Mostra sobre Golpe de 1964 relembra período sombrio do país

Mostra foi prorrogada até o fim de agosto!

Um dos períodos mais sombrios do país é retratado na mostra “Desconstrução do Esquecimento: Golpe, Anistia e Justiça de Transição“, em cartaz até 31 de julho agosto no Centro Cultural UFMG. A exposição, que faz parte das comemorações dos 90 anos da UFMG, foi concebida no âmbito do projeto Memorial da Anistia do Brasil e está estruturada em três eixos – golpe, anistia e justiça de transição –, ela foi montada em cinco salas da galeria Aretuza Moura e reúne obras inéditas de oito artistas.

A visitação acontece das 10h às 19h, na quinta e na sexta, dias 27 e 28, e segunda, dia 31; e das 10h às 13h, no sábado, dia 29. A entrada é Catraca Livre.

Com subtemas, como estruturas de repressão, desrespeito aos direitos indígenas, articulação das mulheres na luta pela anistia e políticas de reparação, o público pode ter contato com um material rico em textos, fotos, vídeos, áudios e objetos, além de livros, documentos e jornais da época, fruto de um trabalho de pesquisa que envolveu profissionais de diferentes áreas da universidade.

Além disso, o visitante também é convidado a percorrer uma linha do tempo em que momentos importantes da luta pela democracia dialogam com manifestações e expressões artístico-culturais da época.

A escultura “Projeções da Memória” (foto) homenageia os quatro estudantes da UFMG mortos pela ditadura militar (Gildo Macedo Lacerda, Idalísio Soares Aranha Filho, José Carlos Novaes Mata Machado e Walquíria Afonso Costa)

O material pesquisado para a mostra é fruto de parceria com o Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória, vinculado à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, e o Centro de Estudos sobre Justiça de Transição, da Faculdade de Direito, ambos da UFMG, baseado no mapa curatorial da exposição de longa duração do Memorial da Anistia Política do Brasil.

Os oito artistas convidados – Clébio Maduro, Eder Santos, Eustáquio Neves, Jorge dos Anjos, Marco Túlio Resende, Mário Zavagli, Maurício Gino e Shirley Paes Leme – pertencem a diferentes áreas das artes e criaram obras inéditas para a mostra, que depois vão integrar o acervo do Memorial da Anistia Política do Brasil e são apresentadas com exclusividade na mostra Sentimentos, na sala Celso Renato, no segundo pavimento do Centro Cultural UFMG.

Confira o vídeo produzido pela TV UFMG sobre a mostra:


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