Prefeitura quer usar skatistas para recuperar áreas degradadas do centro

Por Tadeu Breda, da Rede Brasil Atual

No dia 4 de janeiro alguns jovens que praticavam skate na recém-reformada Praça Roosevelt foram agredidos por homens e mulheres da Guarda Civil Metropolitana (GCM) contrários à sua permanência no local. A ação foi registrada em vídeo por um adolescente e rodou a internet. A prefeitura reagiu afastando os guardas responsáveis pela pancadaria e instalou um processo de diálogo com os skatstas usuários do lugar.

No começo deste ano a Praça Roosevelt foi palco de conflitos territoriais entre skatistas e moradores da região. O motivo da disputa era o novo espaço da praça, que agradava tanto aos esportistas quanto aos frequentadores. Para evitar que desentendimentos como esse aconteçam novamente, a Prefeitura de São Paulo quer que skatistas ajudem a pensar os processoo de recuperação de áreas degradadas da capital.

A proposta é simples: identificar locais abandonados na região e adaptá-los à prática do skate, instalando pistas e obstáculos que atraiam jovens dispostos a fazer manobras e se divertir em espaços públicos. “Pensamos no skate como elemento de reabilitação de praças e lugares de uso comum”, revela o subprefeito da Sé, Marcos Barreto.

Uma comissão formada por membros da administração municipal e representantes da Confederação Brasileira de Skate (CBSk) vistoriou dez áreas na região central da cidade, das quais quatro foram selecionadas. Três delas devem passar por reformas até o final do ano. A principal delas é o Parque Dom Pedro II, que a prefeitura pretende transformar num parque para a prática não só de skate, mas também de outros esportes radicais.

Leia a matéria na íntegra na página da Rede Brasil Atual.

Por Redação