Mês da Mulher é celebrado com muita arte e empoderamento no Sesc Santana

Para celebrar o #MêsDaMulher, o Sesc Santana apresenta a segunda edição do projeto De|generadas, que discute o feminismo em suas diversas vertentes e caminhos em ciclos de conversas,  performances, intervenções visuais, contação de histórias,  cinema e shows. A unidade recebe estas atividades entre os dias 5 e 27 de março em diversos horários. A entrada é Catraca Livre exceto para os shows, que custam R$ 30, R$ 15 (meia) e R$ 9 (Credencial Plena).

Alguns dos destaques são as apresentações de Karine Alexandrino, Tássia Reis, Lurdez da Luz, Juçara Marçal e Karina Buhr; exibição dos filmes “Olmo e a Gaivota” e “Que horas ela volta?”; conversas-show e bate-papos sobre web ativismo e consumismo; exposições sensíveis sobre o universo feminino e performances variadas, além de cursos e workshops cênicos e de dança.

Confira a programação completa:           

Conversas-show

MULHERES À BEIRA

Entre provocações e intervenções musicais, convidadas que pertencem aos grupos que estão mais vulneráveis à violência na sociedade partilham histórias de vida e ajudam a transformar o que é degenerada em revolucionária. Mestra de Cerimônias: Luana Hansen. Retirada de ingressos na Central de Atendimento uma hora antes do evento.

Clandestina, Ilegal | 10/03. Quinta, 20h. | Livre | Grátis| Teatro.
O que te faz clandestina? Quem te fez ilegal? Entre relatos de sobrevivência, observa-se as políticas de uma sociedade em que existir mulher se transformou em ato quase ilícito. Nesse bate-papo musical, as ilegalidades femininas, deliberadas e compulsórias, são problematizadas por Lígia Magalhães e Renata Correa. Com intervenções musicais de Mc Carol.

Afronta! | 17/03. Quinta, 20h | Livre | Grátis | Teatro.
Mulher, preta: um corpo duplamente marginal, alocado na periferia da sociedade mesmo quando não o está geograficamente. Apesar disso, mulheres em mil tons de preto afrontam, resistem e ocupam todos os espaços e papéis sociais, em verdadeira lição de empoderamento e orgulho. Conversa enegrecedora com Elisa Lucinda e Jaqueline Gomes de Jesus entrecortada por intervenções musicais de Fabiana Cozza.

Vráááá | 23/03. Quarta, 20h | Livre | Grátis | Teatro.
Mulheres com ou sem seio, útero, pelos, ancas… Se o feminismo sempre lutou para que características biológicas não fossem as determinantes de uma existência em sociedade, hoje, o movimento trans traz novo colorido ao debate,  pautado por experiências que nos fazem repensar o que afinal de contas é ser uma mulher. Nessa conversa Renata Perón e Luiza Coppieters provocam  à reconhecer a pluralidade de contextos e vivências que colocamos sob essa categoria. O bate-papo ainda lacra geral com manifestações musicais de Verônika Decide Morrer.

Bate-papo 

Web ativismo e redes de apoio|09/03, quarta, 20h| Livre| Grátis| Teatro
O ativismo online é uma novidade do nosso tempo ciberespacial e ciberpolítico, mas também um caminho feito de prós e contras. A internet se mostra como meio eficaz de mobilização, produção de conhecimento, organização de reuniões e troca de experiências em diversas escalas: de petições online à campanhas de mensagens massivas para governantes,  de organização de eventos, às campanhas de mídia, de mobilizações para ações no mundo real ao ativismo de sofá, os graus de seriedade e as pautas levantadas são das mais diversas.  Com Débora Baldin e Manoela Miklos e mediação de Márcia Tiburi.

Consumidoras Consumidas|16/03, quarta, 20h| Livre| Grátis| Teatro
Em uma época em que a cultura da imagem figura como parte do cotidiano, identificar a fabricação de imagens de uma mulher fictícia através do mercado de consumo constitui uma das temáticas mais relevantes para o movimento feminista.  A discussão colocará em cena a relação das mulheres com a sociedade do consumo, problematizando como as próprias mulheres são consumidas nesse processo. Com Djamila Ribeiro e Renata Frota e mediação de Márcia Tiburi.

