‘Festival IMuNe’ promove protagonismo negro na música ✊
Público assiste live shows de Elza Soares e Renegado, IMuNe, Meninos de Minas, Favelinha Dance, MC Dellacroix e rapper Djonga
26 de setembro de 2020
A partir das 20h
Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento
A segunda edição do “Festival IMuNe” mostra que representatividade importa! Criado por um coletivo homônimo que milita pelo protagonismo negro na música, o evento conta com um espetáculo afroapocalíptico e inédito!
Chamada de “IMuNe Experience”, a atração é uma forma de resistência ao apagamento histórico. O rapper Djonga interpreta Kalunga, o Griot (termo Iorubá que significa contador de histórias) que é o próprio tempo e narra a diáspora negra. Esse personagem percebe que o mundo chega mais próximo do fim a cada negro morto violentamente.
A partir daí, cada convidado tem a missão de relembrar histórias e canções que foram esquecidas. A grande homenageada e madrinha do Festival IMuNe é Elza Soares, que marca presença nessa celebração ao lado do rapper Renegado. O encontro com a ancestralidade acontece com o grupo Meninos de Minas. A cura pela diversão é a tarefa da Favelinha Dance. Já a MC Dellacroix é a encarregada de revelar as infinitas possibilidades de existência.
O espetáculo ganha transmissão online direto do Centro Cultural Lá da Favelinha, na Vila Santana do Cafezal (Belo Horizonte), no sábado, dia 26 de setembro, às 20h. Para assistir, basta acessar o YouTube do coletivo IMuNe.
Quem estiver na capital mineira pode ver a apresentação projetada em empenas no Centro e na região de Aglomerado da Serra. Todos os artistas estarão reunidos seguindo as normas e recomendações dos órgãos de saúde.
O “IMuNe Experience” tem direção de Lucas Costa, dramaturgia de Marcos Fábio de Faria, argumento de Bia Nogueira, figurino e arte por Daiana Arcanjo e Carina Fonseca e inspiração oriunda da Teoria Afroapocalíptica criada pelo multiartista Rodrigo Jerônimo.
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Conheça o Coletivo IMuNe
O IMuNe é uma plataforma de criação artística que conecta pessoas negras da área musical. Em 2016, o coletivo lançou o Projeto IMuNe – Instante da Música Negra, com o propósito de reunir novos nomes da música mineira, promover encontro entre gerações, distribuir produtos fonográficos, produzir conteúdo musical, como videoclipes e programas de web, gerar um banco de dados online e conduzir carreiras de artistas. O grupo já desenvolveu diversas ações de incentivo em cidades como Belo Horizonte, São Paulo e Juiz de Fora.
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