Movimento Mercado Sul Vive faz ocupação cultural de lojas abandonadas

Coletivo luta pela concessão de uso de imóveis que há mais de 10 anos estão ociosos, em processo de especulação imobiliária

Por: Catraca Livre

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O espaço vem recebendo diversas atividades culturais[/img]

A comunidade de moradores, trabalhadores, movimento cultural e parceiros do Mercado Sul reivindica a concessão de uso das lojas abandonadas, que passam por processo de especulação imobiliária há mais de 10 anos. Tais lojas, fechadas e ociosas, afetam a segurança e a saúde física, social, ambiental e cultural do Mercado Sul e da QSB de Taguatinga, não cumprindo sua função social prevista no Estatuto das Cidades.

Desde o primeiro dia, uma série de atividades percorrem a ocupação, como mamulengo, oficina de bonecos de espuma, oficina de crochê, shows, grafite, cineclube e bazar. Já passaram por lá grupos como Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, Mambembrincantes, Ventoinha de Canudos, MoverMents, entre outros.

Essa ação no Mercado Sul chama a atenção para outras situações de abandono de imóveis que acontecem em Taguatinga e por todo o Distrito Federal, provocando risco social, insalubridade e impedindo a vida e o direito à cidade. A ocupação no Beco se apoia também no valor comunitário da arte e da cultura, tendo referências movimentos como o Ocupe Estelita, em Recife (PE).

Quem quiser apoiar e fazer parte do movimento, pode assinar a petição online em prol da ocupação cultural do Mercado Sul Vive.