Conto de Inverno, de William Shakespeare, será encenado em SP

Até de de
Segunda – Terça – Domingo
– 15 h
Preço: Comprar
R$ 10
50%
Local: Viga Espaço Cênico
R. Capote Valente, 1323 – Pinheiros, São Paulo – SP, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/

A peça Conto de Inverno, de William Shakespeare, será realizada pelo Núcleo Sem Querer de Tentativas Teatrais no Viga Espaço Cênico aos domingos, às segundas e terças-feiras a partir de 7 de abril a 21 de maio, às 15 horas (no domingo de páscoa, 27 de abril, não haverá apresentação).

 
Créditos: Juliane Arguello
 

Em parceria com a Chave VilaMundo, a produção oferece ingressos 2×1! Quem apresentar esse cupom na bilheteria do teatro ganha 2×1 na compra de um ingresso inteiro nas sessões de domingo. Sujeito a lotação da casa. Pegue o seu cupom aqui. Durante os dias de semana a sessão é gratuita!

O espetáculo encerra a Trilogia da Taverna, composta por peça russa, espanhola e finalizada pela comédia inglesa de William Shakespeare. O objetivo da companhia é apresentar obras de autores clássicos com textos pouco conhecidos no Brasil, além de propor encenações acessíveis, adaptadas ao público jovem.

A comédia Conto de Inverno, escrita por William Shakespeare entre 1610 e 1611 foi a obra escolhida pelo Núcleo Sem Querer de Tentativas Teatrais para encerrar a Trilogia da Taverna, uma seleção de peças de diferentes períodos, nacionalidades e temáticas encenadas pelo grupo desde 2015. O núcleo se propõe a nos levar ao universo do Shakespeare, que pode ser compreendido nos novos tempos, por meio da tradução e adaptação feita por Bruna Longo. A intenção é apresentar ao público jovem um espaço que transita entre a Tragédia e a Comédia, a interpretação realista e a catártica, além do teatro popular farsesco e burlesco.

O diretor conta que a Trilogia da Taverna é composta por três peças que evidenciam questões importantes na sociedade em diferentes épocas tais como: o papel da mulher na sociedade, o autoritarismo, o machismo enraizado, o fomento a cultura e ao teatro e a autocrítica dos atores do núcleo como artista são a base da escolha das obras para a trilogia. As duas primeiras peças são O Impostor Geral, baseado em O Inspetor Geral, do dramaturgo russo Nikolai Gogol; e Fuente Ovejuna, do dramaturgo espanhol Lope de Vega.  “Também são peças que permitem o estabelecimento de certa intimidade entre os artistas e o público, pois as questões são muito do nosso contexto social e político”, explica Juliano.

Nas três montagens, também há uma progressão de densidade, sendo a primeira a mais leve e, a mais recente, a que contempla temas e passagens mais espinhosas. Nos três trabalhos foi utilizado o recurso do teatro de máscaras, uma linguagem que vem se tornando parte da estética da companhia. A primeira peça utiliza máscaras inspiradas nos bufões; a segunda usa máscaras expressivas e, a terceira, máscaras expressivas próprias da commedia dell’arte.

Além disso, o diretor também destaca que as três peças não contam com uma grande quantidade de montagens profissionais, o que reforça a importância de estarem sendo exibidas ao público sob a linguagem do grupo. “São espetáculos de extrema importância para todos aqueles que estudam e trabalham com teatro de maneira geral, mas que pouco podem ver essas obras em cartaz com frequência.” complementa Juliano Barone.