Dois dias fascinantes no caos do Cairo

Por: Catraca Livre

wp-image-697933 size-full
As pirâmides de Gizé, no Egito[/img]

Nosso voo atrasou bastante, mas a nossa guia (para minha surpresa uma jovem muçulmana) estava lá nos esperando. Entramos num carro bem velho, o que é o normal por lá, e fomos direto ver as pirâmides de Gizé –não conseguimos passar no hotel antes, mas por sorte eu já saí de Londres com o modelito apropriado– o único problema é que era preto, ou seja, quase morri de calor. Além disso, quando já estávamos em cima do camelo no meio do deserto, lembrei que tinha uma barra de chocolate na bolsa, ou seja, virou água e melecou tudo.

Sobre como uma turista deve se vestir no Egito: Não vou falar para vocês que não vi turistas de shortinho por lá…vi, mas sinceramente eu acho perigoso e uma falta de respeito com a cultura local – minha guia mesmo me falou que são turistas sem noção nenhuma de cultura (fica a dica). Eu optei por me vestir mais recatada, mesmo no calorzão daquela cidade, vesti todos os dias calça com blusas mais soltinhas e de manga longa..durante os passeios, sempre levava um lenço comigo para poder entrar nas mesquitas e até chamar menos a atenção dos homens – porque eles olham mesmo e falam coisas em árabe…e eu mesmo toda vestida as vezes me sentia mal e o Roy ficava bem tenso em várias situações. Para vocês terem uma ideia, resolvi usar uma regata num jantar que sabia que íamos de carro e pensei ser um local mais turístico…na volta o nosso motorista parou um pouco mais longe e tivemos que andar, ai ele me pediu que eu colocasse um lenço cobrindo os meus braços para podermos sair na rua com segurança. Tenso!

Saimos de Londres já sabendo o que nos esperava, mas mesmo assim, chegando na cidade ficamos um pouco chocados. Descemos do avião e fomos direto para as pirâmides mais famosas ali da região que ficam numa cidade colada ao Cairo – Gizé. O caminho até lá é uma tapa na cara, muita pobreza – como nunca vi, lixo pelas ruas, canal com esgoto aberto e gente pescando ali, um cheiro horrível e o famoso trânsito caótico da cidade (estradas sem faixas, gente dirigindo em mãos diferentes, zero de semáforos funcionando, buzina sendo usada como seta – ou seja, o bi bi e fon fon são o som da cidade). Parece terrível, o caos…sim é, mas acho que é isso que torna a viagem tão fascinante – tudo isso somado a religião acaba sendo muita novidade de uma vez só…muito louco mesmo!!

Apresento para vocês o Cairo…

Sobre contratar o serviço de guia: Definitivamente não gostamos muito de guias, preferimos mil vezes fazer o nosso próprio tour, mas no Egito não EXISTE não ter guia. Eles te “protegem” do assédio dos vendedores caça turistas (caras chatos), te guiam pela cidade –impossível fazer sozinho nesse trânsito, te dão mais segurança principalmente se você é mulher e o melhor, tiram todas as suas dúvidas sobre essa terra tão cheia de história e com uma cultura tão diferente da nossa –eu fiz quase todas as perguntas que sempre quis fazer para uma muçulmana.

Por outro lado, passamos por situações que não gostamos, não estava no nosso tour conhecer lugares comerciais além do mercado (lugar que eu sugeri colocar na nossa programação), mas ela acabou nos levando numa perfumaria e na loja de papiro…as lojas eram bem legais, mas lá nos sentimos quase que obrigados a comprar, uma situação bem chata. Já aviso vocês que é difícil fugir dos comerciantes e para piorar eles enfiam a faca…tudo é muito caro – gastamos muito nessas paradas, coisa que nem queríamos, só porque não conseguíamos falar não. Quem pretende ir para lá e fechar com essa agência (que realmente indico), já avisa antes que não quer paradas comerciais, caso realmente não queira…ou vá treinando um jeito de fugir da insistência chata dos vendedores locais.

