O graffiti e suas diferentes formas

Por Mathias Brotero em parceria com a Kanui

O grafite é sempre alvo de polêmicas, e depois do filme “Cidade Cinza”, dos Gêmeos essa forma de arte ganhou uma atenção especial. Os que são contra o grafite argumentam que “é tudo pichação”. Mas você sabia que pichação é uma vertente do grafite? Existem diversas formas dessa arte. Eis algumas:

Stencil– Esse formato é caracterizado pela rapidez com que pode ser feito (basta pintar os espaços ocos na cartolina que faz o contorna da imagem). Geralmente a superfície aonde o stencil é feito é pequena.O Bansky é um dos artistas mais influentes dessa vertente.

Série de Monalisas grafitadas pelo artista Banksy

Bomb– É o mais comum em Sampa. Caracterizado pelos desenhos e formatos rápidos em paredes, vagões de trem, portas de garagem, entre outras superfícies, o Bombé mais conhecido por ser feito em paredes ilegais.

Estilo mais comum nas ruas de São Paulo.

Wildstyle– Nascido nas ruas de Nova Iorque na década de 70, essa forma complexa de grafite é caracterizada pelas intersecções das formas. Muitas vezes são tão detalhadas que nem dá para ler direito o que está escrito.

Skate, grafitti, hip hop são alguns dos elementos que fazem parte da cultura underground, da cultura de rua.

 ThrowUp– Essa forma do grafite consiste em desenhar somente as formas vistas no “Bomb”, sem preenchimento.

Variação do estilo “Bomb”, adaptada a outras influências.

3D- Apesar de ser um tanto quanto auto explicativo, pode-se dizer que esse formato que tenta dar a impressão de algo tridimensional é relativamente novo no grafite.

Estilo busca recursos tridimensionais para suas criações.

Além dessas, há muitas outras vertentes como a pichação ou as tags. Essa forma de arte faz parte da cultura underground das ruas, que mescla arte, skate, hip-hop entre ouros temas. No skate, por exemplo, é muito comum que a arte de um shape tenha sido feita por um artista de rua. Bons exemplos desses são alguns shapes da Element e Santa Cruz.

Confira a matéria completa, com autoria de André Perioto no Skate4life.