Artes visuais

EXPOSIÇÃO –  MOSTRA DE VIDEOPERFORMANCES 

De 05 a 27/03. Terça a domingo , das 10h as 19h | Livre | Grátis | Diversos espaços
Obras de artistas que questionam a norma e refletem sobre temas relacionados às diferentes facetas das mulheres no mundo contemporâneo por meio de videoarte.

Na cama com Zuleika, por Estela Lapponi
Neste videoarte Zuleika Brit revela para a câmera sua solidão mais íntima em um quarto de um hotel qualquer no centro da cidade. Revela sua fragilidade e fracasso erótico. As poses da performer partem dos desenhos do controverso pintor austríaco Egon Schiele.

Desidentidades: para durar, por Dani Barsoumiam
A artista investiga construções e desconstruções de identidades a partir do próprio corpo. Neste vídeo, se utiliza de seus cabelos e pêlos para questionar padrões estéticos e comportamentos de gênero em um fluxo de inventações de identidades.

Coca-Cola, Êra Êra, por Isabel Ramil
A artista conviveu intensamente com o universo campeiro na fazenda de um tio, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, e pôde participar mais ativamente de algumas atividades ligadas à lida com o gado até entender que sua participação nessa lida exclusivamente masculina.

Trópico de Capricórnio, por Kika Nicolela
Durante uma mesma noite, quatro travestis são trazidas para um quarto de hotel no centro de São Paulo. Elas entram no jogo proposto: deitar-se na cama e permanecer no quarto vazio com uma câmera de vídeo. Elas se recriam frente à câmera, e começam a revelar suas fantasias, sonhos e indagações.

Esse é o meu sangue, por Luisa Nóbrega
Uma coisa vermelha, que se move, circula por onde você não enxerga, por acaso é tua? o sangue é uma espécie de combustível. se ele parar de correr, eu paro. acontece que de quando em quando, ele precisa ser derramado. será que esse sangue é meu?

Para se ter um Cubelo, por Grasiele Sousa
O vídeo tem como inspiração os tutoriais de beleza realizados por amadores no YouTube. A partir das instruções de como usar um aspirador de pó no lugar de um secador de cabelo, a artista demonstra como se deve fazer para se ter um cabelo “belo” e ao mesmo tempo um “cu”, o modelo Cubelo.

 Tigresa na Seca, por Lady Incentivo
Tigresa na Seca é um dos vídeos da Trilogia Lady Incentivo. Foi lançado no youtube e na mostra ‘Canções de Amor’, Tomie Ohtake (São Paulo) em 2014 junto com os vídeos Mastubar e Sou Foda (Amy Winehouse). Tigresa na Seca é um funk em primeira pessoa da música Tigresa do Caetano Veloso criado após a falta de água em São Paulo.

Galinha (um só somos eu e muitos em mim), por Isabel Ramil
Galinhas comem absolutamente tudo, não têm critérios. Também são bastante estúpidas e histéricas, de olhar profundamente alienado. A artista executa a ação do vídeo vestindo pilcha masculina e usando os cabelos como os usava sua bisavó, que não conheceu.

Que te mate, por Camila Criva
Arte que te Mate é um vídeo proposto a partir do poema “Arte que te tura”, de Paulo Leminski. Para cada frase, um cenário para materializar a ideia do que é a arte enquanto te abrigra, te habita, te falta, te imita, te modela, te medita, te mora, te mura, te todo, te parte, te torto, te tortura.

A Natureza da Vida, por Fernanda Magalhães
Ações realizadas em locais públicos em diversas cidades do mundo, constituídas pelas ações performáticas nas quais a artista, quase sempre nua, posa para fotografias e vídeos. A série aborda questões do corpo através de um posicionamento político, discutindo padrões, estética e as diversidades.

Exposição

Meu nome não é linda, por Tathy Yázigi | 05 a 27/03. Terça a domingo, das 10h às 19h | Livre | Grátis | Convivência I.
Na série de fotos, a artista empresta ações normalmente realizadas pela boca à vagina e vice-versa, mesclando os dois órgãos em movimentos de falar, fumar, “florescer” e sangrar. A exposição tem a intenção de discutir o empoderamento das mulheres em resposta ao assédio cotidiano e ao padrão imposto de beleza e higiene.

