9 museus com entrada Catraca Livre que você precisa visitar

A grana pode até estar curta, mas isso não é desculpa para ficar em casa! Além de inúmeras programações gratuitas que acontecem diariamente na cidade, Belo Horizonte também está cheia de museus, um mais curioso do que o outro, como o Museu das Minas e do Metal, Museu da Moda de Belo Horizonte e a Casa do Baile.

O mais legal é que eles todos não cobram pelo ingresso, ou seja, você pode aproveitar a visita a esses espaços históricos (ou que carregam muita história) de graça!

Para ajudar você na escolha do rolê 0800, o Catraca Livre fez uma seleção de museus da cidade que valem a pena serem vistos e explorados por dentro, e que você não pode deixar de conhecer.

Confira:

  • 1. Museu da Moda de Belo Horizonte – MUMO

O Museu da Moda de Belo Horizonte – MUMO – é o primeiro museu público destinado à atividade no Brasil, iniciativa da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte por meio da Fundação Municipal de Cultura – FMC. O MUMO funcionará no belo prédio com estilo manuelino da Rua da Bahia, 1.149, popularmente conhecido como Castelinho da Bahia, onde até então funcionava o Centro de Referência da Moda – CRModa.

A conversão do CRModa em MUMO traz um ganho significativo para a capital mineira e para o meio da moda, já que isto possibilita que, entre outras vantagens, a instituição entre para o catálogo do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, participando de suas atividades e com sua programação divulgada nacionalmente e internacionalmente. Além do fato de, com esse status, possuir acervo próprio, garantindo, assim, a preservação da memória.

Endereço: Rua da Bahia, 1.149, Centro
Funcionamento: De terça a sexta, das 9h às 21h; sábado e domingo, das 10h às 14h
Entrada Catraca Livre.
Informações: (31) 3277-4384 / 3277-9248

  • 2. Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos – Muquifu 

O Muquifu é um museu criado para derrubar alguns estereótipos e clichês e se opor a injustiça social. Um museu que quer explorar os recursos intangíveis da experiência de uma grande favela em Belo Horizonte, recuperando e levantando histórias, projetos, caminhos individuais e coletivos: a partir das raízes do Quilombo, um nome que indica o primeiro assentamento de africanos escravizados, que nasceram em nome da liberdade recém-descoberta, negou que as perspectivas de um futuro que parece pertencer somente para aqueles que são ricos e brancos.

As obras do Muquifu contam sobre o desespero de uma morte e de um horizonte subtraídos aos olhos, uma incerteza que apaga os traços reconhecíveis de uma comunidade. Um dos fundadores e atual curador do museu, o Padre Mauro Luiz da Silva, que também é pároco da favela, não quer esconder as contradições e a degradação de uma realidade que seria um absurdo idealizar.

O Muquifu anda a linha entre as duas realidades diferentes, tentando fazê-los falar, mostrando como não é tudo, na favela, devem ser rejeitadas com horror ou demitir com desprezo. Como sempre, quando a abstração de uma ideia (ou prejuízo) é incorporada nas pessoas, memórias, histórias, despertar a curiosidade e interesse. Isto representa o Muquifu: uma mudança, uma inversão de perspectiva que orienta o nosso olhar do centro para a periferia, nos interstícios de uma história incomum , composta de objetos que são feitas sem cobrança mérito , janelas sem quadros preenchidos com histórias de bateria e danças que evocam um passado ancestral.

Endereço: Rua Santo Antônio do Monte, 708 – Vila Estrela / Santo Antônio
Funcionamento: De segunda a sexta, das 13h às 18h
Entrada Catraca Livre.
Informações: (31) 992.570.856 (Padre Beto)

  • 3. Casa do Baile

Integrando o Conjunto Moderno da Pampulha, a Casa do Baile destaca-se por sua singeleza, graça e simplicidade.

A Casa do Baile, tombada nas esferas federal, estadual e municipal, é uma das obras primas de Oscar Niemeyer. Foi inaugurada em 1943 para ser um espaço de dança popular, abrigando um restaurante e um salão de dança. Com 300 metros quadrados de área construída, a edificação está situada em uma pequena ilha artificial, às margens da Lagoa da Pampulha, ligando-se à via por ponte sinuosa, com vão de 11 metros.

