Ocupação leva discussão sobre Ditadura ao Teatro de Arena

'Ocupação Arena Conta AI-5' promove temporada da peça, leituras dramáticas, bate-papos e oficinas com ingressos gratuitos ou de contribuição livre

Por: Redação

Até 29 de outubro de 2019

Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo

Confira os horários na programação

Apresentações gratuitas e com contribuição espontânea

Site: funarte.gov.br

Telefone: (11) 3256-9463

Em um momento político tão conturbado, nunca é demais relembrar quão antidemocrática foi a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985).

E esse é o mote da “Ocupação Arena Conta AI-5“, organizada pelos artistas do Coletivo Ato de Resistência, que traz em sua programação apresentações que discutem o período histórico e suas sequelas que perpetuam no período conservador atual do país.

No mês de outubro, o espetáculo AI-5: uma reconstituição cênica realiza ocupação no Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Créditos: Felipe Sales
No mês de outubro, o espetáculo AI-5: uma reconstituição cênica realiza ocupação no Teatro de Arena Eugênio Kusnet

MAIS PEÇAS SOBRE VIDA REAL: EM ‘EU DE VOCÊ’, DENISE FRAGA INTERPRETA HISTÓRIAS REAIS

Ao todo, mais de 50 atores e atrizes foram mobilizados para as ações da ocupação que têm entrada gratuita ou de contribuição livre, diga-se de passagem.

O objetivo da ocupação é resgatar memórias que estão sendo deixadas de lado por motivos políticos, criando assim pontes políticas de reflexão entre a Ditadura e o que acontece em nossos dias.

Entre os destaques da Ocupação é a peça “AI-5, uma Reconstituição Cênica“, que é a base temática da programação.

A partir da leitura da ata original e da escuta dos áudios da reunião do dia 13 de dezembro de 1968, o espetáculo recria a conversa que estabeleceu o ato AI-5, durante a Ditadura, e dialoga com eventos atuais da política brasileira.

O espetáculo “AI-5: uma reconstituição cênica”, proponente da ocupação, e peça de teatro documentário que recria a reunião que estabeleceu o ato dialogando com eventos atuais da política brasileira
Créditos: Felipe Sales
O espetáculo “AI-5: uma reconstituição cênica”, proponente da ocupação, e peça de teatro documentário que recria a reunião que estabeleceu o ato dialogando com eventos atuais da política brasileira

A Ocupação também conta com diversas mesas de debates que discutem o cenário atual do teatro e da política brasileira. Entre os convidados para essas atividades, estão Adriano Diogo, Amelinha Teles e Rosalina Santa Cruz, entre outros.

SÃO PAULO RETRÔ: PASSEIOS HISTÓRICOS GUARDAM A MEMÓRIA DA CIDADE

Fora da Ditadura de 1964, mas ainda dentro da programação, a Ocupação realiza todas às sextas o “Arena Aberta“, um espaço democrático e poético de manifestações artísticas aberto com prioridade para grupos e artistas periféricos convidados.

A ‘Ocupação Arena Conta AI-5’ tem como objetivo resgatar memórias que estão sendo deixadas de lado por motivos políticos, todas as ações criam pontes políticas de reflexão entre o passado e o que acontece em nossos dias
Créditos: Felipe Sales
A ‘Ocupação Arena Conta AI-5’ tem como objetivo resgatar memórias que estão sendo deixadas de lado por motivos políticos, todas as ações criam pontes políticas de reflexão entre o passado e o que acontece em nossos dias

Todas as atividades político-culturais da “Ocupação Arena Conta AI-5” acontecem entre os dias 1º e 29 de outubro, no Teatro de Arena, ali na República.

A programação completa com os horários você encontra abaixo:

  • 1º/10 – Terça-feira

Extensão Arena Conta AI-5 – Cia. do Feijão

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

20h: Bailei na Curva (Júlio Conte)

Sinopse: Bailei na Curva apresenta em planos simultâneos a evolução de um grupo de crianças nos anos 60, sua juventude nos anos 70 chegando à fase adulta nos anos 1980. Aborda questões relacionadas à política, à identidade e à sexualidade desses jovens. O pano de fundo é o golpe civil-Militar de 1964 e seus desdobramentos. A peça revela através de cenas ágeis e cortes épicos, a angústia e o sofrimento gerados, tanto na sociedade, como na vida íntima de milhares de brasileiros.