Anti-higiênica, por Camila Soato | 08/03 a 19/06. Terça a domingo, das 10h às 19h | Livre | Grátis | Foyer do Teatro.
A artista apresenta recortes de imagens que fragmentam e narram momentos bizarros aos olhos de uma sociedade que tenta controlar os corpos femininos, seus desejos e escolhas. Um elogio a mundiçagem, aquela proíbida por séculos de história de bons modos sobre os corpos femininos. Com um pregador no nariz e uma panela na cabeça mistura a sexualidade trivial caseira com o cotidiano agressivo das ruas.

Mulheres em fúria
Foram convidadas cinco artistas para a criação de dois painéis-manifestos. Todos os dias, 24h. Livre. Grátis.

Panmela Castro (Anarkia Boladona) + Siss | 06/02 a 10/07. Muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana.

Criola + Ju Violeta + Mag Magrela | 27/02 a 10/07. Muro do CEI Adelaide Lopes Rodrigues.

pele parede pele | 13/02 a 19/06. Terça a domingo, das 10h às 21h | Grátis | Livre | Galeria Primeiro Andar. Com obras das artistas Del Pilar Salum e Mônica Rubinho, pertencentes ao Acervo Sesc de Arte Brasileira.

Performances

O Beijo | 09/03. Quarta, 19h | Grátis | Livre | Área de Convivência.
Uma cama de velcro e duas vestimentas de velcro: uma para a artista e outra para alguém do público. O embate dos corpos tentando se desprender um do outro e da cama pode ser visto, ao mesmo tempo, como um ato romântico ou violento. Ou ambos. Com Cris Bierrenbach.

Fio-Terra  | 10 a 26/03. Quintas e sextas, e sábado (26/03) , 16h às 19h. Livre | Grátis | Calçada em frente à Unidade
A artista costura o chão a partir de um fio que sai da sua roupa, alinhavando no cimento um caminho que aterra o que sobra de si: o que flutua e não acha lugar. A artista vai a fundo, abaixo da rigidez, para buscar a natureza e deixar seus eus no chão em forma de fios coloridos, dramáticos e medrosos. Performance duracional, com aproximadamente 18h divididas em 6 dias. Com Mariana Piza.

Menstruário | 10/03. Quinta, 19h | Livre | Grátis| Área de Convivência.
É racha, é fissura, é fenda, é sangue que corre, é morte, é a mercadoria-mulher exposta, é a reificação dos corpos e mentes, é feminicídio, é espetáculo. A Poética do Desmonte rompe, rasga e dilacera o que ainda resta de domesticidade. Vamos, entre e ofereça o seu corpo, a sua alma… É liquidação!
Com Mal Amadas Poéticas do Desmonte.

As Cento e Vinte Virgens | 11/03. Sexta, 19h | Grátis | Livre | Área de Convivência.
As 120 Virgens é uma performance que trata da pureza das ações humanas por meio do alimento compartilhado num grupo. Procura discutir os múltiplos signos do fruto maçã oferecido para saciar o corpo fisico e sexual. As maçãs carregam toda a sua simbologia conhecida evocando o alimento e a virgindade que emprestam nome e significado à performance. Com Cecília Stelini.

Responda sim ou não | 13 e 20/03. Domingos, 14h às 16h | Grátis | Livre | Área de Convivência.
Um trio de performers, com uma caixa de som portátil e uma prancheta, percorre o Sesc fazendo perguntas e solicitando que se responda apenas SIM ou NÃO. As perguntas abordam questões de gênero, de trabalho e  as relações das mulheres com a cidade. Com Coletivo Teatro Dodecafônico.

À Beira | 13 e 20/03. Domingo, 15h às 19h| Grátis | Livre | Diversos espaços.
Vinte artistas mulheres se esparramam pelo chão em diversos pontos, sugerindo imagens de força e fragilidade, violência e aconchego, nascimento e morte, a partir da posição de seus corpos. Performance de longa duração, com aproximadamente 8h divididas em 2 dias. Por Sueeana e artistas convidadas.

Saia! | 16/03. Quarta, 19h | Grátis | 16 anos | Área de Convivência.
Uma mulher sentada, levanta constante e lentamente sua gigantesca saia até expor sua vagina. O movimento é embalado por uma trilha sonora de depoimentos baseados nas mais recentes campanhas de redes sociais #meuprimeiroassédio e #meuamigosecreto, bem como os comentários machistas feitos por homens às postagens. Com Gisele Jota.

