“Mostra de Arte Periférica” envolve música, literatura e cinema no CCJ

Pela música, literatura ou através do cinema, a produção cultural que nasce das ruas, esquinas e becos, caminhando entre o erudito e o popular, aponta transformação. Nos próximos dias 17, 22 e 25 de agosto, a Mostra de Arte Periférica apresenta um panorama do atual cenário artístico na capital paulista (da ponte pra lá), responsável pela libertação e engajamento coletivo.

Vozes da luta

Organizado pela Agência Popular Solano Trindade, o encontro tem abertura nesta sexta-feira com o projeto“Mulheres Periféricas Cantam”. Influenciadas pelos mais diversos estilos musicais, as cantoras buscam inspiração nos conflitos e adversidades cotidianas para celebrar suas conquistas. Sobem ao palco as cantoras Amanda Negra Sim, Luana, Negra San e Marta Moura.

O projeto reúne cantoras de variados estilos, que enfrentam as adversidades cotidianas, celebrando as conquistas coletivas

 “Rua, câmera e ação”

Já na próxima quarta-feira, a partir das 18h30, a série “Mostra Curta Periférica” promove a exibição de filmes, seguida de bate-papo com os diretores das produções. A programação inclui nove documentários dos diretores Peu Pereira e João Claudio de Sena, integrantes do Coletivo Arte na Periferia, e a série de programas “Hip Hop Cozinha”.

Periferia (de)clama

No dia 25 de agosto, a partir das 15h, acontece o encerramento do festival, onde diversos coletivos literários se reunirão para um bate-papo. Ao final do encontro, será celebrado com um grande sarau coletivo.

O encontro tem como objetivo promover a literatura como forma de resistência e produção de novos sentidos políticos, com as possibilidades de articulação em rede. Com este objetivo,  o sarau celebrará a poesia, apresentando propostas e mudanças no processo de criação e divulgação das ações desenvolvidas.

Por Redação