No nosso pacote, incluimos um passeio de camelos até as pirâmides e eu quase tive um treco quando vi que o bicho era alto daquele jeito. Além do mais, o cara que nos acompanhou no passeio não me avisou em nenhum minuto que o camelo, no movimento que ele faz quando levanta, quase te joga para frente…descobri sozinha. Além disso, moscas por todos os lados…foi difícil me segurar no bicho, espantar a mosca e tirar fotos. Enfim, é um passeio tenso, mas tem que ser feito…vale a pena!!

Eu sei que esse negócio na cabeça não está lindo de morrer, mas não tive opção…o calor estava de matar e ele me escondia um pouco do sol. O Roy ficou tão lindo com o dele.

Nessa região, são três pirâmides principais e mais algumas pequenas espalhadas por ali. As principais são as pirâmides do faraó Quéops (a maior das três apesar de já ter perdido medidas com a erosão), a do faraó Quéfren (única que conservou a cobertura original no topo –dá para ver bem na foto abaixo) e por último a de Miquerino– os três eram pai, filho e neto, respectivamente.

O cara que nos acompanhou no passeio era mestre naquelas fotos tipo segurando ou empurrando as pirâmides…beijando a esfinge. Particularmente, eu não gosto desse tipo de foto –tipo empurrando a Torre de Pisa…rsr, mas agora olhando…demos muita risada, então valeu!!

Vou mostrar só algumas para vocês..pouparei eu e o Roy de pagarmos esse mico! rs

A do beijo está incrível!!!

Se é para pagar mico, que seja dando os nossos pulos!!! Casei Mudei pulando no Egito!!!

Nessa região fica também o Templo do Vale de Quéfren, onde eram feitos os rituais de mumificação. Nele ficavam 23 estátuas do faraó Quefrén, hoje só se tem notícia de uma delas que está no Museu do Cairo.

Tudo protegido pela esfinge que tem o corpo de um leão – representa a força, e cabeça humana – representa a sabedoria. Linda de ver!!

Hora de voltar, o passeio durou mais ou menos umas duas horas e foi incrível ver de perto as pirâmides!! Aquele negócio que você estuda no colégio, vê em filme, está ali na sua frente…existe mesmo. Sonho realizado!!

No meio da volta, o condutor parou e começou um discurso de que vivia daquilo e que se havíamos gostado que talvez ele mereceria uma gorjeta. O passeio realmente foi ótimo e ele muito atencioso…demos a gorjeta. Só que ai ele não ficou satisfeito e falou que como vivia daquilo se quiséssemos dar mais seria bom para ele…não, não queríamos dar mais e foi desagradável ele ter insistido. Ainda antes de andar, perguntou mil vezes para a gente se aquele dinheiro era de coração…quando reencontramos a nossa guia entendi o porquê da ladainha do coração, ela nos perguntou se ele havia nos pedido gorjeta, se havia nos constrangido e se demos de coração. Nessa hora, confirmamos a nessecidade do serviço de uma guia por lá e nos sentimos de certa forma protegidos.

Próxima parada, loja de papiro. Lá aprendemos com uma vendedora, que falava português, toda a produção do papiro e o significado de alguns desenhos feitos nele. Foi bem legal essa parte, não gostamos de como os vendedores empurravam as coisas mais caras e serviços que não queríamos levar. Por exemplo, depois que nós já tínhamos feito as nossas escolhas, a vendedora quis me dar mais um papiro de presente e disse que escreveria os nossos nomes com aquelas letrinhas desenhadas deles (hieróglifos). Ok..obrigada, né! Ai no final, quando fomos pagar vimos um valor a mais, ela disse que era pelo serviço de escrever os nossos nomes. Espera ai, não era um presente? Fiquei bem brava e disse que não levaria mais nada…ai ela tirou esse valor. Cansativo isso, toda hora você tem que ficar esperto para não ser passado para trás.

Será que os turistas se sentem assim no Brasil? Ai que vergonha, viu!!!

Nesse mesmo dia, conhecemos também Mênfis, que foi a primeira capital do Egito e hoje abriga um museu.

