Festival de tecnologia tem planetário de constelações afro-indígenas

Festival ainda oferece filmes, palestras, workshops e experiências com foco em impacto social. Tudo de graça!

14 de setembro de 2019

Das 10h às 20h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Grátis

Pela quinta vez, o centro de São Paulo sedia o festival de tecnologia mais esperado do ano: o Festival Red Bull Basement!

Debates, oficinas, exposição e exibições de filmes são algumas das atrações que vão tomar conta do prédio histórico do Red Bull Station para discutir como projetos tecnológicos interagem com questões sociais.

O planetário inflável realiza apresentações de constelações afro-indígenas a cada 20 minutos
Créditos: divulgação
O planetário inflável realiza apresentações de constelações afro-indígenas a cada 20 minutos

Com o tema “Visualizações de Mundos” e curadoria do artista visual Claudio Bueno, o grande destaque da programação do festival de tecnologia é o planetário inflável com apresentações de constelações afro-indígenas, idealizado por Germano Bruno Afonso e Yuri Berri Afonso.

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O projeto recebe o público na laje do prédio para sessões a cada 20 minutos ao longo de todo o dia para que os visitantes façam uma imersão inédita nesse universo.

Enquanto isso, no auditório do Red Bull Station, o astrônomo indígena Germano Afonso, PHD no assunto, aborda as tecnologias e modos de visualização dos céus a partir da perspectiva afro-ameríndia presente no contexto brasileiro. Já dá pra fazer uma dobradinha nos dois ambientes.

Estufa automatizada que usa software e hardware livres para reaproximar as pessoas das plantas
Créditos: divulgação
Estufa automatizada que usa software e hardware livres para reaproximar as pessoas das plantas

Além disso, o festival de tecnologia reflete sobre a multiplicidade de saberes, corpos, tempos, espaços e modos de vida existentes. Ao longo de um dia de atividades, os visitantes têm à disposição talks, workshops e exposições que elaboram e constroem diferentes maneiras de ver e processar informações nos dias de hoje.

A ideia é estimular a reflexão sobre os imaginários e visualizações gerados pelas tecnologias digitais, bem como suas ferramentas, softwares, códigos e aparelhos. Para isso, a galeria principal recebe quatro obras audiovisuais contemporâneas que dialogam com o tema do festival de tecnologia.

Um dos filmes é “Descrito Como Real“, de Vitor César e Enrico Rocha. O curta intercala imagens de maquetes eletrônicas de grandes obras de intervenção urbana da cidade de Fortaleza com materiais de arquivo da NASA. Já “Afronauts”, de Frances Bodomo, fala sobre a corrida espacial na Zâmbia na década de 1960.

Por lá, ainda rolam umas experimentações e protótipos dos residentes do festival de tecnologia, que apresentam um cão-guia robótico e uma composteira residencial elétrica para resíduo orgânico doméstico. Confira todos os projetos aqui.

Já nos workshops, os visitantes praticam e experimentam à vontade, por exemplo, a produção de narrativas audiovisuais em realidade virtual (VR), oferecida pela pesquisadora e artista Lyara Oliveira, ou as técnicas de visualização e mineração de dados a partir das redes sociais digitais feitos por Patricia Cornils e Tiago Pimentel.

Ficou a fim de curtir um dia high-tech? É só colar no Red Bull Station dia 14 de setembro, das 10h às 20h. A entrada para o festival de tecnologia é toda gratuita.

A programação completinha do rolê você confere aqui.

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