Espetáculo de dança ‘ou 9 ou 80’ celebra o funk e o passinho
Com apresentações gratuitas e ao ar livre, o trabalho circula por vários teatros em São Paulo
Até 29 de agosto de 2021
Sábado - Domingo
Sempre às 16h
07 e 08 de agosto: Teatro Paulo Eiró (Santo Amaro)
14 e 15 de agosto: Teatro Alfredo Mesquita (Santana)
21 e 22 de agosto: Teatro Cacilda Becker (Lapa)
28 e 29 de agosto: Teatro Arthur Azevedo (Mooca)
*Retirar ingressos na bilheteria dos teatros a partir das 15h
Recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência não informados pelo próprio organizador do evento
Grátis
O funk e o passinho são os grandes protagonista dos espetáculo de dança “ou 9 ou 80”, que entra em cartaz em São Paulo. O movimento cultural, as danças e as grandes periferias das duas maiores cidades do Brasil serviram de inspiração para o trabalho da Clarín Cia de Dança. As apresentações são gratuitas. Se liga!
A companhia realiza a temporada presencial de “ou 9 ou 80”, com performances gratuitas em áreas externas (estacionamentos) de quatro teatros da cidade de São Paulo. A temporada acontece de 07 a 29 de agosto.
A cada final de semana, um teatro diferente recebe o espetáculo. O primeiro é o Teatro Paulo Eiró (Av. Adolfo Pinheiro, 765 – Santo Amaro) nos dias 07 e 08. Seguido por Teatro Alfredo Mesquita (Av. Santos Dumont, 1770 – Santana), Teatro Cacilda Becker (R. Tito, 295 – Lapa) e Teatro Arthur Azevedo (Av. Paes de Barros, 955 – Mooca). É preciso retirar ingressos a partir das 15h em cada um desses lugares!
A coreografia celebra o funk, desde que surgiu como movimento até a chegada do passinho. A ideia é refletir sobre como os movimentos culturais periféricos retratam tanto temas cotidianos, abismos sociais e desesperança, quanto alegria e criatividade!
O espetáculo traça um paralelo entre Rio e São Paulo ao abordar ações desastrosas de políticas de Segurança Pública nas periferias. A trágica morte de nove jovens em um baile funk em Paraisópolis (SP) e os 80 tiros no carro de uma família em Guadalupe (RJ) são exemplos dessas ações.
As letras do funk embalam a história de vida dos dançarinos das periferias dessas duas cidades. É possível ver as dificuldades destes jovens, que sofrem diariamente com o racismo, a homofobia, a desigualdade social e outros inúmeros acontecimentos que não estão na mídia.
E, mesmo com tantos obstáculos, essas pessoas encontram lugares de inspiração e motivação para seguir a luta diária de viver – e viver da arte e da dança. O espetáculo mostra a potência da dança urbana por meio das letras do funk e dos corpos dos dançarinos.
Os intérpretes e criadores são Iguinho Imperador, Juju ZL, Mario MLK Bros, Pablinho Idd, André Oliveira DB, Yoshi Mhoroox e Yure Idd. Kelson Barros assina a direção artística.
#DicaCatraca: sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado? ❤
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