Abaixo o Colosso de Ramsés II. Os pés partidos são resultado da tentativa dos ingleses de tirarem a estátua do país – isso, aconteceu também com muitas outras relíquias da história egípcia, várias delas estão por aqui em Londres no British Museum. Nossa guia falava sobre isso com uma certa chateação, para ela, tudo deveria estar no Egito. Claro que concordo com ela, mas por outro tenho um certo medo de como os egípcios cuidam desse patrimônio – para mim a solução seria os ingleses patrocinarem a contrução de um belo museu no Egito. O que acham?

Uma curiosidade sobre as estátuas que vimos por lá:  quando elas estão com as mãos cruzadas sobre o peito é que a  mesma foi feita quando a pessoa ali retratada já tinha falecido e quando a estátua tem uma das pernas na frente da outra é que foi feita com a pessoa retratada ainda viva – essa última, o caso da imagem abaixo!

Essa barba falsa muito vista nas estátuas egípcias é símbolo de poder e nobreza.

Outras imagens podem ser vistas espalhadas pelo pátio.

Como essa esfinge que foi descoberta em 1912.

Um pouquinho da escrita em hieróglifos. O olho que aparece mais na lateral é uma das imagens mais conhecidas desse alfabeto e significa proteção.

É engraçado como as pessoas pedem para tirar fotos com a gente lá no Egito – me senti famosa rsrs. Já tinha lido isso num blog antes da viagem, eles adoram foto, ainda mais com a gente que é tão diferente deles…

Esse dia foi infinito…ainda conseguimos ir até Sacara, que é outro sítio arqueológico que funcionava como necrópole de Mênfis e também fica fora do Cairo, apenas alguns minutos de carro. Aqui existem várias tumbas, templos e 11 pirâmides, algumas bem detonadas..até parecem um monte de areia e pedra.

A entrada do sítio com o seu muro de granito talhado (sabe-se lá qual ferramenta eles usavam naquela época) tem um design mega moderno, parece ter sido feito ontem e na verdade é de 4 mil anos antes de Cristo. Impressionante!!

O murão possui 14 portas falsas…

A pirâmide de Djoser é a mais antiga do Egito e foi feita em degraus.

O templo de Sacara e seu corredor de colunas.

Outros templos e tumbas que estão espalhados pelo local…estava tão quente e estávamos tão cansados que nem conseguimos explorar todo o sítio, que é enorme!!

Gente..que paraíso que foi chegar no hotel…mega confortável, ar condicionado arrasando e um dos mais baratos que já pagamos em todas as viagens já feitas – alguma coisa no Egito tinha que ser mais barata, né!

Super recomendo o hotel (no final do post todos os créditos), além dos serviços impecáveis, café da manhã delícia – uma das qualhadas mais fantásticas que já comi na vida (lá eles chamam de queijo egípcio)…tem um shopping colado nele. Então, já que não é possível sair sozinha pelas ruas…a dica é ir passear no shopping. Nós não tivemos tempo, mas quem for ficar mais de dois dias pode aproveitar a dica.

Nessa primeira noite, jantamos no hotel. Sabíamos que não era indicado sair pelas ruas atrás de um restaurante, como fazemos geralmente. Na verdade, muitos ali nos falaram que era seguro, mas não nos sentimos seguros para isso. Pensamos em atravessar a avenida na frente do hotel para ver o Nilo de perto, mas ao chegarmos perto do trânsito desistimos…seria quase como atravessar uma marginal em São Paulo.

Ok…descemos para o bar do hotel…eu no maior estilo sou daqui ..de lenço e olhos pintados – estava me achando. rsr

Demos uma olhada geral para ver quem estava bebendo por lá, já que no mundo mulçumano eles não bebem. Na verdade, depois fiquei sabendo que os homens podem beber um pouco, as mulheres é que são proibidas mesmo. Realmente acho que nós dois éramos os únicos beberrões ali…e arriscamos um vinho egípcio, que estava uma delícia.

Dia seguinte, acordamos cedo e fomos para o Museu do Cairo. Foi lá que vi o maior número de turistas na cidade.

O museu é mal cuidado, o que é uma pena já que tem uma mega potencial – o prédio é bem bonito, mas precise de reparos. Quanto ao acervo, sem palavras, um dos museus mais legais que já fui. Para entrar na sala das múmias é preciso comprar outro ticket..compre, vale  pena. Fiquei chocada com o bom estado delas..a maioria tem até cabelo, você consegue ver as feições que aquela pessoa tinha…pode impressionar um pouco, mas é bem legal!