Rastro | 19/03. Sábado, 15h | Grátis | Livre | Área de Convivência.
A artista caminha trajando um vestido vermelho que tem trinta metros de comprimento e pesa 10 quilos. A vestimenta é um corpo expandido. Simboliza também a materialização do corpo que não termina no limite da pele, mas transborda, carrega memórias e deixa vestígios. Com Tathy Yazigy.

Peso Masculino | 12/03. Sábado, 17h | Grátis | Livre | Área de Convivência e Rampas.
Uma ação intervencionista que se utiliza da persona Jack Soul Revenge Girl e tem por objetivo questionar a alienação do trabalho das mulheres que recebem, em média, 30% menos que os homens, ainda que exercendo a mesma função. Com Jaqueline Vasconcellos.

Bombril | 17/03. Quinta, 19h | Grátis | Livre| Área de Convivência.
Apesar das transformações mais recentes nas condições de vida e papel das mulheres em todo o mundo, a mulher negra continua vivendo uma situação marcada pela dupla discriminação: ser mulher em uma sociedade machista e ser negra numa sociedade racista. Com Priscilla Resende.

CabelódromaX | 18/03. Quinta, 20h| Grátis | Livre |Área de convivência.
A artista toma emprestada a performance Pancake da artista brasileira MárciaX (2001) para banhar-se com cremes de cabelo diante do público. Trata-se de uma hidratação artística que cria outras imagens do feminino ali presente a partir do uso excessivo e lúdico do cosmético. Com Grasiele Sousa.

GorduraTrans | 23/03. Quarta, 19h | Grátis | Livre | Área de Convivência.
O performer está sentado em uma cadeira e com os materiais do trabalho dispostos ao seu lado; quando o público se acomoda em seus lugares, ele dá início a seguinte ação. Levanta-se da cadeira, despe-se das roupas e começa lentamente a derramar e esfregar a gordura sobre si mesmo, até ter o corpo completamente coberto. Com Miro Spinelli.

OráCulo (Oco) | 26/03. Sábado, 20h | Grátis | 16 anos | Banheiro Feminino do Foyer.
A ação consiste na distribuição de mensagens, escritas em fitas brancas e extraídas da vagina da performer, que as retira e entrega ao público durante a ação. O corpo da performer é construído por um figurino feito de barro e galhos de árvore, e o espaço da ação é rodeado de velas. Com Sara Panamby.

Seis minutos | 26/03. sábado, 20h | Grátis | 16 anos| Banheiro Masculino do Foyer.
Seis minutos é uma ação que se configura como um posicionamento sensorial interessado em provocar reflexão sobre um dos direitos reprodutivos de corpos que possuem útero. Com Camila Bastos Barcelar.

Dinheiro pro Aborto | 26/03. Sábado, 20h | Grátis | Livre | Calçada da entrada da unidade.
As artistas permanecerão no espaço expositivo durante uma hora, pedindo doações ao público para a realização de um aborto. As máscaras usadas pelas artistas possuem espelhos, permitindo que se enxergue seu próprio reflexo ao realizar a doação. Com Luiza Kame e N Rosa.

Cinema               

Ralé | 01/03. Terça, 19h30 | Grátis | 14 anos |73 min. | Teatro.
Ralé é um filme dentro de um filme. Jovens diretores, adolescentes prodígios, estão filmando “A Exibicionista” em meio a uma fazenda numa região paradisíaca. Barão, personagem de Ney Matogrosso, vive nesta fazenda onde irá celebrar seu casamento com o dançarino Marcelo. Filme filosófico e musical, livremente inspirado na peça teatral Ralé, de Maxim Gorki. Direção de Helena Ignez.
Ao final da sessão, haverá bate-papo com a diretora do filme e Marcia Tiburi.

Em Três Atos | 08/03. Terça, 19h30 | Grátis | Livre | 76 min. | Teatro.
Ficção, documentário e literatura se mesclam neste filme. Andréa Beltrão e Nathália Timberg narram textos de Simone de Beauvoir enquanto Maria Alice Poppe e Angel Vianna dão vida a duas bailarinas, uma no auge da carreira e outra aos 85 anos, que ensaiam passos de dança contemporânea sob uma atmosfera que narra os processos de vida e morte e o encarar da velhice. Direção de Lucia Murat.
Ao final da sessão, haverá bate-papo com a diretora do filme e Marcia Tiburi.

