Di Cavalcanti tem mais de 200 obras expostas na Pinacoteca

Mostra foi prorrogada até o dia 29 de janeiro!

Emiliano Di Cavalcanti é um dos mais importantes artistas do modernismo brasileiro e para homenagear os 120 anos de seu nascimento a Pinacoteca realiza uma grande retrospectiva com obras de quase seis décadas de sua carreira.

“No subúrbio da modernidade – Di Cavalcanti 120 anos” fica em cartaz no museu entre os dias 2 de setembro de 2017 e 29 de janeiro de 2018 e reúne mais de 200 trabalhos pertencentes a importantes coleções brasileiras e internacionais.

Ela fica aberta para visitação de quarta a segunda-feira, das 10h às 17h30 (com permanência até às 18h). Os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia), mas crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam. Aos sábados, a entrada é Catraca Livre para todos os visitantes.

“Cena de rua” (1931), de Emiliano Di Cavalcanti
Créditos: gustavo sosa pinilla
“Cena de rua” (1931), de Emiliano Di Cavalcanti

Uma das exposições mais aguardadas na Pina em 2017, a retrospectiva exibe pinturas, desenhos e ilustrações e conta com obras icônicas e outras pouco vistas. Com curadoria de José Augusto Ribeiro, a mostra fica distribuída em sete salas do primeiro andar do museu.

Segundo o pesquisador, a exposição pretende investigar como o artista desenvolve e tenta fixar uma ideia de “arte moderna e brasileira”, além de chamar a atenção para a condição e o sentimento de atraso do Brasil em relação à modernidade europeia no começo do século XX.

“Ao mesmo tempo, o título se refere aos lugares que o artista costumava figurar nas suas pinturas e desenhos: os bordeis, os bares, a zona portuária, o mangue, os morros cariocas, as rodas de samba e as festas populares – lugares e situações que, na obra do Di, são representados como espaços de prazer e descanso”, explica o curador.

Além da atuação pública de Di Cavalcanti como pintor, a mostra destaca também aspectos menos conhecidos de sua trajetória, como as ilustrações e charges para revistas, livros e até mesmo capas de discos. Além de abordar sua condição de mobilizador cultural e correligionário do Partido Comunista do Brasil (PCB).

Confira o vídeo que fizemos na montagem da mostra: