Observe a maior ‘lua de sangue’ do século 21 no Parque Ibirapuera

Planetário do parque disponibiliza telescópios e professores para conduzir a observação gratuita do eclipse total da lua e da oposição de marte

27 de julho de 2018

A partir das 17h30 (eclipse total da Lua) e a partir das 20h (oposição de Marte)

Grátis

Telefone: (11) 3629-1075

Se você ama contemplar as estrelas com o crush, não pode deixar de visitar o Parque Ibirapuera nesta sexta-feira, dia 27, quando acontecem dois fenômenos astronômicos: o mais longo eclipse total da lua (ou “lua de sangue”, como é popularmente conhecido) no século 21 e a oposição de Marte, o melhor momento para observar o planeta vermelho. O Planetário Prof. Aristóteles Orsini organiza uma observação gratuita ao ar livre.

Na ocasião, o planetário terá a postos telescópios e professores para conduzir a observação dessas maravilhas. O eclipse poderá ser contemplado a partir das 17h30 e a oposição de Marte a partir das 20h. Não é preciso se inscrever para participar; basta chegar cedo e entrar na fila.

Com 104 minutos de duração, este será o mais longo eclipse total da Lua até o momento no Século 21
Créditos: IStock - voraorn
Com 104 minutos de duração, este será o mais longo eclipse total da Lua até o momento no Século 21

O eclipse lunar acontece quando a Terra fica alinhada entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar para o satélite natural. O eclipse total é conhecido como “lua de sangue”, porque esse astro adquire coloração avermelhada ou alaranjada ao filtrar algumas faixas de frequência da luz solar durante o fenômeno.

Este será o mais longo eclipse lunar no século 21, com duração total de 104 minutos. Segundo o Observatório Nacional, isso acontecerá por uma questão geométrica: o satélite passará bem no centro da sombra da Terra. O início da fase total do eclipse acontecerá às 16h30 e o final, às 18h13, quando a Lua começará a sair da sombra mais escura (umbra).

Já o fenômeno da Oposição de Marte ocorre apenas a cada 26 meses (2 anos e 50 dias), quando o Sol, a Terra e Marte estão alinhados nessa mesma disposição, em órbita reta. É o melhor momento para se observar o planeta vermelho ao telescópio, porque ele está mais próximo da Terra, então, aparece maior e mais brilhante.

Ao contrário do formato da órbita da Terra, que é circular, Marte tem órbita elíptica, por isso, a distância entre os astros pode variar a cada vez que esse fenômeno ocorre. A melhor aproximação entre os planetas ocorreu em 2003, quando Marte ficou a cerca de 56 milhões de quilômetros de distância e estava tão brilhante que sua luz ofuscava a de vários outros planetas e estrelas.

Fonte: Observatório Nacional. Leia a nota publicada no site da instituição.