Mostra Faz Lá o Café celebra o cinema negro com sessões gratuitas

Evento da Cia. Os Crespos e do Grupo Clariô de Teatro evidencia trabalhos audiovisuais produzidos, dirigidos ou roteirizados por pessoas negras

Por: Redação

Nos dias

04/10 - 05/10
06/10

2021

A partir das 19h30

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

O potente trabalho de novos cineastas negros(as) ganha destaque na terceira edição da mostra Faz Lá o Café, que transmite oito filmes de graça, no YouTube, nos dias 4, 5 e 6 de outubro, a partir das 19h30.

Parceria entre a Cia. Os Crespos e o Grupo Clariô de Teatro, a mostra tem a proposta de evidenciar os avanços no audiovisual conduzidos por roteiristas, diretores(as) e outros profissionais negros, que têm conquistado cada vez mais espaço com seus potentes trabalhos.

O drama “Dois Garotos Que Se Afastaram Demais do Sol” é um dos destaques da mostra Faz Lá o Café
Créditos: Mariana Ser - divulgação - Mídia Pente Fino
O drama “Dois Garotos Que Se Afastaram Demais do Sol” é um dos destaques da mostra Faz Lá o Café

Um dos destaques da programação é “Dois Garotos que se Afastaram Demais do Sol” (2021), com direção de Lucelia Sergio e Cibele Appes. O curta narra a trajetória dos garotos afro-caribenhos Emile e Kid, que vão para os Estados Unidos lutar por melhores condições de vida.

Lá eles se tornam campeões mundiais de boxe e, de alguma forma, são incorporados à sociedade estadunidense. Em um ringue aterrorizante, os campeões lutam contra seus próprios fantasmas, criando dispositivos de autodefesa que os aprisionam ainda mais.

O trabalho, inspirado na peça “12º Round”, de Sérgio Roveri, é estrelado por Sidney Santiago Kuanza, Rodrigo de Odé, Teka Romualdo, Mônica Augusto e Eduardo Silva.

O filme também é exibido nas páginas dos teatros João Caetano (nos dias 8, 9 e 10 de outubro),  Arthur de Azevedo (nos dias 15, 16 e 17), Alfredo Mesquita (nos dias 5, 6 e 7 de novembro) e Cacilda Becker (nos dias 12, 13 e 14 de novembro), sempre às sextas e sábados, às 21h, e aos domingos, às 19h.

“Café com Canela” acompanha o isolamento de uma mulher que perdeu o filho
Créditos: divulgação - Mídia Pente Fino
“Café com Canela” acompanha o isolamento de uma mulher que perdeu o filho

Já o longa “Café com Canela” (2017), de Ary Rosa e Glenda Nicácio, acompanha a solidão de Margarida, que vive isolada da sociedade desde que perdeu o filho. Ela se separa do marido Paulo e perde o contato com as pessoas próximas.

Certo dia, Violeta, uma de suas ex-alunas, bate à porta e assume a missão de devolver um pouquinho de luz à Margarida. O elenco traz Valdinéia Soriano, Aline Brune, Babu Santana e Arlete Dias.

“Amor Maldito” é o primeiro longa brasileiro dirigido por uma mulher negra
Créditos: divulgação - Mídia Pente Fino
“Amor Maldito” é o primeiro longa brasileiro dirigido por uma mulher negra

Outra atração da mostra Faz Lá o Café é o drama “Amor Maldito” (1984), de Adélia Sampaio, o primeiro longa brasileiro dirigido por uma mulher negra. Esta é a história trágica de amor entre duas mulheres, a executiva Fernanda e a ex-miss Sueli, filha de uma família evangélica e opressora.

Sueli comete o suicídio e Fernanda é acusada pela morte de sua ex-companheira. Ela, então, será julgada por uma corte preconceituosa e cruel.

Curtiu? Confira a programação completa da mostra Faz Lá o Café.

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