Theatro São Pedro apresenta Kátia Kabanová pela primeira vez

Preço: Comprar
De R$ 30 a R$ 80
Local: Theatro São Pedro
Rua Albuquerque Lins, 207 – Santa Cecilia, São Paulo – SP, Brasil
Mais informações:
Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
Facebook

Inédita no Brasil, Kátia Kabanová é a maior ópera de um compositor ainda pouco executado por aqui, mas que tem seu lugar assegurado como um dos principais compositores do século XX. Ela será apresentada no Theatro São Pedro nos dias 22, 24 e 26 de agosto, com entrada a entre R$ 30 e R$ 80.

Apresentação acontecem nos dias 22, 24 e 26 de agosto
Créditos: ©2018 Heloisa Bortz
Apresentação acontecem nos dias 22, 24 e 26 de agosto

Com direção cênica e concepção de figurinos de André Heller-Lopes, cenografia de Renato Theobaldo e iluminação de Fábio Retti, a montagem terá direção musical de Ira Levin (EUA), que vai comandar a Orquestra do Theatro São Pedro e um coro de 21 vozes formado especialmente para esta produção.

Ao todo são dez cantores no elenco: as sopranos Gabriella Pace (Katerina) e Claudia Riccitelli (Marfa Ignatevna Kabanova, Kabanicha), as mezzos Luisa Francesconi (Varvara), Ana Meirelles (Glasa) e Fernanda Nagashima (Feklusa), os tenores Eric Herrero (Boris Grigorjevic Dikoj), Juremir Vieira (Tichon Ivanyc Kabanov) e Giovanni Tristacci (Vania Kudrjas), o baixo Savio Sperandio (Savël Prokofjevic Dikoj) e o barítono Vinicius Atique (Kuligin).

Considerada a obra-prima de Janácek, a ópera que estreou  na cidade de Brno, em 23 de novembro de 1921, conta a história da jovem independente Kátia, oprimida pelas convenções hipócritas da classe média personificadas em sua sórdida sogra. Com libreto do próprio compositor, a ópera em três atos é baseada na peça teatral A Tempestade, do escritor e dramaturgo russo Aleksandr Ostrovsky, traduzida para o tcheco por Vincenc Červinka, e foi inspirada no grande amor do compositor, Kamila Stösslová, uma mulher casada e cerca de quarenta anos mais jovem.

A ópera possui uma linguagem extremamente lírica, profundamente ligada às grandes frases melódicas do século XIX, mas com uma maturidade de escrita musical muito característica do século XX.