O paisagismo foi concebido por Burle Marx. Em 1946, o espaço foi fechado junto com o Cassino por causa da proibição do jogo, decretada pelo então Presidente Eurico Gaspar Dutra. Foi reaberta em 1986, funcionando como anexo do Museu de Arte da Pampulha. Reinaugurada em fevereiro de 1990, a Casa do Baile passou a receber novamente o público, como espaço para abrigar um restaurante, um scotch bar, além de jantares dançantes. Deixou de funcionar como restaurante em 30 de setembro de 1996 e hoje sedia o Centro de Referência em Arquitetura, Urbanismo e Design de Belo Horizonte.

Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751 – Pampulha
Funcionamento: De terça, quarta, sábado e domingo, das 9h às 17h; quintas, das 9h às 21h
Entrada Catraca Livre.
Informações: (31) 3277-7443

  • 4. Museu de Arte da Pampulha – MAP

Projetado para ser um cassino no início da década de 1940, durante a administração do prefeito Juscelino Kubitschek, o prédio que abriga hoje o Museu de Arte da Pampulha (MAP) foi o primeiro projeto de Oscar Niemeyer para o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Sua concepção foi influenciada pelos princípios funcionalistas do arquiteto Le Corbusier. Os jardins que circundam o prédio, criados pelo paisagista Roberto Burle Marx, têm como característica principal sua composição de formas sinuosas, com grandes blocos ou manchas de cores, construídas com espécies da nossa flora brasileira. Ao paisagismo de Burle Marx foram incorporadas as estátuas de Ceschiatti, Zamoiski e José Pedrosa.

Tão logo foi inaugurado, na década de 1940, o local passou a atrair jogadores de todo o Brasil, transformando a vida noturna de Belo Horizonte, movimentando uma região que não era tão povoada. Com a proibição do jogo no Brasil em 1946, o prédio do Cassino esteve fechado por cerca de dez anos. Em 1957 foi criado o Museu de Arte. Datam dessa época as primeiras doações de obras que hoje compõem o acervo do Museu. Destacam-se trabalhos de Alberto da Veiga Guignard, Emiliano Di Cavalcanti, Ivan Serpa, Tomie Ohtake, Franz Weissman e Amilcar de Castro, além de uma significativa coleção de gravuras brasileiras, que conta com importante produção de Oswaldo Goeldi. Outra parte da coleção é procedente dos prêmios dos Salões de Arte, que tiveram grande repercussão e influência nas décadas de 1960 e 1970. O acervo com cerca de 1.500 obras é mostrado ao público periodicamente, em exposições produzidas para espaços culturais da Capital e de outras cidades mineiras. O Museu é tombado nas esferas municipal, estadual e federal.

O MAP oferece continuamente visitas orientadas, técnicas e mediadas, incluindo também oficinas, atividades e exercícios práticos, encontros e conversas com artistas e convidados.

Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16585 – Pampulha
Funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 17h
Entrada Catraca Livre.
Informações: (31) 31 3277-7946 e (31) 3277-7996

  • 5. Casa Kubitschek – JK

Projetada em 1943 por Oscar Niemeyer para ser a residência de fim de semana do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, a casa apresenta as várias características que tornam a Pampulha singular para o Brasil.
Os  jardins do paisagista Roberto Burle Marx ficam na frente e nos fundos da casa. Com telhado em forma de asa de borboleta e planos inclinados, a Casa Kubitschek configura tipologia característica da arquitetura brasileira do modernismo.

A edificação é tombada pelas instâncias do patrimônio municipal, estadual e federal, e passou por amplo processo de restauração e reconceituação, retornando ao público em setembro de 2013. A casa se mantém como o projeto original, pois as reformas que foram feitas tiveram assistência direta de  Niemeyer.
O museu, às margens da Lagoa da Pampulha, dedica-se a contar a história de uma casa modernista dos anos de 1940, 1950 e 1960, por meio de espacializações, objetos e estímulos sensoriais.

Endereço: Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4188 – Pampulha
Funcionamento: De terça, quarta, sábado e domingo, das 9h às 17h; quintas, das 9h às 21h
Entrada Catraca Livre.
Informações: (31) 3277-1586

  • 6. Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau

O MM Gerdau abriga um importante acervo sobre mineração e metalurgia, duas das principais atividades econômicas de Minas Gerais. A partir de recursos tecnológicos, destaca a importância dos metais e minerais no cotidiano das pessoas, marcando a relação entre a história e as expressões culturais do estado com a riqueza de seus recursos naturais.

