Mostra online exibe 13 filmes de Helena Ignez e suas filhas

'Mulheres de Luz Própria' revela como a musa do cinema nos anos 60 e as filhas Djin e Sinai Sganzerla dialogam com as tendências do cinema brasileiro

Até 04 de fevereiro de 2021

Todos os dias

24h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Musa das telonas nos anos 60, Helena Ignez transmitiu seu amor pelo cinema para as filhas Sinai e Djin Sganzerla. E o trabalho dessas três potentes – como diretoras ou atrizes – pode ser conferido na mostra online “Mulheres de Luz Própria”, promovida pelo MAM Rio.

A programação conta com 13 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, disponibilizados em diferentes períodos até 4 de fevereiro neste site aqui.

Helena Ignez foi musa do cinema dos anos 60 e suas duas filhas Sinai e Djin Sganzerla também trabalham nas telonas
Créditos: divulgação
Helena Ignez foi musa do cinema dos anos 60 e suas duas filhas Sinai e Djin Sganzerla também trabalham nas telonas

Além disso, um bate-papo com as três cineastas, mediado por Ruy Gardnier, está programado para o dia 20 de janeiro (em horário ainda não divulgado), com transmissão pelo Youtube e o Facebook do museu.

A ideia do projeto é revelar como cada uma das três diretoras dialogam à sua maneira – a partir de filmes de diferentes temas e gêneros – com as linhas e influências do cinema brasileiro, sobretudo com a obra do saudoso diretor Rogério Sganzerla (1946-2004), mestre do Cinema Marginal e pai de Sinai e Djin.

Um dos destaques é “Luz nas Trevas. A Volta do Bandido da Luz Vermelha” (2010), de Helena Ignez e Ícaro C. Martins, uma homenagem à obra-prima de Rogério Sganzerla de 1968.  A trama acompanha a trajetória de Jorge Bronze, mais conhecido pelo codinome Tudo-ou-Nada, filho do famoso Bandido da Luz Vermelha, que assaltava casas de paulistanos ricos nos anos 60 e foi transformado em ícone pelo jornal Notícias Populares.

Enquanto Tudo-ou-Nada dá continuidade ao legado criminoso do pai, o bandido da Luz Vermelha, interpretado por ninguém menos do que Ney Matogrosso, lida com a fama dentro de uma prisão de segurança máxima.

Outra atração é o documentário “A Mulher de Luz Própria” (2019), de Sinai Sganzerla, uma homenagem aos mais de 70 anos de carreira de Helena Ignez. A história dela é contada por meio de materiais de arquivo e de depoimentos da própria atriz e diretora.

“A Moça do Calendário” (2017), dirigido por Helena Ignez e protagonizado por Djin Sganzerla, acompanha o quarentão Inácio, que trabalha como dublê de dançarino à noite e mecânico durante o dia. Nas horas vagas, ele sonha com a bela garota que estampa o calendário da sua oficina.

Curtiu? Então, acompanhe aqui a mostra “Mulheres de Luz Própria”.

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