‘Passeio Peripatético’ projeta reflexões nas fachadas de museus de SP

Cinemateca, Museu Afro, MAM, Oca, Auditório do Ibirapuera e outros espaços culturais ganham frases poderosas neste domingo. Saiba mais:

Com a missão de fazer as pessoas pensarem sobre o papel da arte e outras questões importantes, o grupo Projetemos apresenta a performance “Passeio Peripatético”, que projeta frases de impacto nas fachadas de vários espaços culturais de SP neste domingo, dia 22, a partir das 17h30.

Os edifícios iluminados com projetores feitos à mão são a Cinemateca, o MAM (Museu de Arte Moderna), a Bienal, o Museu Afro Brasil, a Oca e o Auditório e a Marquise do Ibirapuera.

“Passeio Peripatético” faz uma série de reflexões nos espaços culturais próximos e no Parque Ibirapuera
Créditos: Grupo Projetemos - divulgação Mexe Mexe Comunicação:
“Passeio Peripatético” faz uma série de reflexões nos espaços culturais próximos e no Parque Ibirapuera

Conhecido por criar formas diferentes de se relacionar com as pessoas e a cidade, o coletivo Projetemos tem ganhado destaque por conta das ações e projeções que realiza em vários lugares do mundo desde o começo da pandemia de Covid-19. Os artistas expressam em suas obras sentimentos e o cotidiano da população brasileira.

A nova performance é resultado das oficinas de projecioismo conduzidas pelo projeto no MAC-USP (Museu de Arte Contemporânea da USP), e todo o material foi produzido nessas atividades, inclusive os projetores artesanais.

As frases e materiais da performance foram construídos em uma oficina do grupo Projetemos
Créditos: Grupo Projetemos - divulgação Mexe Mexe Comunicação:
As frases e materiais da performance foram construídos em uma oficina do grupo Projetemos

Nesse circuito pelos equipamentos culturais nas proximidades e no próprio Parque Ibirapuera, você vai encontrar frases como “Isto é Arte”, “A Arte Existe”, “Cultura Salva”, “Geografia Humana”, “Arte é História”, “Memória”, “Pertencimento” e “Lute”.

“Passeio Peripatético” faz parte da obra crossmedia “Trans Lu(z)cidez”, uma intervenção em processo democrático e mutante que se compromete em expor ao olhar do público a diversidade e a singularidade de narrativas a partir do conceito de “arte-paisagem”. E o trabalho integra a exposição “Além de 2020. Arte Italiana na Pandemia”, que pode ser conferida no MAC-USP até o dia 22.

O nome “peripatético” faz referência ao método didático criado pelo filósofo grego Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), que consiste basicamente em caminhar e explorar diferentes ambientes para instigar o pensamento.

A ideia da performance é propor uma reflexão sobre a arte como ferramenta de educação, capaz de ressignificar espaços públicos e transformá-los em artefatos democráticos que incentivam discussões sobre os modos de se viver, ser e estar no mundo.

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