  • 2/10 – Quarta-feira

19h: Debate-papo: O Teatro como Frente Política – História do Teatro Engajado no Brasil com Mariana Rossell, Artur Mattar, Mônica Raphael e Osmar Araújo

  • 3/10 – Quinta-feira

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

19h: O Novo Sistema (Hilda Hilst)

Sinopse: Em uma sociedade distópica, dominada pelo autoritarismo e pelo culto fanático à Ciência, um garoto tenta entender porque homens são amarrados e executados em praça pública, para desespero de seus pais, que temem as consequências do “desvio de conduta” do filho.

20h30: Eclipse das Cabeças (Danilo Minharro)

Sinopse: Uma colagem de três textos icônicos sobre revolução e repressão. Os textos, que foram escritos e se passam em momentos distintos da história ilustram, por um lado a quebra de paradigmas de determinado tempo, e por outro, a reciclagem do obscurantismo e da repressão sob outras formas.

  • 4/10 – Sexta-feira

16h: Espetáculo AI-5: Uma Reconstituição Cênica (apresentação para público estudantil)

19h: Arena Aberta

Sinopse: Espaço democrático e poético de manifestações artísticas aberto para grupos e artistas convidadxs. Cada semana uma programação diferente.

  • 5/10 – Sábado

14h: Oficina Teatro do Oprimido para atores e não atores

Condução: Danilo Minharro, Renato Mendes e Thales Alves

O Teatro do Oprimido é uma metodologia teatral influenciada fortemente pela Educação Popular de Paulo Freire. Por meio da prática teatral, visa o empoderamento de grupos socialmente oprimidos. Foi criado por Augusto Boal, dramaturgo mundialmente conhecido, nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela UNESCO, em 2009. O Teatro do Oprimido vem sendo amplamente utilizado por profissionais das areas da Educação, Saúde e Assistência social de todo o mundo, tendo reconhecida efetividade como ferramenta para o fortalecimento de vínculos e o desenvolvimento de processos de convivência e pertencimento do meio social. Seu objetivo é promover um processo de experiênciação das práticas do T.O., podendo ou não resultar em uma apresentação pública.

A Oficina terá duração de quatro encontros, sempre aos sábados, entre os dias 5 e 26 de outubro, das 14h às 18h.

18h: Cineclube 6ª Arte – O Teatro no Cinema

Discussão sobre interseções entre teatro, cinema e ditadura.

O que pode a cultura frente à barbárie?

20h30: Espetáculo AI-5: Uma Reconstituição Cênica

Sinopse: No dia 13 de dezembro de 1968 o presidente Costa e Silva chamou seus ministros para ler e aprovar o projeto do Ato Institucional número 5. A partir da ata e dos áudios dessa reunião 21 artistas reproduzem a reproduzem e se utilizam de licenças poéticas para criar uma ponte com o momento político atual.

  • 6/10 – Domingo

14h: Oficina Teatro Documentário

Condução: Paulo Maeda, Roberto Mello e Fernando Pernambuco

Como criar poéticas a partir de documentos? Arquivos guardados (ou escondidos) que a princípio estariam carregados de burocracia e formalidades serão pensados e discutidos em coletivo para serem re-utilizados. A oficina investiga a transformação do real em ficção e quais as potencialidades desse encontro. Documentos oficiais apresentados pelos orientadores e materiais a serem pesquisados e caçados pelxs oficineirxs. A oficina terá duração de 4 encontros, sempre aos domingos, entre os dias 06 e 27 de outubro, das 14h as 18h.

Público alvo: atores/atrizes e estudantes de teatro e performance. Inscrições até dia 04 de outubro.

Número de vagas: 15
Inscrições pelo e-mail oficinadocteatro@gmail.com até o dia 5

19h: Espetáculo AI-5: Uma Reconstituição Cênica

Sinopse: No dia 13 de dezembro de 1968 o presidente Costa e Silva chamou seus ministros para ler e aprovar o projeto do Ato Institucional número 5. A partir da ata e dos áudios dessa reunião 21 artistas reproduzem a reproduzem e se utilizam de licenças poéticas para criar uma ponte com o momento político atual.

20h30: Conversa com Adriano Diogo, Amelinha Teles e Rosalina Santa Cruz

  • 8/10 – Terça-feira

Extensão Arena Conta AI-5 – Cia. do Feijão

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

20h: Um Elefante no Caos (Millôr Fernandes)

Sinopse: “Um elefante no caos” se passa em 1955, numa ilha. A ação acontece dentro de um apartamento cujas paredes estão permanentemente quentes. A peça – que por vezes entra em clima de fantasia – mostra um contexto sócio-político premonitório aos acontecimentos que culminariam no Golpe de 1964.