Outra área incrível é o segundo andar com os tesouros de Tutankhamon…nossa quanto ouro, quanto bom gosto – gostei de pelo menos uns dois pares de brincos dele e umas três pulseiras. Ele morreu aos 18 ou 19 anos e já tinha tantos tesouros, imagina as pirâmides dos caras mais velhos…pena que muitos deles, os tesouros foram se “perdendo” com o passar dos anos. Outra coisa que vale a pena ver com cuidado, são as estátuas com olhos de cristais, alguns acabaram “perdendo” seus olhos…mas os que ainda os possuem, são lindos…parecem reais!!

Lá dentro não é permitido fazer fotos…uma pena! Queria muito ter fotografado ao menos uma estátua, a que a nossa guia disse que foi a primeira mulher a subir no trono do Egito – a faraó  Hatshepsut, e na sua estátua ela mantinha uma barba (aquela típica dos homens nobres) para mostrar que não havia diferença entre homens e mulheres. Nossa guia finalizou dizendo que por isso gostava tanto dela.

O que aprendemos com a nossa guia: Nossa guia era jovem e bem moderna – pelo menos para o que eu pensava ser a vida de uma mulçumana no Egito. Ela tirou algumas ideias erradas que eu tinha sobre o mundo mulçumano. A começar pela questão do casamento, ela nos disse que hoje as mulçumanas são livres para escolherem os seus maridos, mas continuam sem poder beijar ou ter relações antes do casamento. Além disso, a vontade dela é casar com um brasileiro, assim como a sua tia (talvez tenha sido um xaveco para o Roy, aqui não jacaré…só cabe uma nessa relação rsrs). Nos contou também que as muçulmanas podem se divorciar e casar de novo. E sobre a hora das rezas, quatro vezes por dia, as pessoas que trabalham podem acumulá-las e rezar todas de uma vez, assim que estiverem livres.

O nosso acompanhante dos camelos nos disse que hoje em dia é difícil serem oferecidos camelos em troca de mulheres. Além disso, mais de uma mulher é só para os caras com dinheiro e paciência (palavras dele), já que as mulheres vivem brigando e ai é necessário colocar uma em cada casa…ai se você passa a noite com uma e não com a outra..prepara a ouvido que lá vem sermão…melhor ficar com uma só! rs

Depois do museu, tivemos que atravessar a rua para pegar o carro…um dos momentos mais perigosos das nossas vidas….rsrs..sem exageros, juro!!

Daqui fomos para o Old Cairo, a região é fechada praticamente para turistas….

Nessa região, acredita-se que viveu durante um tempo a Família Sagrada. Inclusive na Igreja Abu Serga existe como se fosse um dormitório embaixo da terra onde acredita-se ter ficado escondida a Virgem Maria durante a sua fuga ao Egito.

Conhecemos também a sinagoga Ben Ezra, considerada a mais antiga entre as 14 sinagogas existentes no Egito. Segundo os judeus, aqui foi onde encontraram Moisés numa cesta de vime e afirmam também que o profeta Jeremias está enterrado embaixo da sinagoga.

Antes de entrar tivemos que passar por uma revista, o que na verdade é bem normal pela cidade…inclusive no nosso hotel sempre éramos revistados antes de entrar.

Um pouco mais do que vimos no Old Cairo…com direito a mais pedidos de fotos – éramos um sucesso pelas ruas do Cairo..rsrs

Igreja de São Jorge!

 
Antes de partirmos para a Cidadela e para a mesquita de Mehmet Ali, passamos por uma loja de essências. O moço deu uma aula para a gente…disse que todas são naturais e super concentradas e que tem algumas que imitam perfumes famosos. Acabamos comprando uma de menta – boa para inalação, e outra frutada, boa para perfumar a casa. Uma facada – mas caimos naquela situação de não termos como dizer não…chato.

Mas Ok..voltei das férias com um mega resfriado made in Capadócia e estou super usando a minha essência de menta para inalação.

