Festival Mix Brasil faz ode à diversidade com programação maravilhosa!

Programação da 29ª edição desse que é um dos maiores eventos LGBTQIA+ da América Latina tem cinema, teatro, música, literatura, artes plásticas e papos

Por: Redação

Até 21 de novembro de 2021

Todos os dias

Cada atividade tem um horário específico, conferir programação

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

A 29ª edição do “Festival Mix Brasil”, considerado um dos maiores eventos culturais de celebração à diversidade e à comunidade LGBTQIA+ na América Latina, está com uma programação poderosa nos formatos online e presencial. E você tem entre os dias 10 e 21 de novembro para aproveitar tudo gratuitamente!

BeBe Zahara, primeira vencedora do RuPaul’s Drag Race, ganha um documentário
Créditos: Divulgação/ Festival Mix Brasil/ Atti Comunicação
BeBe Zahara, primeira vencedora do RuPaul’s Drag Race, ganha um documentário

Como sempre, as atrações são as mais variadas possíveis. Tem cinema, teatro, música, literatura, bate-papos e mais! Saiba de todas as atividades neste link aqui. E olha que legal: são exibidos 117 filmes de 28 países e cinco espetáculos teatrais inéditos!

A programação online pode ser conferida direto por esta plataforma e as atividades presenciais acontecem no CineSesc, no Centro Cultural São Paulo, no MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, no Teatro Paulo Eiró e no Centro Cultural da Diversidade.

Vai um cineminha?

É possível conferir diversos filmes nas plataformas Sesc Digital, Spcine Play e Innsaei. Mas tenha em mente que o acesso a alguns deles é limitado e uma parte dos longas é exibida apenas em sessões presenciais.

Um dos títulos mais aguardados é “Benedetta” (2021), de Paul Verhoeven, que faz a sua première latino-americana no evento após ter passado pelos festivais de Cannes e San Sebastian.

Na trama, uma freira italiana que vive em um convento desde a infância é perturbada por visões religiosas e eróticas. Ela é assistida por uma companheira de quarto, até que a dupla experimenta um romance conturbado, ameaçando a permanência delas naquele ambiente.

Outro destaque é “A Fratura” (2021), de Catherine Corsini, vencedor do Queer Palm no Festival de Cannes. A história é centrada no casal Raf e Julie, que está em um hospital, quase sufocado, na noite anterior a uma grande manifestação.

Para os fãs de documentários, uma boa pedida é “Being BeBe – A História de BeBe Zahara Benet” (2021), de Emily Branham, uma coprodução EUA e Camarões sobre a primeira vencedora do reality “RuPaul’s Drag Race”, BeBe Zahara Benet.

Entre os nacionais, existem sete concorrendo ao Coelho de Ouro de melhor filme, premiação do próprio Festival Mix Brasil. Um deles é “Deserto Particular” (2021), de Aly Muritiba, indicado brasileiro a tentar uma vaga no Oscar 2022.

Na narrativa, Daniel é um policial exemplar, mas acaba cometendo um erro que coloca em risco sua carreira e sua honra. Quando nada mais parece o prender a Curitiba, ele parte em busca de Sara, uma mulher com quem se relaciona virtualmente.

Outro concorrente é “A Primeira Morte de Joana” (2021), de Cristiane Oliveira. O público acompanha a história de Joana que, aos 13 anos, quer descobrir por que sua tia-avó faleceu aos 70 sem nunca ter namorado. Ao encarar os valores da comunidade em que vive, no sul do Brasil, ela percebe que todas as mulheres da sua família guardam segredos.

Há também uma homenagem ao cantor Ney Matogrosso, que será o Ícone Mix deste ano. Os espectadores podem assistir a cinco filmes com ele no elenco: “Ney À Flor da Pele” (2020), de Felipe Nepomuceno; “Ralé” (2015), de Helena Helena Ignez; “Depois de Tudo” (2008), de Rafael Saar; “Caramujo-Flor” (1988) e “Olho Nu” (2012), ambos de Joel Pizzini.

Quer mais dicas?

Este ano tem mais uma edição do bem-sucedido Dramática. Cinco espetáculos inéditos, selecionados a partir de um edital com 61 inscritos, são exibidos no Teatro Paulo Eiró entre os dias 12 e 14 de novembro. Depois, a partir do dia 17 de novembro, é possível conferi-los  nas plataformas digitais do #Mix e da #CulturaEmCasa.

Em “Ele”, de Oliver Olivia, um casal formado por dois homens, cisgênero e transgênero, casados na vida real,  realiza jogos performativos no palco; “O Que Resta?”, de Thiago Vilanova e Edson Thiago Rossi, apresenta dois amantes separados durante a pandemia que se reencontram  após buscarem suas identidades indígena e transexual.

Marisa Orth comanda o tradicional Show do Gongo durante o evento
Créditos: Divulgação/ Festival Mix Brasil/ Atti Comunicação
Marisa Orth comanda o tradicional Show do Gongo durante o evento

Mas não é só isso! “O Silêncio Anuncia o Grito ou Voz Bixa”, de Marco Antonio Oliveira, evoca a infância de uma criança viada; “Sobrevida”, de Jaques Machado, retrata um homem que revive os conflitos de compartilhar seu diagnóstico positivo para HIV. Por fim, “Venganza: pega Homem?” de Laís Efstathiadis e Wini Lippi, com direção da cantora Danna Lisboa, denuncia a cultura do estupro.

Na parte musical, espere por shows de Ellen Oléria e Raquel (uma fundadora da banda As Baías), além do Mix Music Novos Talentos.

O “Festival Mix Brasil” ainda tem um monte de bate-papos sobre temas relevantes para a comunidade LGBTQIA+, literatura, atividades de formação, o tradicional Show do Gongo, comandado por Marisa Orth, e muito mais.

Curtiu? Clique aqui para conferir a programação completa do evento e não perder nadinha!

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