  • 9/10 – Quarta-feira

19h: Debate-papo: Formas de Produção, Formas de (R)Existência – Quem somos? O que produzimos? com Rodrigo Mercadante, Vera Lamy, Caio Marinho, Luiz Carlos Moreira

  • 10/10 – Quinta-feira

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

20h A Revolução Partida (Murilo Dias Cesar)

Sinopse: Num país imaginário e numa época não definida, dois ex-integrantes do alto escalão de um governo revolucionário são presos e submetidos a interrogatórios, acusados de serem contra-revolucionários.

  • 11/10 – Sexta-feira

20h: Arena Aberta

Sinopse: Espaço democrático e poético de manifestações artísticas aberto para grupos e artistas convidadxs. Cada semana uma programação diferente.

  • 12/10 – Sábado

14h: Oficina Teatro do Oprimido para atores e não atores

Condução: Danilo Minharro, Renato Mendes e Thales Alves

O Teatro do Oprimido é uma metodologia teatral influenciada fortemente pela Educação Popular de Paulo Freire. Por meio da prática teatral, visa o empoderamento de grupos socialmente oprimidos. Foi criado por Augusto Boal, dramaturgo mundialmente conhecido, nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela UNESCO, em 2009. O Teatro do Oprimido vem sendo amplamente utilizado por profissionais das áreas da Educação, Saúde e Assistência social de todo o mundo, tendo reconhecida efetividade como ferramenta para o fortalecimento de vínculos e o desenvolvimento de processos de convivência e pertencimento do meio social. Seu objetivo é promover um processo de experiênciação das práticas do T.O., podendo ou não resultar em uma apresentação pública.

18h: Experimento da Companhia do Feijão: “A Mãe, Canções para Acordar B.Brecht”

Sinopse: Pocket show musical, com algumas das canções do espetáculo. Exibição de filme-piloto presente na encenação. Trechos de cenas narrativas.

A obra em construção será finalizada como um cabaré-espetáculo-musical inspirado no romance A mãe, de M. Gorki, e na peça homônima de Bertolt Brecht. Nele, a Mãe se encontra no Brasil e torna-se atração de números e canções. Guiada, assim como nas obras que nos inspiraram, pelo seu aprendizado, observando e tornando seu o caminho escolhido pelo filho, agora não mais um operário, mas um escritor de peças. A mãe, já revolucionada, e um coro de seus “descendentes” apresentam canções de resistência poéticas, construindo um manifesto dos nossos tempos a partir do teatro proposto pelo filho: uma reflexão sobre o movimento perverso de funcionamento das relações humanas e a necessidade da desnaturalização destas relações.

20h30: Espetáculo AI-5: Uma Reconstituição Cênica

Sinopse: No dia 13 de dezembro de 1968 o presidente Costa e Silva chamou seus ministros para ler e aprovar o projeto do Ato Institucional número 5. A partir da ata e dos áudios dessa reunião 21 artistas reproduzem a reproduzem e se utilizam de licenças poéticas para criar uma ponte com o momento político atual.

  • 13/10 – Domingo

14h: Oficina Teatro Documentário

Condução: Paulo Maeda, Roberto Mello e Fernando Pernambuco

Como criar poéticas a partir de documentos? Arquivos guardados (ou escondidos) que a princípio estariam carregados de burocracia e formalidades serão pensados e discutidos em coletivo para serem re-utilizados. A oficina investiga a transformação do real em ficção e quais as potencialidades desse encontro. Documentos oficiais apresentados pelos orientadores e materiais a serem pesquisados e caçados pelxs oficineirxs. A oficina terá duração de 4 encontros, sempre aos domingos, entre os dias 06 e 27 de outubro, das 14h as 18h. Público alvo: atores/atrizes e estudantes de teatro e performance. Inscrições até dia 04 de outubro. Número de vagas: 15

Inscrições pelo e-mail oficinadocteatro@gmail.com até o dia 5

19h: Espetáculo AI-5: Uma Reconstituição Cênica

Sinopse: No dia 13 de dezembro de 1968 o presidente Costa e Silva chamou seus ministros para ler e aprovar o projeto do Ato Institucional número 5. A partir da ata e dos áudios dessa reunião 21 artistas reproduzem a reproduzem e se utilizam de licenças poéticas para criar uma ponte com o momento político atual.

20h30: Conversa com Julia Gumieri

  • 15/10 – Terça-feira

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

20h30: Dois Perdidos numa Noite Suja (Plínio Marcos)

Sinopse: Dois personagens – Paco e Tonho – dividem um quarto numa hospedaria barata a noite e durante o dia trabalham de carregadores no mercado. No quarto em que convivem, todas as noites eles discutem sobre suas vidas, trabalho e perspectivas, mantendo uma relação conflituosa.