 
Enfim, chegamos na cidadela, que foi construída em 1176 e desempenhava o papel de fortaleza da cidade e residência das pessoas ligadas ao poder.

Mahemet Ali mandou contruir a mesquita que leva o seu nome, ela foi inspirada na Mesquita Azul, de Istambul.

Diferente das outras mesquitas que conhecemos posteriormente, nessa tivemos que tirar os sapados logo no pátio central, onde fica a linda fonte para ablução (onde lavam os pés antes de entrarem na mesquita).

 

Foi a nossa primeira mesquita da vida…ficamos impressionados. Linda d+!!

  

Daqui, fomos conhecer o mercado de El Khalili, que foi construído em 1382. Situado perto da mesquita de El-Hussein (abaixo).

 

Para a nossa última noite, já tínhamos comprado com a própria agência um jantar num barco pelo Nilo – inclusive, vimos um pôr do sol lindo por lá. Estava super animada, crente que veria mais turistas..inclusive relaxei no modelito mulçumano e coloquei uma regata – como já contei para vocês…mas nos enganamos, a maioria lá era local. A comida foi bem mais ou menos e nem nos ofereceram a carta de vinhos…de tão mulçumano que era o negócio…pedimos e o vinho era terrível.

O barco em si era o ó do borogodó, mas ok..estávamos lá para vivenciar uma noite no Nilo com dançarinas do ventre. Foi Ok.

Lá pelas tantas perguntei para o nosso guia desse passeio se a mulher dele poderia se vestir e dançar como aquela moça quase nua que rebolava no meio do salão..ele encheu a boca para me responder que é claro que não e apontou a moça recatada do lado como o modelo de esposa para ele. AAAAta entendi qual é…aquela ali você pode olhar e desejar, mas não casar…do tipo de machismo que também vemos aqui por esses lados.

 

Tão bonitinho elas dançando…queria tanto…mas fiquei tímida!

E ai começou uma apresentação masculina que foi bem bonita…

E claro que sobrou para mim, a única não mulçumana do local, ser escalada para tentar dançar com o modelito iluminado. Não fui capaz de rodopiar como ele..achei melhor nem tentar ou poderia acabar mal.

Um dia na piscina do hotel…sim, lá era uma área de turistas e alguns muçulmanos, mas era tranquilo vestir um biquini…enfim, lá encontramos uns brasileiros mega simpáticos, mas que estavam loucos para deixar aquela terra..apavorados com a pobreza e tal. Sinceramente, não dá para dizer que o Cairo é um lugar gostoso de passar férias…acho que dois dias é o suficiente, mas com certeza é enriquecedor….vimos e vivemos coisas que nunca havíamos vivido, com certeza ficará registrado para sempre nas nossas memórias. Adorei conhecer um lugar tão diferente de todos por onde passei..quero mais.

Outra coisa que passava muito nas nossas cabeças é que o Cairo foi o único lugar que visitamos que conseguimos comparar com o Brasil e nos sentirmos anos na frente – definitivamente, não é uma coisa boa de se dizer…mas é real!

No dia seguinte, acordamos bem cedo e partimos para Istambul!! Valeu muito a viagem, apesar de todo o caos da cidade..aprendemos muito.

Tchau Nilo!!

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

Hotel Fairmont Nile City – recomendamos muito, impecável!!

Holaegypt Tours – Agência que fechamos os passeios. Montamos juntos a programação, mas incluiram no meio algumas visitas comerciais – loja de papiro e perfumes, sem nos consultar – não gostamos dessa atitude. Por outro lado, a guia foi fantástica e os motoristas dos carros também. Acho que seria o caso de na hora de fazer a programação já avisar que não quer esse tipo de passeio. Pagamos lá na hora e em dinheiro…o valor não inclui os tickets dos museus.

Preço: US$ 320 (para duas pessoas)

Valores dos tickets dos museus vai de R$ 12 até R$ 31.

Preço dos souvenirs por lá é absurdo.

Para ver esse e outros posts na íntegra acesse www.caseimudei.com

Sia a gente no Facebook e no Instagram  e acomapanhe de perto todas as nossas viagens.