Premiada peça ‘Matheus, 10’ fala sobre fundamentalismo religioso

Espetáculo gratuito ganha sessões extras nos dias 28 e 29 de agosto, e 4 e 5 de setembro, às 18h

Até 05 de setembro de 2018

Terça - Quarta

às terças e quartas, às 20h (com retirada do ingresso na bilheteria a partir das 19h), com sessões extras nos dias 28 e 29 de agosto, e 4 e 5 de setembro, às 18h

Grátis

Fundamentalismo religioso, fé e alienação são os temas do premiado espetáculo “Matheus, 10”, de Alexandre Dal Farra, que fica em cartaz na Oficina Cultural Oswald de Andrade entre os dias 14 de agosto e 5 de setembro. As sessões são gratuitas e acontecem as terças e quartas, às 20h. Nos dias 28 e 29 de agosto, e 4 e 5 de setembro, a peça ganha sessões extras às 18h.

Na história, um pastor em ascensão entra em crise por conta de uma passagem da bíblia em que Jesus renega sua família, mãe e irmãos, em função dos seus seguidores e discípulos. Por conta disso, ele resolve criar uma doutrina, mas a obsessão por pregar o novo leva-o à beira da loucura. É preciso que algo mude os rumos de sua vida.

Composta por poucos elementos cênicos, a montagem valoriza a interpretação dos atores do grupo Tablado de Arruar. Os espectadores são conduzidos por espaços que simulam a casa do protagonista, a igreja e até um churrasco na vizinhança.

O espetáculo usou como referências os clássicos “Bartleby, o Escriturário”, de Herman Melville, e “Crime e Castigo, de Dostoiévski”. Segundo Dal Farra, a ideia é fazer um teatro pós-performativo, oferecendo novas possibilidades de tocar o real.

Mateus, 10

Mateus, 10 estreia daqui a pouco, às 21h, no Teatro Sesc Copacabana.Você já tem seu ingresso?

Posted by Tablado de Arruar on Thursday, February 9, 2017

“Matheus, 10” foi vencedor do Prêmio Shell 2012 na categoria de Melhor Autor (Alexandre Dal Farra) e indicado à categoria de Melhor Ator (Vitor Vieira), e venceu também o prêmio Cooperativa Paulista de Teatro na categoria Melhor Espetáculo em Espaço Alternativo.

O grupo Tablado de Arruar foi fundado em 2001 e já criou espetáculos para espaços abertos e fechados. Em 2009, começou a desenvolver uma linguagem própria, aprofundando a pesquisa nas áreas de dramaturgia e do trabalho do ator como elemento principal da encenação. Entre as suas peças estão “Quem Vem Lá”, “Haut Aus Gold [Pele de Ouro]”, “Abnegação 1”, “Abnegação 2” e “Abnegação 3”.