Vicente Negrão
Na obra “O Futuro é Retorno”, Criola mostra como a ancestralidade ecoa em sua arte

A artista Criola é grafiteira e faz parte da nova geração de artistas urbanas brasileiras. Criada na periferia, já sofreu muito preconceito, o que se reflete nos seus desenhos.

Sua temática é a luta política para fortalecer as mulheres negras, com cores e elementos bem brasileiros: a flora, o indígena, o negro, as rezas, a ancestralidade e as lendas urbanas. Tudo isso é combustível para a arte de Criola.

A pintora Tomie Ohtake é uma das homenageadas por Claudia Liz na exposição “Feminino Plural”
Créditos: Claudia Liz/ Assessoria de Imprensa Vicente Negrão
A pintora Tomie Ohtake é uma das homenageadas por Claudia Liz na exposição “Feminino Plural”

Claudia Liz, artista multimídia e ícone da moda, também produziu 15 obras para exposição. Da carreira de modelo internacional, Claudia conhece bem os exagerados padrões da moda, que levam algumas mulheres a desenvolver transtornos e baixa autoestima.

A artista realizou uma série com homenagens à mulheres brasileiras, famosas por seus trabalhos seja na arte, política, ativismo ou entretenimento. Foram lembrados nomes como Djamila Ribeiro, Tomie Ohtake, Sonia Guajajara, Marielle Franco, Taís Araújo, entre outras.

Na obra “Brazil II”, Criola estampa as estáticas de violência doméstica e feminicídio
Créditos: Criola/ Assessoria de Imprensa Vicente Negrão
Na obra “Brazil II”, Criola estampa as estáticas de violência doméstica e feminicídio

“Feminino Plural” tem a proposta de alimentar o diálogo sobre questões urgentes ligadas à mulher, como padrões de beleza, violência doméstica, feminicídio e racismo. O tema traz à luz a necessidade de políticas públicas para o cumprimento dos instrumentos nacionais e internacionais de direitos humanos.

As mulheres são a maioria da população brasileira (51,8%, segundo o IBGE), mas ainda enfrentam disparidade salarial, jornada dupla e são preteridas em cargos de chefia. Os dados apontam que as mulheres negras são as que mais sofrem com a pobreza extrema, com o analfabetismo, com as falhas do sistema de saúde e com a violência doméstica.

“Mãe”, de Claudia Liz, foi criada exclusivamente para a mostra
Créditos: Claudia Liz/ Assessoria de Imprensa Vicente Negrão
“Mãe”, de Claudia Liz, foi criada exclusivamente para a mostra

A mostra, que traz 30 obras inéditas, 15 de cada artista, vai ganhar uma versão virtual logo após a abertura na Paulista, marcada para o dia 3 de junho. O formato online amplia para todo o Brasil, e para outros países, a mensagem da exposição.

As ações digitais de lançamento, como podcasts e lives, reverberaram a importância das bandeiras levantadas pelo “Feminismo Plural” e as obras de Criola e Claudia Liz. Para conferir tudo no ambiente digital acesse o Instagram da mostra.


#DicaCatraca: sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado? ❤


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