I Festival Tradicionalidades une folclore e memórias do RJ

Evento online e 0800 apresenta grupos da arte e da cultura popular fluminense. Saiba tudo:

Até 16 de maio de 2021

Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo

De quarta a sábado, a partir das 20h | Domingo, a partir das 17h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Salve família! Chegou o I Festival Tradicionalidades – um evento bacanudo com sons e rostos do interior do Estado do Rio de Janeiro! O que esperar? Muita música e dança! E o melhor, é 0800 e tem transmissão pelo Instagram @sementelivreproducoes entre os dias 12 e 16 de maio.

Grupos potentes que estão presentes no I Festival Tradicionalidades
Créditos: Luciane Menezes | Henrique Bonna | Site do Festival Tradicionalidades/reprodução | Divulgação | Luciane Menezes
Grupos potentes que estão presentes no I Festival Tradicionalidades

Tradições que quem é cria da cidade não vê sempre, ou quase nunca. Antes do sertanejo aparecer, o caipira raiz escutava moda de viola. Os tambores nas comunidades quilombolas não tocam samba, mas trazem a dança do jongo à vida. E, muito antes do Passinho virar febre, os dançarinos de Mineiro Pau já mostravam suas habilidades com os pés e as mãos!

O Festival Tradicionalidades reúne dez grupos culturais de diferentes regiões do Rio. A ideia é valorizar o patrimônio imaterial dessas comunidades que resistem ao tempo, bem como preservar suas memórias. A historiadora Tainá Mie é a articuladora deste projeto inovador.

Participam os grupos Boi Pintadinho e Mineiro Pau de Silva Jardim, Ciranda de Tarituba, Coral Ka’Aguy Ovy, Jongo do Quilombo São José, Mazurcas, Orquestra de Atabaque Alabê Funfun, Orquestra de Viola Caipirando, Realidade Negra – Rap Quilombola, Terno de Reis de Quissamã e Mestre Roninho de Silva Jardim.

Mineiro quem? O Mineiro Pau surgiu no município de Silva Jardim, trazido por trabalhadores sazonais dos canaviais. Os cortadores de cana, vindos da região de Carapebus e sul de Minas Gerais, brincavam de Mineiro Pau nas horas de folga.

A brincadeira chamou a atenção dos residentes da cidade, que aprenderam e continuam com o folclore. Assim, foi criado um grupo de Mineiro Pau que desfilava pelas ruas da pequena Silva Jardim no carnaval. E a tradição carnavalesca já dura quase 70 anos!

Ancestralidade é a palavra para começar a descrever o Coral Guarani. Nas palavras dos próprios indígenas, a música é ensinada de geração em geração, por avós, bisavós e pais. Assim, o ciclo deve continuar por muitos e muitos anos.

Na Aldeia de Araponga vive Guarani Vera Xunu, coordenador do Coral Ka’aguy ovy. Segundo ele, o coral é importante para a sabedoria Guarani, pois é através do canto, da música, da dança e das letras que o jovem desperta sua vontade de conhecer a cultura e a vida da aldeia.

Arrepiou aí?

Nem só de tradição vivem as comunidades flumineses. No Quilombo Campinho da Independência, Paraty, nasceu o grupo Realidade Negra – Rap Quilombola. O rap é usado pelo grupo para falar do orgulho sobre a resistência quilombola.

Realidade Negra é uma referência na luta do povo quilombola em todo Brasil. Nessa trajetória, o grupo já dividiu o palco com nomes do rap nacional como Rappin Hood e BNegão, além de Babu Santana, Tony Garrido, Sandra de Sá, Leci Brandão, Zezé Motta, entre outros importantes nomes da música.

O RN já tem mais de duas décadas e história e é formado por Nelião e Mano Romero (rappers); Body Power (baixo e voz); Negro Naldo (guitarra e voz); B2 (guitarra); e Fabio Black (bateria).

Para saber mais informações, acesse o site do evento.

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