Terraço do Sesc Avenida Paulista tem cinema ao ar livre neste fds

Três sessões projetam curtas-metragens brasileiros experimentais, com direito à vista para a via mais amada de São Paulo

Até 26 de agosto de 2018

Domingo - Sexta - Sábado

Na sexta e no sábado, às 22h, e no domingo, às 19h. Ingressos são distribuídos uma hora antes no térreo da unidade.

Grátis

Site: sescsp.org.br

Telefone: (11) 3170-0800

Curte cinema ao ar livre? Então você não pode perder a projeção de curtas-metragens experimentais brasileiros no café-terraço do Sesc Avenida Paulista, com direito a uma vista incrível de São Paulo. As sessões acontecem  de 24 a 26 de agosto, na sexta e no sábado, às 22h; e no domingo, às 19h. A entrada é grátis, com distribuição de ingressos uma hora antes no térreo da unidade.

Sesc Avenida Paulista tem sessões de cinema ao ar livre nos dias 24, 25 e 26 de agosto
Créditos: Pedro Vannucchi - divulgação
Sesc Avenida Paulista tem sessões de cinema ao ar livre nos dias 24, 25 e 26 de agosto

A sessão da sexta-feira, com 98 minutos de duração, homenageia o ator, cineasta e crítico paulistano Jairo Ferreira (1945-2003) com a exibição de três curtas. Em “Ecos Caóticos” (1975), o diretor prestigia o poeta Sousândrade com um filme Super 8 rodado em São Luís do Maranhão. Em “O Vampiro da Cinemateca” (1977), o homenageado conta a história de um jornalista que decide romper com as limitações impostas à sua profissão e elabora o roteiro de um filme.

E “Entrevista com Jairo Ferreira” (1991), de Arthur Autran e Paulo Sacramento, exibe trechos da entrevista desses dois estudantes de cinema com Ferreira para o primeiro e único número da revista Paupéria.

A projeção do sábado tem 84 minutos e exibe “Kyrie ou o início do caos” (1998), de Débora Waldman, sobre uma mulher hipnotizada por um som místico; “Landscape” (2017), de Luiz Rosemberg Filho, que põe à prova a frase “O artista está sempre certo, mesmo quando está errado”; e “Já visto jamais visto” (2014), de Andrea Tonacci, um diálogo entre as memórias de um autor e as imagens que filmou e guardou ao longo de sua atividade cinematográfica.

Já a sessão do domingo dura 75 minutos e reúne quatro curtas. “O espectador que o cinema esqueceu” (1991), de Joel Yamaji é um documentário sobre Waldemar Iglesias, que vai ao cinema quase todos os dias há 58 aos. “Das ruínas à rexistência” (2007), de Carlos Adriano, é uma montagem poética sobre os desconhecidos filmes do poeta Décio Pignatari.

O filme “Sem título # 4: Apesar dos pesares, na chuva há de cantares” (2018), também de Carlos Adriano, cria uma constelação poética de montagem “found footage”, com trechos de 99 filmes e 8 versões de uma música. E, por fim, “A maldição tropical” (2016), de Luísa Marques e Darks Miranda, discute a fricção entre dois projetos de nação: um imaginário tropical, personificado por Carmen Miranda, e um modernismo tardio, corporificado pelo Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.