Olmo e a Gaivota | 15/03. Terça, 19h30 | Livre | Grátis | 82 min. | Teatro.
Olmo e a Gaviota é uma travessia pelo labirinto da mente de Olivia, atriz que se prepara para encenar A Gaivota , de Tchekov. Quando a peça começa a tomar forma, o que parecia ser encenação revela-se como a própria vida. Ou seria o inverso? Vencedor do prêmio do Júri Jovem no Festival de Locarno. Direção de Petra Costa. Ao final da sessão, haverá bate-papo com a diretora do filme e Marcia Tiburi.

Que horas ela volta? | 22/03. Terça, 19h30 | 12 anos | Grátis | 111 min. | Teatro.
A pernambucana Val (Regina Casé) se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Treze anos depois, quando o menino (Michel Joelsas) vai prestar vestibular, Jéssica (Camila Márdila) lhe telefona, pedindo ajuda para ir à São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica. Direção de Anna Muylaert.
Ao final da sessão, haverá bate-papo com a diretora do filme e Marcia Tiburi.

Vozeria | 29/03. Terça, 19h30 | Livre | Grátis | 55 min. | Teatro.
Vozeria é uma “ressonância de múltiplas vozes”. O documentário, financiado através do Catarse, leva esse nome porque articula depoimentos de oito pessoas importantes do movimento social, que trazem à tona reflexões sobre gênero, sexualidade e direitos humanos, tendo em vista os papéis que a linguagem assume na produção e manutenção de violências. Direção de Raphaela Comisso.
Ao final da sessão, haverá bate-papo com a diretora do filme e Márcia Tiburi.

Dança

Coreografia | 03 e 04/03. Quinta e sexta, das 16h às 19h. 08 a 23/03. Terças e quartas, das 16h às 19h
Livre | Grátis | Área de Convivência
Quais imagens do corpo feminino têm sido reproduzidas na história da dança? Como o corpo da mulher na dança contemporânea pode ser resultado de uma repetição destas imagens que vem sendo repetidas ao longo de décadas? A intervenção do público altera a dinâmica de apresentação e coloca o processo artístico aberto a discussão com os espectadores presentes no espaço.  Com Clarissa Sacchelli.

Preparação para Encarnado | 29/03. Terça, 19h30 | Livre | Grátis | 55 min. | Teatro.
Um corpo permance, se altera, se revela. Caracterizada por um figurino de tecido preto encorpado, a artista confunde os transeuntes: o que se avista é objeto ou corpo? Mulher ou outro? A dança que sustenta o trabalho é uma expansão da respiração com dimensões e tempos orgânicos, expandindo e recolhendo até os limites extremos da forma.  Com Luanna Jimenes.

Maiêutica | 05/03. Sábado, 20h. Livre | Grátis |Área de Convivência.
Partejar de ideias. Ideias que compõem um corpo-matéria que se dobra, desdobra e se faz em dobras, atualiza e condensa as fisicalidades e a plasticidade de seres em cena. O corpo é recurso material e plástico, que se deixa dividir ou multiplicar pelas subjetividades femininas: a capacidade de renascer, de se re-parir. Com Raquel Mützenberg

Encarnado | 24/03. Quinta, 20h | Livre | Grátis | Área de Convivência
É um dos trabalhos da série produzida pela artista durante a residência artística na pequena Vila de Ourique em Portugal em 2014. O histórico encontro do século XVI entre portugueses e indígenas parecia refletir os acontecimentos em Ourique. Como o modo de vida do indígena – ligado à natureza, nu, e sem relações sociais de poder conhecidas – é o cerne para este devaneio poético. Com Luanna Jimenes.

Criação Cênica: Como se fabrica uma mulher | 16 a 19/03. Quarta a sábado, 10h às 13h | Grátis | 16 anos
Workshop de criação de intervenções cênicas que compartilha das experiências de criação artística da performer Nina Caetano junto ao agrupamento Obscenas. Exclusivamente para mulheres, ele propõe, a partir da questão temática, a criação de ações performativas e de instalações/intervenções em lugares públicos. As interessadas devem enviar carta de interesse para  oficinascenicas@santana.sescsp.org.br até 09/03 e as selecionadas serão informadas até 12/03. Com Nina Caetano. Teatro.

Stilletto | 02 a 31/03. Quartas, 20h. Quintas, 09h. Domingos, 15h| 14 anos | Grátis
Aula voltada para as práticas de dança sobre o sapato de salto alto. As “Divas” ou musas pop são as inspirações para os alunos. Aborda técnicas mistas em dança que auxiliem na apropriação do salto alto ao movimento. Auxilia na próprio percepção corporal e coordenação motora. Com Marcelo D’Avilla. Incrições com 30 min. de antecendência. Sala de Multiplo Uso I.