  • 16/10 – Quarta-feira

19h: Debate-papo: Periferia e Corpos Periféricos – Vozes que o AI-5 tentou calar com Thalita Duarte, Ruivo Lopes, Ave Terrena

  • 17/10 – Quinta-feira

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

19h: A Mancha Roxa (Plínio Marcos)

Sinopse: Em uma cela de presídio feminino, a convivência entre as detentas fica tensa e violenta depois de descobrirem uma mancha roxa, um indício de uma doença altamente transmissível e sem cura (uma analogia à AIDS), em uma das presas.

20h30: Liberdade, Liberdade (Millôr Fernandes e Flávio Rangel)

Sinopse: Liberdade, Liberdade recorre a textos de vários autores sobre o tema que dá a título a peça, entremeados por números musicais. Cinco atores interpretam 57 personagens e se revezam na interpretação de textos de Jean-Louis Barrault, Geir Campos, Billy Blanco, Robert Thompson, Baden Powell de Aquino, Aristóteles, Manuel Bandeira, Ascenço Ferreira, Jean Vilar, Osório Duque Estrada, Noel Rosa, Dorival Caymmi, Sócrates, entre outros.

  • 18/10 – Sexta-feira

20h: Arena Aberta

Sinopse: Espaço democrático e poético de manifestações artísticas aberto para grupos e artistas convidadxs. Cada semana uma programação diferente.

  • 19/10 – Sábado

14h: Oficina Teatro do Oprimido para atores e não atores

Condução: Danilo Minharro, Renato Mendes e Thales Alves

O Teatro do Oprimido é uma metodologia teatral influenciada fortemente pela Educação Popular de Paulo Freire. Por meio da prática teatral, visa o empoderamento de grupos socialmente oprimidos. Foi criado por Augusto Boal, dramaturgo mundialmente conhecido, nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela UNESCO, em 2009. O Teatro do Oprimido vem sendo amplamente utilizado por profissionais das áreas da Educação, Saúde e Assistência social de todo o mundo, tendo reconhecida efetividade como ferramenta para o fortalecimento de vínculos e o desenvolvimento de processos de convivência e pertencimento do meio social. Seu objetivo é promover um processo de experiênciação das práticas do T.O., podendo ou não resultar em uma apresentação pública.

18h: Cineclube 6ª Arte – O Teatro no Cinema

Discussão sobre interseções entre teatro, cinema e ditadura.

O que pode a cultura frente à barbárie?

20h30: Espetáculo AI-5: Uma Reconstituição Cênica

Sinopse: No dia 13 de dezembro de 1968 o presidente Costa e Silva chamou seus ministros para ler e aprovar o projeto do Ato Institucional número 5. A partir da ata e dos áudios dessa reunião 21 artistas reproduzem a reproduzem e se utilizam de licenças poéticas para criar uma ponte com o momento político atual.

  • 20/10 – Domingo

14h: Oficina Teatro Documentário

Condução: Paulo Maeda, Roberto Mello e Fernando Pernambuco

Como criar poéticas a partir de documentos? Arquivos guardados (ou escondidos) que a princípio estariam carregados de burocracia e formalidades serão pensados e discutidos em coletivo para serem re-utilizados. A oficina investiga a transformação do real em ficção e quais as potencialidades desse encontro. Documentos oficiais apresentados pelos orientadores e materiais a serem pesquisados e caçados pelxs oficineirxs. A oficina terá duração de 4 encontros, sempre aos domingos, entre os dias 06 e 27 de outubro, das 14h as 18h.

Inscrições pelo e-mail oficinadocteatro@gmail.com até o dia 5

19h: Espetáculo AI-5: Uma Reconstituição Cênica

Sinopse: No dia 13 de dezembro de 1968 o presidente Costa e Silva chamou seus ministros para ler e aprovar o projeto do Ato Institucional número 5. A partir da ata e dos áudios dessa reunião 21 artistas reproduzem a reproduzem e se utilizam de licenças poéticas para criar uma ponte com o momento político atual.

20h30: Conversa com Rui Leon e Felipe Henrique Gonçalves

  • 22/10 – Terça-feira

14h: Ônibus-livraria Rizoma

Extensão Arena Conta AI-5 – Cia. do Feijão

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

20h: Cadeiras Proibidas (André Castelani)

Sinopse: Em contexto totalitário e por meio do realismo fantástico o texto narra os absurdos de num país altamente tecnocrático. Escrito em 1976 por Ignácio de Loyola Brandão e adaptado por André Castelani.

