Mostra no Belas Artes celebra os 100 anos da Revolução Russa
Seis longas de ficção e um documentário são exibidos durante o evento
Até 12 de dezembro de 2018
Todos os dias
19h
Site: cinebelasartes.com.br
Telefone: (11) 2894-5781
O Caixa Belas Artes preparou uma programação toda especial para comemorar os 100 ano da Revolução Russa. Entre os dias 6 e 12 de dezembro, seis longas-metragens de ficção e um documentário são exibidos na telona. Os ingressos custam até R$ 22.
As obras mostram fatos precedentes ou consequentes da grande Revolução, pontuando também a ascensão e a queda do fascismo. Há produções de 1925 até 1989, incluindo filmes do Sergei Eisenstein.
Na quinta, dia 6, às 19h, tem exibição de ” Lenin em 1918″ (1939), longa dirigido por Mikhail Romm. Na história, o cineasta mescla personagens reais e fictícios para falar sobre a recuperação de Lênin após o atentado que sofreu em 30 de agosto de 1918. O espectador assiste a uma trama cheia de ação, suspense, humor e lirismo.
O filme exibido na sexta, dia 7, às 19h, é “O Quadragésimo Primeiro” (1956), de Grigory Chukhray. Baseado no livro homônimo de Boris Lavrenyov, o longa conta a história do romance ocorrido durante a Guerra Civil entre a jovem Mariutka, exímia atiradora do Exército Vermelho, com cartel de 40 inimigos abatidos, e um prisioneiro sob sua escolta, o tenente Nikolaievich do Exército Branco czarista.
No sabadão, dia 8, às 19h, é a vez de “A Mãe” (1989), de Gleb Panfilov. O drama é um retrato duro da Rússia pré-revolucionária, focado na transformação de Pelageya Nilovna, de camponesa submissa, escrava dos seus medos e da brutalidade doméstica, em mulher que se engaja na luta dos trabalhadores, ocupando progressivamente o lugar de seu filho Pavel, preso e encarcerado pela polícia política. É a quarta adaptação cinematográfica do romance homônimo de Maksim Gorki.
A sessão do domingo, dia 9, às 19h, é a do documentário “O Fascismo de Todos os Dias” (1965), de Mikhail Romm. O cineasta intercala imagens de arquivo do Ministério de Propaganda do III Reich, da coleção pessoal de Hitler e fotografias apreendidas de soldados alemães da SS para reconstruir a ascensão e queda do regime fascinta.
Segunda e terça são dias dedicados ao mestre Sergei Eisenstein. No dia 10, às 19h, tem exibição de “Outubro” (1927). A obra recria os acontecimentos em Petrogrado, na Rússia, desde o fim da monarquia, em fevereiro de 1917, até o fim do governo provisório em novembro do mesmo ano. No dia 11, às 19h, é a vez de “O Encouraçado Potemkin” (1925). Baseado em eventos históricos, o filme conta a história de uma rebelião no Navio de Guerra Potemkin. O que começou como um protesto, gerou uma rebelião depois que foram servidas carnes estragadas aos marujos no jantar.
Para encerrar a mostra, na quarta, dia 12, às 19h, é exibido “As doze cadeiras” (1971), de Leonid Gayday. O filme fala sobre a criação da NEP (Nova Política Econômica), que estimulava a pequena propriedade privada no comércio varejista, indústria e agricultura. Neste cenário, um ex-aristocrata procura uma fortuna em diamantes escondidos pela sogra, antes de morrer. Seu rival é o padre que conhecera o segredo na condição de confessor da piedosa senhora.