Site lança primeiro serviço de assinatura de cachaça do Brasil

Criado por três amigos de Campinas, Quintal da Cachaça entrega duas garrafas de cachaça artesanal por 59, 90

Primeiro clube de assinatura do país dedicado à ‘branquinha’, o Quintal da Cachaça surgiu há pouco mais de um mês quando os amigos Thiago Tavares, Giuliana e Roque Wolf decidiram se reunir para uma grande ideia. Desde o dia 13 de setembro, o serviço passou oferecer a entrega de duas garrafas de cachaça artesanal (entre 300 e 400 ml), a um valor mensal de 59,90 reais.

Tudo começou depois que Thiago voltou de Paraty, município do litoral sul do Rio de Janeiro, cuja história está diretamente ligada à produção da cachaça, com seus muitos alambiques. Admirador incondicional da bebida, passou a notar a grande dificuldade para encontrar os rótulos, mesmo quando buscava marcas mais conhecidas.

Empresa é a única do Brasil que leva a cachaça até o consumidor por clube de assinaturas

Sem encontrar o autêntico ‘rabo de galo’ em qualquer bar ou supermercado, ele descobriu  que o problema poderia estar na distribuição, etapa que mais encarece a produção. Da incessante busca surgiu o ‘Quintal da Cachaça’, estruturado para simplificar o processo para quem está, de alguma forma, envolvido com a bebida.

Para quem serve ou para quem toma: uma grande ideia

Para o produtor, isso significa não se preocupar com transporte e divulgação da marca dele; para o assinante, a comodidade de receber em casa duas garrafas de cachaça artesanal e de qualidade.

Cachaça em doses e números

A cachaça é hoje o destilado mais consumido no Brasil e o terceiro no mundo. Para os três sócios, a partir do momento em que se estabeleceu que só poderia ser denominada cachaça a bebida que fosse produzida a partir do mosto fermentado da cana-de-açúcar e em território brasileiro, essas informações ganharam imensa importância.

Hoje, a média de consumo de cachaça anual no Brasil é de 11,5 litros por habitante. Segundo Tavares, estima-se que o mercado da cachaça movimente cerca de 7 bilhões de reais por ano, com apenas 1% de toda a sua produção exportada.