Festival AfroPop reúne Margareth Menezes, Olodum e muito mais

Evento online e gratuito celebra a cultura afro-urbana brasileira . Saiba tudo e solte o som:

Nos dias

10/07 - 11/07

2021

19h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

A cultura afro é o ponto de partida para o Festival AfroPop! O evento coloca todo mundo para dançar e espantar o frio. Nos dois dias de atrações, sobem ao palco artistas baianos representantes da cena cultural afro-urbana brasileira, movimento que une ancestralidade e vida urbana. Vem saber mais!

Artistas incríveis se apresentam em dois dias de festival
Créditos: Divulgação/ Assessoria de Imprensa Pitanga Cultural
Artistas incríveis se apresentam em dois dias de festival

A rainha Margareth Menezes é anfitriã do Festival AfroPop, que reúne preciosidades como Olodum, Dão, Panteras Negras feat Tulani Masai e Cronista do Morro.

Artistas de diferentes gerações se unem para mostrar a diversidade rítmica da música brasileira. O evento online e gratuito acontece nos dias 10 e 11 de julho, sempre a partir das 19h, pelos canais do YouTube de Margareth Menezes e da TVE Bahia.

E tem mais! Além dos shows, o festival apresenta depoimentos de grandes artistas brasileiros fundamentais na formação das referências afro-urbanas atuais.

Margareth Menezes, além de anfitriã, faz uma apresentação com hits do seu repertório. Então, pode se preparar, porque não falta musicalidade urbana, ou afropop, no espetáculo. A cantora Márcia Short faz uma participação especial na performance.

Margareth é a idealizadora do Movimento AfroPop Brasileiro, que nasceu em 2005 para compartilhar e fortalecer a cultura nacional, com raízes negras e indígenas, aliada aos conceitos de pop e arte urbana. Nas palavras da criadora, o movimento é o abraço entre o tambor e o computador.

E, para quem não sabe, a cantora é embaixadora do Folclore e da Cultura Popular do Brasil na ONU (Organização das Nações Unidas).

O Olodum lançou, recentemente, uma versão da música “Jerusalema”, do DJ sul-africano Master KG. A música viralizou em 2020, a partir de uma coreografia feita por um grupo de jovens angolanos. Em mais de 40 anos de história, o Olodum não é apenas um bloco de carnaval, mas uma organização cultural que promove diversas ações sociais.

O grupo, que surgiu de uma brincadeira carnavalesca entre sete amigos no ano 1979, acabou ganhando o mundo. E se transformou em uma das mais importantes instituições da cultura negra afro-brasileira.

O cantor Dão Black coloca todo mundo para dançar com o seu groove afrobaiano. Dão faz uma mistura de estilos, como funk soul, música latina, samba, reggae e o som dos blocos afros baianos. Durante a pandemia, o cantor desenvolveu um projeto de releitura de clássicos de Roberto Carlos e produziu um material inédito.

Na música “Menina do Cabelo Black”, Dão Black se uniu a MC Udi Santos para promover uma ode às garotas e mulheres de cabelo black.

Já a Panteras Negras é a primeira banda instrumental negra LGBTQI+ do mundo. Criada por iniciativa de Ziati Franco, o grupo homenageia o movimento revolucionário que surgiu no fim da década de 60, nos EUA, contra a opressão dos negros.

Diretamente de Salvador, a Panteras Negras é formada por Suyá Synergy (guitarra), Dedê Fatuma (percussão), Ziati Franco (baixo) e Line Santana (bateria)⁣. As quatro integrantes têm uma relação autodidata com a música e trazem diferentes influências para o grupo.

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