Endereço: Praça da Liberdade, s/n – Funcionários
Funcionamento: De terça a domingo, das 12h às 18h; quintas, das 12h às 22h
Entrada Catraca Livre.
Informações: (31) 3516-7200

  • 7. Museu Histórico Abílio Barreto – MHAB

Com sede moderna, inaugurada em dezembro de 1998, o MHAB é dotado de área externa, composta por jardins e palco ao ar livre que, harmoniosamente, se integram ao casarão, edificação remanescente do arraial do Curral Del Rei. Acervos textuais, iconográficos e tridimensionais estão disponíveis para pesquisa e visitação. Exposições permanentes e temporárias exibem o rico acervo do museu.

O Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) tem duas cadeiras de rodas, doadas pelo laboratório Hermes Pardini, que ficam à disposição do público para emergências e eventualidades.

Endereço: Avenida Prudente de Morais, 202 – Cidade Jardim
Funcionamento: De terça, sexta, sábado e domingo, das 10h às 17h; quartas e quintas, das 10h às 21h
Entrada Catraca Livre.
Informações: (31) 3277-8573 e (31) 3277-8861

  • 8. Museu Inimá de Paula

Após o registro de quase duas mil obras em seis anos e da edição histórica de dois volumes de obras catalogadas, a diretoria da Fundação deu inicio à viabilização do museu que eterniza a grande obra e a história de vida desse grande pintor mineiro.

Criar, instalar e manter um museu destinado à exposição permanente de obras e dos itens pertencentes ao acervo da Fundação Inimá de Paula foi um sonho realizado. Um local digno do artista, onde suas obras, documentos, fotografias, livros, objetos pessoais e instrumentos de trabalho são guardados e exibidos, bem como ter acesso fácil a informações, documentários e áudio-visuais sobre o artista, garantindo assim sua história e integridade.

O espaço tem como objetivo não somente servir à divulgação da vida e obra de Inimá, mas também o de abrigar eventos culturais em geral, caracterizando-se com um local aberto à exposições de artistas, seminários, cursos, workshops e outros eventos afins. Agindo assim, o Museu Inimá de Paula se torna um polo emissor cultural ativo e dinâmico.

Endereço: Rua da Bahia, nº 1.201 – Belo Horizonte
Funcionamento: de terça, quarta, sexta e sábado, das 10h às 18h30; de quinta, das 12h às 20:30h, e domingos e feriados, das 12h às 18h30.
Entrada Catraca Livre
Mais informações: (31) 3213-4320

  • 9. Museu da Imagem e do Som – MIS

O Museu da Imagem e do Som (MIS), antigo Centro de Referência Audiovisual, desenvolve uma política ampla de apoio ao universo audiovisual da cidade de Belo Horizonte, atuando em diversas frentes, da preservação à produção. Como unidade museal, tem a missão primordial de garantir o acesso aos acervos audiovisuais representativos da produção local, trabalhando na perspectiva de sua preservação, pesquisa e divulgação.

O MIS mantém quase 70 mil itens, em reservas climatizadas, com monitoramento 24 horas. Possui uma equipe multidisciplinar formada por técnicos em museologia, conservação história e cinema, que faz o tratamento de registros nos mais diferentes suportes: fílmicos, videográficos, fotográficos, fonográficos, tridimensionais e textuais. Todo esse acervo encontra-se disponível para a consulta. O MIS amplia suas ações, com variada grade de programação que inclui exposições tanto em sua sede, como em vários centros culturais da própria cidade.

A atuação do Museu da Imagem e do Som estendendo-se a outras etapas da cadeia do audiovisual, tais como a produção, a exibição e a formação. Por meio de suas ações educativas e de difusão, o MIS contribui para a formação de profissionais da área de conservação, oferecendo oficinas de preservação de acervos fílmicos, e para a formação de público, com atividades como sessões de cinema comentadas, exibições ao ar livre, palestras e seminários. Essas iniciativas atendem às mais diferentes faixas etárias, do público infantil à terceira idade, passando por pessoas em situação de rua e usuários do sistema municipal de assistência social.

Um dos equipamentos do Museu da Imagem e do Som é o Cine Santa Tereza, que será inaugurado em 2015.

Endereço: Avenida Alvares Cabral, nº 560 – Belo Horizonte
Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Entrada Catraca Livre
Mais informações: (31) 3277-6330


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