‘Panorama Digital do Cinema Suíço’ exibe 14 filmões de graça
Mostra reúne títulos produzidos nos últimos anos e dois clássicos do cineasta Alain Tanner
Até 06 de setembro de 2020
Todos os dias
24h
Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento
Nada como um bom filminho para conhecer a cultura de outros países! E você tem a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a Suíça na 8ª edição da mostra “Panorama Digital do Cinema Suíço”, que acontece entre 27 de agosto e 6 de setembro, na plataforma Sesc Digital.
A programação, realizada por meio de uma parceria entre o Sesc, o Consulado da Suíça em São Paulo e a agência Swiss Films, reúne 14 longas-metragens e dois programas de curtas.
Um dos destaques é “Temporada de Caça” (2020), de Sabine Boss, que acompanha a luta por poder do diretor financeiro Alexander Meier na empresa onde ele trabalha. Quando Hans-Werner Brockmann é nomeado como o novo CEO, Alexander perde todo o equilíbrio e deseja apenas vingança.
No documentário “Madame” (2019), de Stéphane Riethauser, você assiste à saga de uma família a partir de arquivos privados. O filme narra como uma extravagante avó de 90 anos e seu neto cineasta exploram o desenvolvimento e a transmissão da identidade de gênero em um ambiente patriarcal.
Já o filme “O Fim do Mundo” (2019), de Basil da Cunha, apresenta Spira, um jovem de 18 anos que passou os últimos 8 anos em um reformatório. De volta à Reboleira, uma favela em Lisboa, ele reencontra os amigos e percebe que as coisas estão mudando. Entre os conhecidos, estão Iara, por quem Spira se apaixona, e Giovani, que quer se tornar um dos grandes chefes do local.
Outros títulos do “Panorama Digital do Cinema Suíço” são “Praça Needle Baby” (2020), de Pierre Monnard; “Bruno Manser – A Voz da Floresta” (2019), de Niklaus Hilber; “Aqueles Que Trabalham” (2018), de Antoine Russbach; “No Meio do Horizonte” (2019), de Delphine Lehericey; “O Vento Muda” (2018), de Bettina Oberli; “Meu Primo Inglês” (2019), de Karim Sayad; “Um Perfume de Liberdade” (2020), de Ruedi Leuthold e Beat Bieri; “Contrapor” (2019), de Peter Guyer e Thomas Burkhalter; e “A Jornada” (2018), de Fanny Bräuning.
Homenagem a Alain Tanner
A edição ainda homenageia o diretor Alain Tanner, considerado um dos mais importantes nomes do cinema moderno europeu, com a exibição de dois clássicos dirigidos por ele. Em “A Cidade Branca” (1982), o engenheiro Paul, que trabalha em um navio cargueiro, desembarca em Lisboa, Portugal, sem nenhuma razão especial.
Enquanto anda sem rumo pela ruas, ele filma a cidade com sua câmera Super-8 e envia as imagens para sua esposa na Suíça. Em um desses passeios, ele encontra e se apaixona por Rosa.
O outro clássico é “Charles Morto ou Vivo” (1969), que narra a revolta de Charles, um industrial de 50 anos em Genebra, com a própria vida. Prisioneiro do conforto e da segurança herdados dos avós, ele toma consciência de sua vida ridícula como um homem supostamente realizado e rebela-se contra seus antepassados, sua família e até o próprio filho.
Ele decide abandonar tudo e busca refúgio em um café, onde conhece um casal de boêmios que o ajudará a reencontrar o prazer de estar vivo.
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