Preconceito social é tema de exposição interativa

Sesc Vila Mariana recebe mostra que reflete sobre racismo, homofobia, desigualdade social, imigração e feminismo negro

Por: Redação

Até 23 de dezembro de 2018

Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado - Domingo

De terça a sexta, das 7h às 21h30, aos sábados, das 9h às 21h, e aos domingos e feriados, das 9h às 18h30

Grátis

Site: funarte.gov.br

Telefone: (21) 2265-9933

Em um mundo cada vez mais intolerante, que tal exercitar um pouco a sua empatia? Entre os dias 21 de setembro e 23 de dezembro, o Sesc Vila Mariana recebe a exposição interativa e multimídia “Palavras Cruzadas: Lugares de Fala Contemporâneos”. A ideia é abordar o preconceito social, estimulando reflexões sobre racismo, homofobia, desigualdade social,imigração e feminismo negro.

Mostra no Sesc Vila Mariana sobre preconceito social é um exercício para a empatia
Créditos: Divulgação - Exposição Palavras Cruzadas
Mostra no Sesc Vila Mariana sobre preconceito social é um exercício para a empatia

Com entrada gratuita, os visitantes percorrem um espaço circular formado por 12 vídeos ativados por sensores de presença. Cada projeção tem um depoimento que aborda uma questão urgente de visibilidade. A ideia é mostrar que o outro é indispensável em QUALQUER debate.

Para os curadores Daniel Lima, Élida Lima e Felipe Teixeira, as pessoas precisam se enxergar e escutar. Ao evocar o lugar de fala, a exposição sobre preconceito social quer dar voz a quem se sentiu silenciado por muito tempo. É mais um espaço para as minorias reivindicarem seu protagonismo.

Para ampliar o debate sobre temas tão importantes, a curadoria selecionou doze representantes de variadas vertentes sociais: David Karai fala sobre o Movimento Indígena, TC Silva sobre o Movimento Quilombola, Carmen Silva sobre o Movimento Sem Teto, Débora Silva sobre o Mães de Maio, Dexter sobre pessoas em situação prisional, Lourdes Barreto sobre o Movimento das Prostitutas, Amara Moira sobre o Movimento Trans, Edinho Santos sobre o Cultura Surda, Marcela Jesus sobre o Movimento Secundarista, Juliana Borges sobre o Feminismo Negro, Jéssica Tauane sobre Movimento LGBTs e Shambuyi Wetu sobre Imigrantes.

A partir de outubro o Sesc apresenta uma programação integrada sobre preconceito social com oficinas, bate-papos e cursos. A unidade entende a arte como ferramenta de transformação atuante nas causas sociais.