Música  

Karine Alexandrino | 12/03. Sábado, 19h | Grátis | Livre | Deck do Jardim.
A cantora, compositora e artista visual cearense Karine Alexandrino traz neste show músicas de seus três CDs, sendo o último, Mulher Tombada (2015). Acompanhada pelos músicos Astronauta Pinguim (teclado e programação eletrônica) e Felipe Faraco (teclado, guitarra e programação eletrônica), sua produção une performance, letras críticas e bem humoradas, e sonoridade que mistura jovem-guarda, tropicália e música eletrônica com o romantismo brega e sabor tecnopop new wave. 60 min. Vagas limitadas.

Tássia Reis | 19/03. Sábado, 19h | Grátis | Livre | Deck do Jardim.
Revelação do Hip Hop em 2014, estrutura seu trabalho com fortes influências do R&B, Jazz e MPB. Iniciou a carreira como backing vocal da cantora Clawdia Ejara e fez participações ao lado de Marcelo D2, Rashid, AXL e a banda Mental Abstrato. 60 min. Vagas limitadas.

Lurdez da Luz | 20/03. Domingo, 16h | Grátis | Livre | Deck do Jardim.
A MC apresenta seu novo show, Gana Pelo Bang, acompanhada por guitarra, baixo e bateria, levando aos palcos uma pegada mais groove que em seu trabalho anterior. A artista apresenta canções e rimas dançantes, fortemente influenciadas pelas músicas produzidas nos guetos do Brasil e de diversos países do mundo. 60 min. Vagas limitadas.

Juçara Marçal | 24/03. Quinta, 21h |Livre | De R$ 9 a 30 | Teatro.
Juçara Marçal está longe de ser uma estreante. Já são mais de vinte anos de carreira iniciada com o grupo vocal Vésper, com quem lançou quatro discos. Com o grupo A BARCA, Juçara lançou dois discos, Turista Aprendiz (2000) e Baião de Princesas (2002). Ao lado de Kiko Dinucci e Thiago França, lançou em parceria os álbuns Padê (2007), Metá Metá (2011) e Metal Metal (2012). Depois dessa extensa carreira discográfica, Juçara Marçal se aventura agora em seu primeiro trabalho solo, Encarnado (2014).

Karina Buhr | 26/03. Sábado, 21h |Livre | De R$ 9 a 30 | Teatro.
A cantora, compositora, percussionista e atriz pernambucana apresenta repertório de seu novo disco, Selvática. O novo trabalho, com 11 músicas autorais inéditas, surgiu a partir da ideia dos animais selváticos, presente em textos sagrados e a maneira como são descritas as mulheres nesses textos, selváticas, com inspirações em guerreiras do Daomé, do Brasil, de todo canto e todo tempo. Um som pesado às vezes, às vezes leve, com pouco de reaggae, um toque de ciranda e a percussão

Tecnologias e artes        

Videoperformances: Criação Audiovisual em 1ª pessoa | 08 a 19/03. Terças, quintas e sábado, 10h às 13h| 16 anos | Grátis
Curso voltado preferencialmente às pessoas que se identificam com o gênero feminino. Pretende-se despertar o interesse para que cada pessoa busque, por meio da fotografia e do vídeo, criar trabalhos voltados a primeira pessoa, valorizando a narrativa pessoal. O resultado da oficina será integrado à mostra de videoperformances feministas. Com Cássia Hosni. As interessadas devem enviar carta de interesse para oficinasvisuais@santana.sescsp.org.br até 3/03 e as selecionadas serrão informadas até 5/03. Comedoria.

ZINES: partilhar é dividir! | 08 a 22/03. Terça e quartas, das 14h às 17h | Grátis | 16 anos | Sala de Múltiplo Uso III
Criação de Zines para pessoas que se identificam com o gênero feminino. Através de ferramentas das artes visuais e da psicologia, a oficina possibilita a abordagem segura e a partilha de memórias, experiências e situações do universo das mulheres para a construção de um zine coletivo, que será distribuído ao público no final do curso. Com Bela Gregório e Eliad dos Santos. Inscrições na Central de Atendimento.

