Ebook discute os desafios de criar os filhos no século XXI

Do nosso parceiro Portal Aprendiz
Por Jéssica Moreira

Para discutir como os pais enfrentam os desafios que perpassam a criação de seus filhos no século 21, a Associação Cultural Casa das Caldeiras, em parceria com a Fundação Itaú Social, convidou diversas famílias para encontros de trocas de experiências. O resultado pode ser conferido no e-book “Manual da Família – A difícil arte de educar no século XXI”. Dividido em quatro capítulos – “Sou Família”, “Eu Sinto”, “Competências e Habilidades Socio-Relacionais” e “Eu Posso” -, o livro traz um histórico das transformações dos modelos familiares nas últimas décadas, assim como reflexões e dicas de como os pais podem participar mais ativamente da vida dos filhos.

Dentre as opções para maior envolvimento entre as famílias, a importância da ocupação da cidade é uma das alternativas. Para a presidenta da Associação Cultural Casa das Caldeiras, Karina Saccomanno Ferreira, a ocupação do espaço urbano por famílias ainda é um movimento em construção que pode ser positivo na criação dos meninos e meninas. Karina defende que, para que haja respeito às diferenças, é preciso estar próximo à elas.

“Uma criança que fica fechada, dentro do condomínio, que não tem acesso a nenhum contexto diferente e fica em um ambiente protegido, [terá dificuldades] de percepção e respeito ao diferente. Fazer passeios de ônibus, usar transporte público, é essencial porque você encontra pessoas diferentes. Se todo mundo tivesse experiências diferentes, seria mais fácil de respeitar o outro, e a cidade proporciona isso.”

Ao folhear o livro, é possível conferir relatos de como estas famílias se dividem no serviço doméstico e os desafios de conciliar a rotina do trabalho com a criação dos pequenos. Segundo Karina, o acolhimento efetivo da família pode também colaborar no processo educativo das crianças. “Há estudos que comprovam que o desempenho na escola está diretamente ligado à capacidades não-cognitivas, de convivência, saber trabalhar coletivamente, e isso é essencial no mundo atual”, aponta.

Durante as oficinas, pais, mães e filhos foram colocados juntos, em dinâmicas que garantiam não apenas a troca entre eles, mas também com as outras famílias presentes, oriundas de diferentes classes sociais, religiões e formatos.

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