Contra o Zika Vírus: informação, educação e combate ao mosquito transmissor são fundamentais
Os casos de microcefalia e o risco de contaminação pelo Zika vírus estão tirando o sono de muitas famílias no Brasil e no mundo. Dúvidas em relação à prevenção, aos sintomas da doença, ao diagnóstico, ao número de casos no país, contribuem para o clima de insegurança, medo e incerteza que paira no ar.
O Ministério da Saúde estima que cerca de 80% dos focos de reprodução do mosquito transmissor do Zika estão dentro das casas das pessoas, então, para evitar o contágio com o Zika, como ainda não há uma vacina, é preciso mobilizar a população, assim como as autoridades, no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus quando pica, prevenindo sua reprodução.
- Marca brasileira cria roupas com repelente no tecido para bebês
- Zika: confira cartilha com recomendações para prevenir contato com mosquito transmissor
Desde o início desta semana, militares das Forças Armadas e agentes de saúde vêm fazendo um mutirão para eliminar focos do mosquito em 270 municípios do país. A ação, comandada pelo Ministério da Educação, é uma continuidade da campanha do governo contra o Aedes.
Hoje, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou durante sua participação no programa “Bom Dia Ministro” que as escolas são lugares “muito importantes” para se fazer o combate permanente ao mosquito Aedes aeypt, e apresentou a campanha do Ministério, que começa nesta sexta-feira (19) e vai até domingo (21), de mobilização contra o mosquito em escolas e universidades de todo o país.
“Só na rede pública são 220 mil escolas e milhões de salas de aula. Através da sala de aula, mantemos informada a juventude, as crianças, e elas levaram para dentro de casa uma nova atitude”, ressaltou Mercadante.
Mas a população também está se mobilizando e agindo para disseminar informação sobre o mosquito. Um exemplo é a mãe e gestante Juliana Evelyn dos Santos, de Florianópolis, que criou o grupo de discussão e troca de informações Mães contra o Zika vírus no facebook para empoderar as mães a se tornarem agentes de transformação e prevenção em suas comunidades.
“Buscando informações com minha obstetra, soube que poucas gestantes de Florianópolis têm se preocupado com os perigos do zika vírus. Minha própria obstetra só falou por que eu perguntei. Estamos em uma zona livre de transmissão no momento, mas, até quando? ”, disse ela.
O vídeo abaixo traz recomendações para prevenir o contato com o mosquito Aedes, como usar repelente, colocar telas nas janelas de casa e eliminar focos de água parada. Assista:
https://vimeo.com/151703033
Com informações de Globo.com