Ilustradores premiados de livros infantis ganham exposição

Sesc Bom Retiro traça um panorama de artistas nacionais e internacionais que foram decisivos na história da ilustração

Até 14 de outubro de 2018

Todos os dias

De terça a sexta, das 9h às 21h, aos sábados, das 10h às 21h e aos domingos, das 10h às 18h

Grátis

Os livros infantis têm o poder de transportar o leitor para um mundo mágico, especialmente com o auxílio de desenhos poéticos. Para quem ama esse universo, entre 9 de julho e 14 de outubro, o Sesc Bom Retiro apresenta a exposição “A Ilustração Como Porta Para o Mundo”.

A mostra comemora os 50 anos da Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, considerada o evento mais importante do mundo para a área. A entrada é gratuita e a visitação pode acontecer de terça a sexta, das 9h às 21h, aos sábados, das 10h às 21h e aos domingos, das 10h às 18h.

Dividida nos eixos nacional e internacional, a exposição tem curadoria de Paola Vassali e Dolores Prades, resultado de uma parceria do Instituto Emília, um coletivo de pesquisa e difusão do livro para a infância, de São Paulo, com a Feira de Bolonha, na Itália.

No campo internacional, Paola selecionou obras premiadas de autores que ajudaram a traçar os rumos do que hoje se entende como ilustração de livros infantis e juvenis. Esse material estará dividido em cinco décadas.

Os primeiros dez anos, entre 1967 e 1976, serão representados pelos desenhos de Francesco Tullio-Altan (Itália), Eric Carle (EUA), Patrick Couratin (França), Helme Heine (Alemanha), Emanuelle Luzzatti (Itália), David Macauly (EUA), Iela Mari (Itália), Bruno Munari (Itália), Ralph Steadman (Inglaterra) e Stepan Zavrel (República Tcheca).

A próxima década, de 1977 a 1986, terá desenhos de Jean-Louis Bresson (França), Quentin Blake (Inglaterra), Stasys Eidrigevicius (Lituânia), Monique Felix (Suíça), Robert Ingpen (Austrália), Roberto Innocenti (Itália), Dusan Kallay (Bratislava), David Mckee (Inglaterra), Rony Ross (Inglaterra) e Lisbeth Zwerger (Viena).

Entre 1987 e 1996, as ilustrações são de Jean Claverie (França), Klaus Ensikat (Alemanha), Georges Lemoine (França), Kveta Pacovská (Polônia), Cris Raschka (EUA), Alfonso Ruano (Espanha), J. Otto Seibold (EUA), Max Velthuijs (Países Baixos) e Piero Ventura (Itália).

A década de 1997 e 2006 tem trabalho dos artistas Beatrice Alemanha (Itália), Arnal Ballester(Espanha), Eric Battut (França), Chiara Carrer (Itália), Svejetlan Junakovic (Zagrev), Tato Miura (Japão), Fabian Negrin (Argentina), Bente Olesen Nystrom (Dinamarca), Vladimir Radunsky (Rússia) e Shaun Tan (Austrália).

Por fim, entre 2007 e 2016, há ilustrações de Ofra Amit (Israel), Barnardo Carvalho (Portugal), Maja Celija (Eslovênia), Mara Cerri (Itália), Philip Giordano (Japão), Anne Herbauts (Bruxelas), Suzy Lee (Coréia), Nooshin Safakoo (Irã), Alessandro Sanna(Itália) e Klaas Verplancke (Suíça).

Já para o setor nacional, uma espécie de mostra paralela, Dolores Prades escolheu obras de grandes mestres brasileiros do gênero: Odilon Moraes, Marilda Castanha, Daniel Bueno, Fernando Vilela e Mariana Zanetti, que revelam como a ilustração é feita no Brasil. Esses trabalhos exploram temáticas poéticas, dramáticas e políticas, mobilizando recursos do desenho, da pintura e do design gráfico, em diálogo com o texto escrito.