Escolas de SP investem em cisternas para lidar com falta de água
Investimentos e criatividade são as ferramentas das escolas da Grande São Paulo para lidar com a falta de água. As cisternas têm sido uma das opções mais procuradas para os estabelecimentos que podem arcar com os custos. Apesar de a água da chuva não ser própria para consumo, as reservas podem ser usadas para garantir a limpeza e o funcionamento dos banheiros.
O Colégio Pio XII, no Morumbi, zona sul paulistana, gastou R$ 1,5 milhão em uma obra para aproveitar a água que cai nos telhados da escola. O prédio mais novo do complexo onde estudam 1,3 mil jovens já foi construído com os equipamentos para captação de água da chuva.
Na Luz, região central da capital, a Escola Estadual Prudente de Moraes também conta com o reforço de uma cisterna que aproveita a água que cai no telhado e no pátio. A instituição é uma das 104 escolas estaduais que contarão com o novo sistema. A rede estadual é composta de 5,3 mil estabelecimentos de ensino.
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Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Olinto Tortorello, em São Caetano do Sul (ABC paulista), alunos e professores trabalharam juntos para uma solução que reduzisse o consumo de água. A ideia tem dado certo e consiste em colocar uma garrafa plástica dentro das caixas das descargas, reduzindo o consumo em um litro por uso. A medida conseguiu diminuir em 6,5 mil litros o consumo diário de 52,5 mil litros.