Webfeminismo: hastags, fanpages e feminismo 2.0
Discute campanhas surgidas no âmbito das redes sociais e perfis relevantes do webfeminismo atual, além de orientar as participantes a criar e administrar uma página feminista na web. Com Vanessa Rodrigues.
11 e 18/03. Sextas, 14h às 17h | 12 anos | Grátis | Espaço de Tecnologias e Artes.

Mídia: Gênero e Poder
Serão selecionadas matérias e reportagens e, a partir do texto e das imagens veiculadas, será feita uma análise conjunta sobre a representação da mulher nesses espaços. Com Martha Lopes.
23/03. Quarta, 14 às 17h| Livre | Grátis | Sala de Múltiplo Uso III

Oficinas Coletivo Quilombo Mulheres Negras
Cadernos de Escritas | 10/03. quinta, 15h às 18h | Livre | Grátis | Sala de Múltiplo Uso III.
O público é convidado a experimentar o fazer poético da colagem com papéis e tecido, encontrar diálogos e consturar narrativas com as personagens. Com Thaís Avelar e Renata Santos, do Quilombo Mulheres Negras. Inscrições com 30 min. de antecedência.

Tramas e Identidades | 17/03. Quinta, 15h às 18h | Livre | Grátis | Sala de Múltiplo Uso III.
Artistas visuais negras que trabalham com elementos têxteis como linguagem, questões de identidade e representatividade serão referências para a parte prática deste encontro. Com Mirella Santos e Ju Bernardo, do Quilombo Mulheres Negras. Inscrições com 30 min. de antecedência.

Oficina de Pintura | 24/03. Quinta, 15h às 18h | Livre | Grátis | Sala de Múltiplo Uso III.
A atividade se propõe a ser um espaço de conversa e experimentação prática pictórica. A partir do olhar de artistas que trazem o cotidiano para seus trabalhos artísticos. Com Mirella Santos e Juliana dos Santos, do Quilombo Mulheres Negras. Inscrições com 30 min. de antecedência.

Literatura

A verdadeira mãe da casa | 24/03, quinta, 19h. Área de Convivência. Grátis. 18 anos.
Nesta contação de histórias para o público adulto, preferencialmente feminino,  a contadora Cristiane Velasco apresenta uma versão do conto tradicional “The True Father of the House” (O verdadeiro pai da casa). A apresentação conta a história de certo viajante que, numa noite, pede abrigo em um castelo e lá se depara com uma misteriosa sequencia de anfitriãs. Com Cristiane Velasco.

Teatro 

Doida
Toda manhã os meninos desciam para tomar banho no riacho e pegar passarinhos. Mas era bom passar pela casa da Doida e provocá-la. Assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela casinha, miravam as vidraças e lascavam uma pedra.  E a Doida respondia furiosa. Doidos são também anjos tortos, podendo revelar outras realidades e nos convidam para o lado gauche da vida. Inspirado em Contos de Aprendiz, de Carlos Drummond de Andrade. Direção Inês Peixoto. Dramaturgia João Santos. Com Teuda Bara e Admar Fernandes. Duração: 60min.  A sessão do dia 13/3 conta com serviço de audiodescrição.
A quantidade máxima permitida para compra no balcão das Unidades e no portal é de 4 ingressos por pessoa.  Teatro. Não recomendado para menores de 12.
DE R$ 9,00 A R$ 30,00.
26/02 a 20/03. Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 18h.

Teuda Bara – Comunista Demais para ser Chacrete
Lançamento do livro “Teuda Bara – Comunista Demais para ser Chacrete” que é uma homenagem, um tributo e um aplauso à uma geração que teve (e tem) a coragem de romper com paradigmas, preconceitos e padrões.  A obra captura a essência da transgressão colorida e alegre de Teuda Bara. Com as atrizes Inês Peixoto, Teuda Bara e o escritor João Santos. Teatro . Livre. Grátis
05/03. Sábado, às 16h

Feira De|Generadas

Mostra de produtos e serviços que discutem questões de identidade, sexualidade e gênero a partir de roupas e acessórios para o corpo e para a casa. De roupas íntimas, biquines e sapatos a histórias em quadrinhos, comidas e coletores menstruais: tudo se transforma em meio de comunicação e ferramenta política. Com sonorização por DJ Luanda e DJ Cigarra.
12 a 20/03. Sábados, 14h às 19h. Domingos, 13h às 17h | Livre | Grátis |Área de Convivência.