Semana de Arte Mundana apresenta obras com resíduos de crimes ambientais

Confira a dica da Agenda Tarsila para o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922:

Até 26 de março de 2022

Segunda - Terça - Quarta - Quinta - Sexta - Sábado

Segunda à sexta, das 11h às 19h
Sábados, das 11h às 15h

Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento

Lama da tragédia criminosa de Brumadinho, cinzas de queimadas no cerrado, na Amazônia, na Mata Atlântica e no Pantanal e óleo que atingiu as praias do nordeste são elementos que Mundano utiliza nas obras da Semana de Arte Mundana.

Mais do que um artista, um artivista, ele engloba esses resíduos às obras com o intuito de provocar a reflexão sobre questões socioambientais e a função da arte. O título da exposição, em cartaz entre os dias 12 de fevereiro e 26 de março, na Galeria Kogan Amaro, tem como referência o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

O artivista Mundano transforma lama de Brumadinho, cinzas de queimadas no Pantanal e na Amazônia e óleo que atingiu as praias do nordeste em uma série de trabalhos que provocam e chamam a atenção para questões socioambientais
Créditos: Mundano
O artivista Mundano transforma lama de Brumadinho, cinzas de queimadas no Pantanal e na Amazônia e óleo que atingiu as praias do nordeste em uma série de trabalhos que provocam e chamam a atenção para questões socioambientais

O ambiente expositivo é transformado em um curral, com cercas de madeira, uma porteira aberta e um piso de grama sintética simulando um pasto, que recebe telas, instalações e esculturas.

Enivo e Denilson Baniwa são os responsáveis pela curadoria e a poeta Mel Duarte fez a seleção das poesias sonoras apresentadas em som ambiente da mostra, inclusive uma escrita por ela mesma.

É possível conferir cerca de 50 obras que vão além do conceito estético e apontam para os atuais desafios emergenciais climáticos no planeta.

Uma das obras de destaque é o convite para a abertura da mostra. Mundano se apropria da estética do icônico cartaz da Semana de Arte Moderna, de Di Cavalcanti, e o ressignifica.

Ele propõe um questionamento sobre o momento atual da arte e do mundo em que vivemos: troca o enunciado para Semana de Arte Mundana e insere a imagem do brotinho que cresceu e acabou cortado como muitas árvores, dando a ideia de ruptura, reforçando a ideia de arte engajada, tão necessária aos dias de hoje.

#VivaACidadeNaResponsa: ao comparecer aos eventos, não se esqueça de levar o seu passaporte de vacinação. Sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado? 💚

Agenda Tarsila

Em parceria com Agenda Tarsila

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo lançou a Agenda Tarsila, um braço fundamental do projeto “Modernismo Hoje”, concebido para celebrar o legado da Semana de Arte Moderna de 1922. A iniciativa é um guia especial e único sobre a temática. Além de acompanhar a programação, o público pode conferir a história do movimento modernista, curiosidades, galerias de fotos, entrevistas exclusivas com familiares, artistas contemporâneos e pesquisadores dos principais personagens que lançaram tendência no Movimento Modernista. Toda a gestão e produção da Agenda Tarsila é realizada pela Organização Social Amigos da Arte.

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