  • 23/10 – Quarta-feira

14h: Ônibus-livraria Rizoma

19h: Debate-papo: Censura – o AI-5 ontem e hoje com Rudifran Pompeu, Biagio Pecorelli e Celso Frateschi

  • 24/10 – Quinta-feira

14h: Ônibus-livraria Rizoma

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

19h: Habeas Porcus (Lucas Venturin)

Sinopse: Ficção onde um famoso e falecido ex delegado do Dops não morreu, envelheceu e mora com a esposa em um sítio, onde cria porcos. Ele tem como ajudante um ex cabo. Já velho, o ex-delegado, está sofrendo lapsos de memória. Quando acontece, volta no tempo e, confundindo seus porcos com prisioneiros políticos, passa a torturá-los.

20h30: Mumu, a Vaca Metafísica (Marcílio Moraes)

Sinopse: Um casal de classe média recebe a feliz notícia de que sua amada filha voltará do internato e morará com eles. O conflito entre as diferenças de cada geração se intensifica quando a jovem não compreende, e tenta esconder de todos, o que considera o terrível segredo da família: há uma vaca morando em algum lugar na casa.

  • 25/10 – Sexta-feira

14h: Ônibus-livraria Rizoma

20h: Arena Aberta

Sinopse: Espaço democrático e poético de manifestações artísticas aberto para grupos e artistas convidadxs. Cada semana uma programação diferente.

  • 26/10 – Sábado

9h: Ônibus-livraria Rizoma

14h: Oficina Teatro do Oprimido para atores e não atores

Condução: Danilo Minharro, Renato Mendes e Thales Alves

O Teatro do Oprimido é uma metodologia teatral influenciada fortemente pela Educação Popular de Paulo Freire. Por meio da prática teatral, visa o empoderamento de grupos socialmente oprimidos. Foi criado por Augusto Boal, dramaturgo mundialmente conhecido, nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela UNESCO, em 2009. O Teatro do Oprimido vem sendo amplamente utilizado por profissionais das areas da Educação, Saúde e Assistência social de todo o mundo, tendo reconhecida efetividade como ferramenta para o fortalecimento de vínculos e o desenvolvimento de processos de convivência e pertencimento do meio social. Seu objetivo é promover um processo de experiênciação das práticas do T.O., podendo ou não resultar em uma apresentação pública.

17h: Lançamento Slam da Autonomia

20h30: Espetáculo AI-5: Uma Reconstituição Cênica

Sinopse: No dia 13 de dezembro de 1968 o presidente Costa e Silva chamou seus ministros para ler e aprovar o projeto do Ato Institucional número 5. A partir da ata e dos áudios dessa reunião 21 artistas reproduzem a reproduzem e se utilizam de licenças poéticas para criar uma ponte com o momento político atual.

  • 27/10 – Domingo

09h: Ônibus-livraria Rizoma

14h: Oficina Teatro Documentário

Condução: Paulo Maeda, Roberto Mello e Fernando Pernambuco

Como criar poéticas a partir de documentos? Arquivos guardados (ou escondidos) que a princípio estariam carregados de burocracia e formalidades serão pensados e discutidos em coletivo para serem re-utilizados. A oficina investiga a transformação do real em ficção e quais as potencialidades desse encontro. Documentos oficiais apresentados pelos orientadores e materiais a serem pesquisados e caçados pelxs oficineirxs. A oficina terá duração de 4 encontros, sempre aos domingos, entre os dias 06 e 27 de outubro, das 14h as 18h.

Inscrições pelo e-mail oficinadocteatro@gmail.com até o dia 5

17h: Show “Macho” – O masculino em reconstrução

Macho que é macho é, antes de tudo, um homem, com suas angústias, anseios, medos, dores, felicidades, enfim, com várias emoções e sentimentos e com uma complexidade muito maior do que o “padrão”, a “fôrma” da sociedade machista impõe. O show MACHO é pensado e construído a partir de um apanhado de poesias e canções nas quais os autores se propuseram, e se permitiram, um mergulho mais profundo em suas próprias masculinidades e no que significa ser homem.

19h: Ensaio Aberto Arena Cont(r)a AI-5

20h30: Conversa com Elenco

29/10 – Terça-feira

Extensão Arena Conta AI-5 – Cia. do Feijão

Ciclo de Leituras Dramáticas – A Política em Cena

20h: A Cacatua Verde (Arthur Schnitzler)

Sinopse: Em pleno 14 de julho de 1789, em uma taverna em Paris um grupo de atores se apresenta na taberna Cacatua Verde. O público se mistura com os atores e se cria um ambiente onde a realidade se mistura com a ficção.

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